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Economia Brasileira

• IGP-10: Preços ao produtor continuam puxando inflação

Economia Internacional

• China: PIB avança 6,7% no segundo trimestre
• EUA: Inflação acelera em junho
• Zona do Euro: Inflação acelera em junho

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira

IGP-10: Preços ao produtor continuam puxando inflação

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (15/07) o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referente ao mês de julho. De acordo com a publicação, o índice variou 1,06% no mês em questão, frente 1,42% em junho. Por sua vez, a taxa acumulada no ano até o sétimo mês foi de 6,45% e em 12 meses há uma alta de 12,18%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) variou 1,23% em julho, ante 1,89% no mês anterior. Na abertura por estágios de processamentos, os Bens Finais cresceram 2,67%, ante 0,51% em junho, os Bens Intermediários variaram 0,74%, contra 1,26% no mês anterior e as Matérias-Primas Brutas registraram variação de 0,09%, ante 4,23% em junho.

Na abertura do IPA por origem de processamento, os Produtos Agropecuários apresentaram desaceleração em julho (de 4,91% para 3,32%). Já os produtos Industriais variaram 0,37% no mês em questão, após alta de 0,70% em junho. Tais setores acumulam alta de 31,20% e 8,27% em 12 meses, respectivamente.




O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,27% no período, ante 0,49% em junho. Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação, sendo a mais significativa o grupo Habitação (de 0,84 para 0,31%). Também houve decréscimo em: Saúde e Cuidados Pessoais (0,98% para 0,53%), Despesas Diversas (2,58% para 0,56%), Vestuário (0,71% para -0,05%), Transportes (-0,25% para-0,33%) e Comunicação (0,28% para 0,06%).?



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de 0,49% para 1,76% em julho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,23%. Por sua vez, o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou elevação de 3,10%. Em junho este índice havia sido de 0,81%.

China: PIB avança 6,7% no segundo trimestre

O Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) da China divulgou nesta manhã (15/07) a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2016. De acordo com a publicação, a economia chinesa cresceu 6,7% no segundo trimestre do ano, em relação a igual período do ano passado. Na comparação com os primeiros três meses do ano, o PIB avançou 1,8%.

Vale destacar a expansão em investimento em ativos fixos (9,0%) e o consumo das famílias (10,3%). Por sua vez, a produção industrial variou 6,0%. Com relação ao setor externo, as exportações subiram 3,3%, enquanto as importações recuaram 2,1%.

No mais, os estímulos monetários e fiscais adotados recentemente tem surtido algum efeito na frenagem da rápida desaceleração que o país vinha apresentando, podendo ficar dentro da meta estipulada para o crescimento deste ano (6,5%).



EUA: Inflação acelera em junho

Nesta manhã (15/07), a Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de junho. Segundo o relatório, a inflação, livre de influências sazonais, apresentou alta de 0,2% no período, acumulando variação de 1,0% nos últimos doze meses.

O resultado mensal reflete principalmente a alta apresentada pelo item Energia (1,3%), uma vez que os preços dos alimentos recuaram 0,3%. No acumulado de doze meses, por outro lado, estes grupos apresentaram variação de -9,4% e de 0,3%, respectivamente. 

Por fim, quando excluídos os itens mais voláteis (alimentos e energia), a inflação americana também subiu 0,2% no mês de junho, mas acelera para 2,3% no acumulado de doze meses, em linha com a meta estipulada pelo Fed (2,0%). Este resultado, juntamente com os últimos dados de atividade econômica e nível de desemprego sinalizam uma economia mais fortalecida, mas as incertezas nos mercados internacionais (sobretudo após o Brexit) ainda fortalecem as apostas do adiamento da retomada da elevação dos juros americanos.



Zona do Euro: Inflação acelera em junho

Na manhã de hoje (15/07), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) final da Zona do Euro referente ao mês de junho. De acordo com relatório, o índice de preços acumulado nos últimos doze meses passou de uma deflação de 0,1% em maio para uma alta de 0,1% em junho. No mesmo período do ano anterior, a taxa de inflação havia ficado em 0,2%.

Na abertura por setores, os maiores impactos positivos da inflação na região vieram de restaurantes e cafés (0,11 p.p), dos alugueis e preços do tabaco (ambos com 0,06 p.p). Em contrapartida, combustíveis para transportes (-0,41 p.p), óleo de aquecimento (-0,16 p.p) e gás (-0,13 p.p), foram responsáveis pelos maiores impactos negativos do mês.

Com relação a inflação dos países que compõem o Big-four (quatro maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha apresentou taxa anual de 0,2% em junho, a França registrou 0,3%, a Itália -0,2% e Espanha -0,9%.

Por fim, as maiores inflações do bloco foram verificadas na Bélgica (1,8%), Malta (1,0%) e Portugal (0,7%). Já as menores foram registradas no Chipre (-2,0%) e na Eslováquia (-0,7%).