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Informativo eletrônico - Edição 1960 Sexta-Feira, 08 de julho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Inflação desacelera em junho
  • IBGE estima safra 8,4% menor que em 2016

    Economia Internacional

  • EUA: Forte geração de emprego em junho
  • Reino Unido: Produção industrial recua em maio

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: Inflação desacelera em junho

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (08/07) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a leitura, a inflação registrou alta de 0,35% em junho, resultado abaixo do aferido em maio (0,78%), lembrando que há forte sazonalidade baixista no meio do ano. Com tal resultado o primeiro semestre do ano fechou com uma variação de 4,42%, valor bem abaixo dos 6,17% registrados em igual período de 2015. No que tange aos últimos doze meses, a inflação desacelerou de 9,32% para 8,84%, ante 9,32.

    Dentre as classes de despesas abrangidas pela pesquisa, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram desaceleração na passagem de maio para junho.

    O grupo Comercializáveis registrou alta de 0,56% em junho, após alta de 0,71% no mês anterior. Ao passo que o grupo Não Comercializáveis apontou variação de 0,23% no mês, frente 0,48% em maio. No acumulado em doze meses, estes seguimentos variaram, respectivamente, 9,40% e 7,75%.

    Por sua vez, quando consideramos o núcleo de inflação (índice que se retira itens mais voláteis, como o de alimentação, por exemplo), o IPCA passou de 0,98% em maio para 0,39% em junho, desacelerando nos últimos doze meses de 8,23% para 7,70%.

    Por fim, dentro os aos índices regionais, a região metropolitana de Belo Horizonte registrou a maior variação ao apresentar 0,66%, seguido por Belém (0,52%), Campo Grande (0,45%) e São Paulo (0,41%). Quanto as regiões que exibiram as menores variações, estão Porto Alegre (-0,02%), Curitiba 0,09% e Brasília (0,11%).

    IBGE estima safra 8,4% menor que em 2016

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem (07/07) através de seu Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), a estimativa de junho para a safra de grãos brasileira neste ano. De acordo com a publicação, a safra deve encolher 8,4% em relação à obtida em 2015, totalizando 191,8 milhões de toneladas, em uma área de 57,5 milhões de hectares (0,1% menor do que em 2015).

    A perspectiva para a produção dos três principais itens da safra de grãos brasileira para este ano – soja, arroz e milho – (que juntos equivalem a 92,4% do que é produzindo no país), é de contração de 0,6%, 12,2% e 18,0%, respectivamente.

    Com relação as regiões produtoras, destaque para a participação na produção total do Centro-Oeste (41,6%), seguido das regiões Sul (38,7%); Sudeste (10,3%), Nordeste (6,1%) e Norte (3,3%). Já na abertura por estado, Mato Grosso é o principal produtor nacional de grãos, respondendo por 24,9% do total produzido.

    EUA: Forte geração de emprego em junho

    De acordo com dados divulgados nesta manhã (08/07) pelo Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos, a taxa do desemprego do país passou de 4,7% para 4,9% no mês de junho, já descontados os efeitos sazonais.

    Por outro lado, o mercado de trabalho apresentou forte recuperação, com a criação de 287 mil postos de trabalho em junho, após elevação de 11 mil vagas em maio. Houve aumento nos profissionais, principalmente, em hospitais e serviços de lazer (+59 mil), áreas de saúde e assistência social (+58 mil) e atividades financeiras (+16 mil).

    Ainda de acordo com o relatório, o número de pessoas desempregadas aumentou em 347 mil, totalizando 7,8 milhões de pessoas. O setor de mineração é um dos que têm sofrido as maiores perdas de vagas nos últimos meses. Em junho, o número recuou em 6 mil postos de trabalho.

    Com relação ao setor privado, os dados apontam criação de 265 mil vagas, após queda de 6 mil postos em maio. Para fins de comparação, o Instituto ADP dos Estados Unidos informa criação de 172 mil vagas (sazonalmente ajustado), sendo 95 mil destas em empresas de pequeno porte. Já o setor industrial apresentou retração de 36 mil postos no mesmo período.

    Assim, apesar da melhora nos indicadores de emprego, a elevação da taxa de juros americana ainda é incerta, tendo em vista o nível abaixo do esperado da inflação cheia do país (a despeito do núcleo ter atingido o objetivo) e os últimos acontecimentos mundiais, como o Brexit e as consequentes oscilações no mercado financeiro.

    Reino Unido: Produção industrial recua em maio

    Na tarde de ontem (08/06) a ONS (Office for National Statistics) divulgou os resultados da produção industrial do Reino Unido, referentes ao mês de maio. Segundo o relatório, na passagem de abril para maio, a produção industrial registrou queda de 0,5%, atingindo três dos quatro principais setores.

    Na comparação interanual, o nível de produção em maio foi 1,4% maior do que o nível de maio de 2015 e 3,2% superior ao registrado em 2014. A Indústria de Transformação exibiu crescimento de 1,7% frente a igual período do ano anterior.

     
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