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Informativo eletrônico - Edição 1962 Terça-Feira, 12 de julho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo recuam em maio
  • Brasil: Perspectivas de negócios apontam para melhora no próximo ano

    Economia Internacional

  • EUA: Condições de Mercado de Trabalho registra leve avanço em junho
  • Alemanha: Inflação volta a acelerar em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas no varejo recuam em maio

    Nesta manhã (12/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O volume de Vendas no Varejo, em seu conceito restrito, recuou 1,0% na passagem de abril para maio, na série com ajuste sazonal. O resultado mensal, surpreendeu negativamente tanto as expectativas do mercado, quanto as do Depecon/FIESP. Em doze meses, a atividade acumula queda de 6,5%.

    Por sua vez, o volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção - apresentou contração de 0,4% no mês de maio, livre de influências sazonais. No acumulado de doze meses, a retração é de 9,7%.

    Dentre os dez grupos de atividades abrangidos pela pesquisa, sete exibiram resultados negativos na passagem mensal, sendo as maiores contrações verificadas nos itens Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), seguido de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,4%).

    Com relação aos resultados regionais, 23 Unidades da Federação apresentaram retrações em seus volumes de vendas, com destaque para a queda verificada em Roraima (-6,0%) e Pará (-5,0%). Por sua vez, São Paulo apresentou queda de 1,2% entre abril e maio.

    Assim, os dados de maio ainda demonstram fraqueza no setor varejista, respondendo a crescente taxa de desemprego e a queda da renda.

    Brasil: Perspectivas de negócios apontam para melhora no próximo ano

    NA Markit Economics divulgou no último domingo (10/07) a sua pesquisa relacionada às Perspectivas de Negócios do Brasil no mês de junho. Segundo o relatório publicado, a confiança empresarial melhorou de forma substancial no país. A pesquisa apontou que as expectativas melhores de novos pedidos podem levar as empresas a ampliarem a produção e a criação de empregos no próximo ano.

    Na abertura por setores, a confiança é maior tanto na indústria, cuja parcela de entrevistados que se mostra mais otimista subiu de 23,0% para 57,0%, quanto para o setor de serviços (de 19,0% para 43,0%). Com relação as perspectivas de novos negócios nos próximos 12 meses, também houve um crescimento em ambos os segmentos.

    No que tange aos empregos no setor privado, as empresas brasileiras planejam contratar ao longo do próximo ano, revertendo as previsões de cortes aferidas na pesquisa anterior. Por sua vez, as intenções de contratação são maiores nos setores industriais do que no de serviços.

    O relatório atual prevê expectativas de melhores condições econômicas, com recuperação na demanda e no otimismo, no entanto, o elevado desemprego do país, o alto patamar inflacionário, dentro outros fatores, são vistos como ameaças na continuidade destas perspectivas.

    EUA: Condições de Mercado de Trabalho registra leve avanço em junho

    O FED (Federal Reserve) divulgou ontem (11/07) seu Índice de Condições de Mercado de Trabalho (Labor Market Conditions Index – LMCI) referente ao mês de junho. Segundo o relatório, o índice registrou -1,9 ponto, frente à -3,6 pontos em maio. Vale ressaltar que leituras positivas indicam melhora na atividade, enquanto índices negativos indicam que a atividade está se deteriorando. O LMCI mede a força do mercado de trabalho dos Estado Unidos. O índice é derivado de 19 indicadores do mercado de trabalho, dentro os quais, taxa de desemprego, folha de pagamento, contratações e demissões.

    Por fim, convém registrar que o Índice de Condições de Mercado de Trabalho teve sua série histórica iniciada em 1976, tendo sua máxima registrada em setembro de 1983, atingindo 28,50 pontos e seu recorde de baixa em maio de 1980 (-43,60 pontos).

    Alemanha: Inflação volta a acelerar em junho

    O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou nesta manhã (12/07), o resultado final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de junho. De acordo com o relatório publicado, a inflação no país aumentou 0,1% na passagem de maio para junho. Por sua vez, no acumulado em doze meses a inflação alemã acelerou para 0,3%.

    As principais razões apontadas para o aumento de preços na passagem de um mês para o outro estão relacionadas ao preço de energia (1,2%). Comparando a maio, os preços subiram tanto para o óleo de aquecimento (5,2%) quanto para os combustíveis (2,7%), fato já ocorrido nos meses anteriores. Já o preço dos alimentos e bebidas não alcoólicas tiveram deflação (-0,4%), o mesmo ocorreu com vestuários e calçado (-3,3%).

     
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