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Informativo eletrônico - Edição 1958 Quarta-Feira, 06 de julho de 2016
 

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Economia Brasileira

  • FGV: Redução do ritmo de deterioração no mercado de trabalho
  • PMI: Recessão da economia brasileira perde intensidade em junho

    Economia Internacional

  • OCDE: Inflação dos países desenvolvidos permanece estável
  • Markit: Atividade econômica global apresenta fraco crescimento no segundo trimestre

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Redução do ritmo de deterioração no mercado de trabalho

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (06/07), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de junho. Segundo a leitura, o índice cresceu 3,5% e atingiu 82,2 pontos, atingindo assim, o maior nível desde abril de 2014. Este foi o quarto mês seguido de alta no indicador, sinalizando atenuação do ritmo de queda do número de pessoas ocupadas na economia brasileira nos próximos meses.

    Com relação ao Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), houve uma queda de 1,9% em junho, totalizando 97,6 pontos. Considerando médias móveis trimestrais, o ICD mostra estabilidade no mês em questão.

    Dentre os componentes analisados, as pesquisas apontaram melhora nos indicadores que mensuram o ímpeto de contratações nos próximos três meses, a situação dos negócios para os próximos seis meses e na percepção de facilidade de se conseguir emprego.

    PMI: Recessão da economia brasileira perde intensidade em junho

    O Instituto Markit divulgou ontem (05/07) o Índice de Gerência de Compra (PMI) Composto do Brasil referente ao mês de junho. O PMI Composto (que abrange a indústria e o setor de serviços) registrou alta na comparação com o mês anterior, variando de 38,3 pontos em maio para 42,3 pontos em junho. O resultado ainda indica queda na atividade (por estar abaixo dos 50,0 pontos), embora seja a mais fraca registrada desde janeiro. Em termos trimestrais, o PMI Brasileiro recuou de 41,7 pontos no primeiro trimestre para 39,9 nesta leitura, sinalizando uma contração mais forte no período.

    A queda da atividade do setor de serviços diminuiu em junho, visto que o PMI do setor passou de 37,3 para 41,4 pontos. Embora tenha melhorado, o setor encontra-se em retração pelo décimo sexto mês consecutivo.

    Por fim, o nível de empregos novamente registrou queda em junho, alongando a sequência atual de cortes de vagas pelo décimo sétimo mês seguido.

    OCDE: Inflação dos países desenvolvidos permanece estável

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou ontem (05/07) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente aos seus países-membros. Segundo consta na publicação, no mês de maio, a taxa de inflação anual permaneceu pela terceira vez consecutiva em 0,8%. Por sua vez, na análise do núcleo de inflação (excluídos itens mais voláteis, como alimentos e energia) a inflação anual aumentou 0,1 p.p., totalizando 1,9%

    Na passagem mensal, os preços acumulados em doze meses, de alimentos variaram 0,4%, após alta de 0,1% em abril. Ao passo que energia, continua em forte deflação, ao passar de uma queda de 7,8% para 8,1%.

    No mesmo período, os países da Zona do Euro, registraram deflação de -0,1%, ante -0,2% no mês anterior. Na Alemanha passou de -0,1% para 0,1%. Já nos Estados Unidos os preços desaceleraram (de 1,1% para 1,0%). Por sua vez, no Reino Unido a inflação permaneceu em 0,3%.

    Por fim, a China (que não é membra mas tem seus índices acompanhados pela organização) o nível de preços acumulado nos últimos doze meses passou de 2,3% para 2,0%.

    Markit: Atividade econômica global apresenta fraco crescimento no segundo trimestre

    Na última terça-feira (06/07) o Instituto Markit e o J.P. Morgan, em associação com a ISM e o IFPSM, divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global Composto do mês de junho. De acordo com o relatório, a atividade econômica mundial permaneceu expansão em junho similar à verificada em maio, registrando 51,1 pontos e mantendo-se abaixo de sua média de longo prazo pelo décimo mês seguido. Na passagem trimestral, o PMI Global passou de 51,1 pontos nos primeiros três meses do ano para 51,2 no segundo trimestre, também denotando estabilidade no ritmo de expansão nesta métrica.

    A economia mundial, com os resultados apresentados, registrou o seu mais fraco crescimento de novas encomendas desde o final de 2012. O resultado medíocre impactou novamente no mercado de trabalho, com forte desaceleração das contratações (menor resultado para junho dos últimos três anos).

    O setor de serviços vem mostrando desempenho melhor do que o setor industrial, embora ambos estejam crescendo abaixo do esperado.

    Por fim, a indústria exibiu expansão nos Estados Unidos, na Zona do Euro, China, Reino Unido, Índia e Rússia. Dentro da Zona do Euro, as expansões ocorridas na Alemanha, Itália, Espanha e Irlanda, compensaram a contração registrada na França (segunda maior economia do bloco). Quanto ao Brasil e o Japão, foram registradas novas quedas na atividade do setor.

     
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