
IBGE: IPCA-15 mensal acelera em julho
Na manhã de hoje (21/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o IPCA-15 referente ao mês de julho. De acordo com o relatório, a inflação foi de 0,54% no mês em questão, ante 0,40% registrado em junho. Com o resultado, o acumulado do ano ficou em 5,19%, consideravelmente abaixo dos 6,90% que havia sido registrado no mesmo período de 2015. Quanto ao acumulado em doze meses, o índice ficou em 8,93%, desacelerando levemente frente ao resultado anterior (8,98%).

Na abertura por classe de despesas, os alimentos registraram alta de 1,45%, Saúde e Cuidados Pessoas 0,56%, Educação variou 0,10%, Despesas Pessoas 0,52%, Habitação 0,04%, Transportes 0,17%, Artigos de Residência 0,27%, Comunicação se manteve estável 0,00% e Vestuário -0,08%.?

A taxa de variação dos Preços administrados passou de 0,63% em junho para -0,10% em julho. Já os Preços livres exibiram variação de 0,75%, após registrar variação de 0,33% no mês precedente.

Quando excluímos os itens mais voláteis (como os preços dos alimentos, por exemplo), avaliando apenas o núcleo da inflação, verificamos desaceleração de 8,00% para 7,65% no acumulado em doze meses do IPCA.

Por fim, com relação aos índices regionais, Goiânia apresentou a maior alta marginal (0,91%), enquanto Porto Alegre registrou a menor variação (0,20%). Por sua vez, os preços em São Paulo variaram 0,60%, ante 0,36% no mês de junho, acumulando em doze meses 9,05%.
FUNCEX: Termos de troca aumenta 7,0% no segundo trimestre
A Fundação Centro de Comércio Exterior (FUNCEX) divulgou ontem (20/07) os resultados do comércio exterior brasileiro. Segundo o relatório, o volume em quantum exportado recuou 9,8% entre maio e junho, ao passo que as importações cresceram 7,3%, após ajustes sazonais.
Na comparação interanual, tanto as exportações, quanto importações caíram (7,4% e 6,1%, respectivamente). No mesmo período, houve forte queda em ambos os preços - enquanto os preços das exportações caíram 7,7%, o das importações recuaram 10,1%. A expressiva queda das importações pode ser explicada, em grande parte, pela contração da renda doméstica.
Ainda assim, na passagem do primeiro para o segundo trimestre, os termos de troca (relação entre os preços das exportações e das importações) apresentaram forte avanço, ao expandir 7,0%, frente a queda de 3,1%, observada no trimestre anterior. Este resultado deve-se principalmente a alta nas cotações de produtos básicos.

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