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Informativo eletrônico - Edição 1955 Sexta-Feira, 01 de julho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção Industrial fica estável em maio

    Economia Internacional

  • China: PMI Industrial recua novamente
  • Zona do Euro: Inflação apresenta ligeira alta e desemprego ligeira queda
  • Reino Unido: PIB cresce 0,4% no primeiro trimestre

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção Industrial fica estável em maio

    Nesta manhã (01/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). De acordo com a publicação, a produção industrial manteve-se estável (0,0%) no mês de maio. O resultado vai de encontro as projeções do mercado (0,1%) e do Depecon/FIESP (0,2%). Vale ressaltar que desde agosto de 2012 a PIM não apresentava três meses consecutivos sem queda. Na comparação com igual período do ano passado, houve declínio de 7,8% (27° queda consecutiva), enquanto que no acumulado de doze meses a retração chega a 9,5%.

    No mês de maio, a produção extrativa apresentou alta de 1,4%, exibindo em doze meses queda de 6,2%. Por sua vez, a indústria de transformação, após dois meses de alta, apresentou recuo 0,6%, acumulando queda de 10,0% em doze meses.

    Dentre as grandes categorias econômicas, Bens de Capital apresentou alta de 1,5%, marcando a quinta taxa positiva consecutiva, no entanto em doze meses acumula forte contração de 26,9%. Por sua vez, a produção de Bens de Consumo variou 0,1% em maio, em decorrência dos resultados opostos dos Bens de Consumo Duráveis (5,6%) e Bens de Consumo Não duráveis (-1,4%). Por sua vez, Bens Intermediários variou negativamente no período (-0,7%).

    Na abertura por atividade, 12 dentre os 24 grupos pesquisados apontaram alta em sua produção. Destaque para o grupo Outros Equipamentos de Transporte (9,5%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (4,8%) e Perfumaria, Sabões, Produtos de Limpeza e de Higiene Pessoal (3,6%). Em oposição a Alimentos (-7,0%) que apresentou o maior peso negativo no resultado.

    Ademais, os resultados da PIM dos últimos três meses serviram de estancamento da queda livre enfrentada pelo setor, fortemente influenciada e antecipada pela melhora nos índices de confiança.

    China: PMI Industrial recua novamente

    A Markit/Caixin divulgou ontem (30/06) o resultado do Índice de Gerência de Compras (PMI) Industrial da China. Segundo a leitura, o Índice chegou a 48,6 pontos em junho, frente a 49,2 pontos registrado no mês anterior, ficando, portanto, cerca de 1,4 ponto abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos).

    A retração no indicador verificada entre maio e junho, sinaliza a deterioração mais acentuada da atividade industrial chinesa. Além da queda no nível de produção, pela terceira vez consecutiva o nível de novos pedidos e de emprego tem recuado gradualmente.

    No mais, apesar do recuo na passagem marginal, em bases trimestrais, o PMI industrial chinês apresentou alta de 1,0 p.p. ao passar para 48,7 pontos, ante 49,1 pontos no primeiro trimestre do ano. O fraco resultado do segundo trimestre não permite descartar o cenário de novas medidas de estimulo por parte do governo chinês.

    Zona do Euro: Inflação apresenta ligeira alta e desemprego ligeira queda

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de ontem (01/07), o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro referentes ao mês de junho. De acordo com relatório, o índice de preços acumulado nos últimos doze meses passou de -0,1% em maio para 0,1% em junho. Já o resultado do CPI do núcleo, que exclui a componente energia, junho registrou uma taxa de 0,9%, ante variação de 0,8% no mês anterior.

    Na abertura por setores, os maiores impactos na inflação vieram em serviços, que aceleraram para a uma taxa de 1,1%, ante 1,0% em maio; seguido por alimentos, álcool e tabaco com 0,9%, mesmo valor do mês anterior; bens industriais não energéticos, com 0,4% ante 0,5% em maio; e os preços da energia, que registrou uma contração de -6,5%, contra -8,1%, registrado no mês anterior.

    A Eurostat divulgou também, na manhã de hoje (01/07), a taxa de desemprego da Zona do Euro referente ao mês de maio. Segundo as informações do relatório, a Zona do Euro (EA19) registrou uma taxa de desemprego de 10,1% no quinto mês deste ano, inferior ao apresentado em abril 10,2%. O resultado atual está cerca de 0,9p.p. abaixo do apresenta em maio de 2015, sendo esta leitura a menor desde julho de 2011.

    Com relação ao estado membros, entre os países que compõem o Big Four (maiores economias do bloco), já levando em consideração os ajustes sazonais, a Alemanha registrou 4,1% de desemprego em maio, a França apresentou 9,9%, a Itália 11,5%, e a Espanha registrou 19,8% - segundo pior resultado do bloco, ficando atrás apenas da Grécia que em maio exibiu uma taxa de desemprego de 24,1%.

    Reino Unido: PIB cresce 0,4% no primeiro trimestre

    Foi divulgado na manhã de ontem (30/06), pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido, o resultado final do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido para o primeiro trimestre de 2016. De acordo com a publicação, o PIB britânico entre os meses de janeiro e março apresentou um crescimento de 0,4% comparado ao último trimestre de 2015, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado o PIB do país registra o décimo terceiro trimestre consecutivo de alta, iniciada no primeiro trimestre de 2013.

    Na comparação com os primeiros três meses de 2015, o PIB atual apresentou aumentou 2,0%, uma revisão para baixo de 0,1 p.p em relação à estimativa publica anteriormente.

    Após o referendo do último dia 23 de junho, que optou pela saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), o mercado passará a acompanhar com mais atenção a economia do Reino Unido e de seus parceiros comerciais. Os índices de confiança de toda Europa ainda não captaram o efeito do referendo pelo fato das pesquisas terem encerrado antes do evento. Assim, nos próximos meses teremos com mais clareza como estão respondendo as confianças dos empresários e consumidores da região.

     
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