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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• Focus: Crescimento esperado para 2017 continua aumentando
• FIESP/CNI: Índice de Confiança do industrial paulista avança em julho

Economia Internacional

• EUA: Produção industrial recua no segundo trimestre do ano

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira

Focus: Crescimento esperado para 2017 continua aumentando

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta manhã (18/07), o seu Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o relatório, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 passaram de -3,30% para -3,25%, mostrando redução da recessão esperada para o ano. Já as projeções para o ano de 2017 voltaram a melhorar, passando de 1,00% para 1,10%.




O boletim desta semana mostra que as expectativas do IPCA se mantiveram estáveis em 2016 (7,26%). Quanto ao ano de 2017, as projeções passaram de 5,40% para 5,30%, patamar ainda distante da meta (4,5%). Com relação aos preços administrados, há estabilidade nas projeções de 2016 e 2017, ficando respectivamente em 6,70% e 5,50%.?



As expectativas em relação à Selic também permaneceram estáveis para 2016 e 2017 (13,25% e 11,00%, respectivamente). No que tange a taxa de câmbio, o relatório registou uma sutil variação que foi de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,39 no ano de 2016. Já no ano de 2017, as projeções passaram de R$/U S$ 3,55 para R$/US$ 3,50.



Em relação ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial passou de US$ 50,44 bilhões para US$ 50,52 bilhões para este ano, refletindo um arrefecimento da recessão esperada para a economia. Para 2017, o superávit chegou a US$ 49,94 bilhões, após estimativa de US$ 49,88 bilhões na leitura precedente. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente permaneceram em US$ 15,00 bilhões para 2016 pela quarta semana seguida e para o próximo ano o déficit passou de US$ 15,09 bilhões para US$ 19,95 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estima um recuo de -5,95% em 2016. Para 2017, as expectativas apontam um avanço 0,77%, superior à registrada na semana anterior (0,67%).



FIESP/CNI: Índice de Confiança do industrial paulista avança em julho

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na última sexta-feira (15/07) o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). De acordo com a publicação, o índice atingiu 47,3 pontos no mês de julho, frente a 45,7 pontos em junho. Apesar da alta, o ICEI continua abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos).

A FIESP/CNI divulgou na mesma data (15/07), o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). Segundo a leitura, o indicador chegou a 45,9 pontos no mês de julho, ante 44,5 pontos no mês passado. Esta foi a quarta alta consecutiva do indicador, entretanto este também permanece abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos).
Dentre os componentes avaliados no ICEI-SP, destaque para a melhora no índice de Condições da Economia Brasileira (de 29,1 para 46,4 pontos). Por sua vez, o indicador de expectativas para os próximos seis meses apresentou ligeira alta, ao passar de 49,8 para 49,9 pontos.

Assim, embora o ICEI-SP tenha apresentado melhora na passagem mensal, este é o trigésimo quarto mês em nível de pessimismo, indicando ainda um cenário adverso para os empresários do setor.

EUA: Produção industrial recua no segundo trimestre do ano

Na sexta-feira (15/07) o Federal Reserve (FED – Banco Central americano) apresentou os resultados da produção industrial dos Estados Unidos. Na leitura referente ao mês de junho, o setor exibiu alta de 0,6% em sua produção, ante retração de 0,3% no mês de maio (na série com ajuste sazonal).



A produção da indústria de transformação aumentou 0,4% na passagem de maio para junho, por sua vez, a indústria extrativa apresentou retração de 0,2%. Já o setor de utilidades (SIUP) expandiu sua produção em 2,4% no mesmo período.

Dentre as categorias de uso, vale mencionar a alta na produção de bens de consumo (1,1%) e a contração na produção de bens de construção (-0,8%). Por sua vez, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da indústria americana subiu 0,5p.p. na passagem mensal, atingindo 75,4%, mas ficando 4,6p.p. abaixo de sua média histórica.

Por fim, com o resultado de junho, a produção industrial americana recuou 0,3% no segundo trimestre de 2016, frente ao trimestre imediatamente anterior, sendo esta a terceira queda trimestral consecutiva.