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Informativo eletrônico - Edição 1969 Quinta-Feira, 21 de julho de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 mensal acelera em julho
  • FUNCEX: Termos de troca aumenta 7,0% no segundo trimestre

Economia Internacional

  • EUA: Tendência da atividade econômica melhora em junho
  • Zona do Euro: Confiança do Consumidor mantem queda em julho

Dados da Economia Brasileira




IBGE: IPCA-15 mensal acelera em julho

Na manhã de hoje (21/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o IPCA-15 referente ao mês de julho. De acordo com o relatório, a inflação foi de 0,54% no mês em questão, ante 0,40% registrado em junho. Com o resultado, o acumulado do ano ficou em 5,19%, consideravelmente abaixo dos 6,90% que havia sido registrado no mesmo período de 2015. Quanto ao acumulado em doze meses, o índice ficou em 8,93%, desacelerando levemente frente ao resultado anterior (8,98%).



Na abertura por classe de despesas, os alimentos registraram alta de 1,45%, Saúde e Cuidados Pessoas 0,56%, Educação variou 0,10%, Despesas Pessoas 0,52%, Habitação 0,04%, Transportes 0,17%, Artigos de Residência 0,27%, Comunicação se manteve estável 0,00% e Vestuário -0,08%.?





A taxa de variação dos Preços administrados passou de 0,63% em junho para -0,10% em julho. Já os Preços livres exibiram variação de 0,75%, após registrar variação de 0,33% no mês precedente.



Quando excluímos os itens mais voláteis (como os preços dos alimentos, por exemplo), avaliando apenas o núcleo da inflação, verificamos desaceleração de 8,00% para 7,65% no acumulado em doze meses do IPCA.

Por fim, com relação aos índices regionais, Goiânia apresentou a maior alta marginal (0,91%), enquanto Porto Alegre registrou a menor variação (0,20%). Por sua vez, os preços em São Paulo variaram 0,60%, ante 0,36% no mês de junho, acumulando em doze meses 9,05%.

 

FUNCEX: Termos de troca aumenta 7,0% no segundo trimestre

A Fundação Centro de Comércio Exterior (FUNCEX) divulgou ontem (20/07) os resultados do comércio exterior brasileiro. Segundo o relatório, o volume em quantum exportado recuou 9,8% entre maio e junho, ao passo que as importações cresceram 7,3%, após ajustes sazonais.

Na comparação interanual, tanto as exportações, quanto importações caíram (7,4% e 6,1%, respectivamente). No mesmo período, houve forte queda em ambos os preços - enquanto os preços das exportações caíram 7,7%, o das importações recuaram 10,1%. A expressiva queda das importações pode ser explicada, em grande parte, pela contração da renda doméstica.

Ainda assim, na passagem do primeiro para o segundo trimestre, os termos de troca (relação entre os preços das exportações e das importações) apresentaram forte avanço, ao expandir 7,0%, frente a queda de 3,1%, observada no trimestre anterior. Este resultado deve-se principalmente a alta nas cotações de produtos básicos.






EUA: Tendência da atividade econômica melhora em junho

O Federal Reserve (FED) divulgou nesta manhã (21/07) os dados referentes ao Índice de Atividade Nacional (CFNAI). De acordo com a publicação, o indicador registou +0,16 ponto em junho, ante -0,56 ponto em maio. A melhora no indicador resulta da variação positiva em três dos quatro componentes do índice e reflete pressão inflacionária moderada.

Os indicadores que mensuram a produção contribuíram com a alta do CFNAI em +0,18 ponto, após contribuição negativa de 0,29 ponto em maio.  Por sua vez, os indicadores de emprego passaram de -0,14 para +0,06 ponto. Os indicadores de vendas, pedidos e estoques tiveram peso neutro em junho, tendo em maio registrado -0,04 ponto. Já o indicador relativo a consumo e habitação registrou contribuição de -0,08 ponto, a mesma apontada no mês precedente.

Por fim, a melhora na tendência sugere um cenário econômico mais consolidado, juntamente com o maior dinamismo no mercado de trabalho e a convergência do núcleo de inflação com a estipulada pelo Fed.

Zona do Euro: Confiança do Consumidor mantem queda em julho

A Comissão Europeia (EC) divulgou ontem (20/06) o resultado prévio da Confiança do Consumidor da União Europeia referente ao mês de julho. De acordo com a publicação, o índice da Zona do Euro variou 0,7 pontos na passagem de junho para julho, passando de -7,3 para -7,9 pontos. Já a União Europeia, por sua vez, apresentou uma variação ainda maior (-1,8 pontos), passando de -5,8 para -7,6 pontos.

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As quedas registradas podem ser reflexo, entre outras coisas, do ambiente de incertezas gerado após a decisão pela saída do Reino Unido da União Europeia. Pode-se perceber que a queda registrada na passagem de junho para julho na união foi superior ao apresentado na zona, cujo o Reino Unido não fazia parte.


Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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