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Informativo eletrônico - Edição 1959 Quinta-Feira, 07 de julho de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo recua em maio
  • FGV: IGP-DI acelera novamente
  • Anfavea: Produção de veículos registra forte alta em junho

    Economia Internacional

  • EUA: Atividade econômica melhora em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo recua em maio

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (07/07), os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de maio. Segundo o relatório, já descontadas as influências sazonais, foi registrada queda na produção industrial nacional em 8 dos 14 locais pesquisados.

    Vale destacar as fortes expansões registradas por Amazonas (16,2%) e Rio Grande do Sul (4,4%) e as acentuadas retrações do Paraná (-3,5%) e Goiás (-2,3%). Por sua vez, o estado do Rio de Janeiro registrou contração de 0,1%, enquanto São Paulo, (após dois meses de alta) apresentou variação negativa de 1,6%, acumulando em doze meses, respectivamente, -9,1% e -11,5%. O resultado paulista veio em linha com o esperado pelo Depecon/FIESP (-1,7%).

    Na comparação com maio de 2015, a produção industrial recuou 7,8%, tendo 12 regiões apresentado resultados negativos. Nesta base de comparação, São Paulo, apresentou perda de sua produção em 5,8%.

    No que tange, a média móvel trimestral para o setor industrial brasileiro, o índice relativo ao trimestre findo em maio apresentou alta de 0,6%, interrompendo assim, a trajetória de queda iniciada em outubro de 2014.

    FGV: IGP-DI acelera novamente

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,63% em junho, ante 1,13% em maio, segundo dados divulgados nesta manhã (07/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 2016, o nível de preços acumula alta de 6,02%, enquanto que em 12 meses, o IGP-DI registrou aumento de 12,32%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 2,10% em junho, acima do registrado no mês de maio (1,49%). Na abertura por estágios de processamento, apenas o grupo Bens Intermediários acelerou, ao passar de 1,08% para 1,36%. Por sua vez, Matérias-Primas Brutas apresentou inflação no período de 2,22%, após variação de 3,58% no mês anterior. Já os Bens Finais subiram 2,10% em junho, frente a alta de 1,49% em maio.

    Com relação a origem de processamento, os produtos agrícolas variaram 5,58% em junho. No mês de maio essa taxa havia ficado em 3,31%. Já os preços dos produtos industriais variaram 0,71%, a mesma registrada no mês passado.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), passou de 0,64% para 0,26%. Esta desaceleração decorre do decréscimo nas taxas de variação de seis das oito classes de despesa que compõem o índice.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,93%, contra 0,08% no mês passado. Quanto ao índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação apontada foi de 0,23%, ante taxa de variação de 0,07% registrado em maio. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 0,09%, para 3,43%.

    Anfavea: Produção de veículos registra forte alta em junho

    A ANFAVEA divulgou ontem (07/07), os resultados da produção de veículos no mês de junho. De acordo com relatório publicado, a produção nacional e autoveículos registrou uma alta surpreendente na comparação com maio, passando de uma queda de 3,0% para uma expansão de 14,3%. Na comparação interanual, a variação registrada foi de 2,4%.

    Na abertura por categorias, os automóveis apresentaram alta de 10,2% na comparação mensal, já a produção de veículos comerciais leves registrou a acentuada alta de 38,7% em junho na comparação com maio. Quanto a produção de ônibus, o setor também teve elevada alta em junho, registrando uma variação de 26,0%, enquanto a produção de caminhões exibiu um crescimento de 9,7% na comparação mensal.

    EUA: Atividade econômica melhora em junho

    Foi divulgado ontem (06/07), pelo instituto Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) composto dos Estados Unidos referente ao mês de junho. De acordo com o relatório, já descontadas as influências sazonais, o índice do mês atingiu o patamar de 51,2 pontos, superior ao registrado em maio (50,9 pontos), sinalizando assim, uma nova expansão marginal da economia americana. Apesar do ligeiro crescimento, o índice ainda ficou bem abaixo da média pós crise.

    O PMI de Serviços fechou junho registando 51,4 pontos ante 51,3 pontos apresentado no mês anterior, já considerando os ajustes sazonais. O destaque ficou com uma aceleração dos novos pedidos ao maior ritmo desde o início de 2016, muito embora o ritmo de criação de empregos esteja aquém daquele verificado recentemente.

    Por fim, a despeito da alta de junho, o PMI trimestral do país sugere um resultado moderado no segundo trimestre do ano, com o crescimento da economia ficando similar ao verificado nos primeiros três meses do ano, ou seja, por volta de 1,0% (em termos anualizados). Tal resultado, somado ao aumento do risco global após o resultado do Brexit, aumentou as apostas quanto ao adiamento da continuidade da elevação dos juros americanos este ano (tendo ainda uma remota chance de ocorrer em dezembro).

     
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