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Economia Brasileira

• CAGED: mercado de trabalho perde 91.032 vagas em junho
• FGV: IGP-M registra alta 0,18% em julho

Economia Internacional

• Alemanha: Taxa de desemprego permanece estável e inflação tem ligeira alta
• Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança em julho

Dados da Economia Brasileira

CAGED: mercado de trabalho perde 91.032 vagas em junho

Ontem (27/07) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Segundo a leitura, foram fechados 91.032 postos de trabalho no mês de junho, o que representa uma queda de 0,23% no nível de empregos formais no país. Em 2016, já foram fechadas 531.765 vagas.

Por sua vez, a Indústria de Transformação apresentou retração de 0,41% (ou -31.102 vagas) entre maio e junho. Vale mencionar as variações negativas apresentadas nas indústrias de alimentos, bebidas e álcool (-5.586 vagas) e metalurgia (-5.301 vagas). Em contrapartida, destaque positivo para os setores de calçados (+378 vagas) e químicos e farmacêuticos (+114 vagas).

No acumulado de doze meses, a Indústria de Transformação apresentou fechamento de 591.004 vagas, o equivalente a uma retração de 7,32% no período.





Por fim, no estado de São Paulo, o saldo de empregos foi negativo em 29.914 em junho, representando o fechamento de 0,25% no número de empregos formais em relação ao mês de maio. Considerando apenas na Indústria de Transformação, houve fechamento líquido de 12.462 vagas (ou -0,50%).
 

FGV: IGP-M registra alta 0,18% em julho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (28/07), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) referentes ao mês de julho. De acordo com a publicação, o IGP-M de julho registrou uma variação de 0,18% ante uma variação de 1,69% apresentada no mês anterior. No mesmo período do ano anterior o resultado havia ficado em 0,69%. Em 2016, os preços já acumularam crescimento de 6,09%, enquanto que em doze meses a alta chega a 11,63%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,01% no mês em questão, após elevação de 2,21% verificada no mês de junho. Na abertura por estágios de processamento, Bens Finais variaram 1,41% em julho, ante 1,65% no mês anterior. A contribuição para esse movimento vem do subgrupo alimentos in natura, que variou de 9,96% em junho para 3,81% em julho. A categoria Bens intermediários variou 0,28%. No mês anterior a variação havia sido de 1,48%. No que tange o estágio inicial da produção, o grupo Matérias-Primas Brutas apresentou uma variação de -1,96% no mês atual, em junho o índice havia registrado variação de 3,66%.

Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os bens agropecuários passaram de uma variação de 5,89% em junho para -0,25% em julho. Com relação aos produtos industriais, o índice atingiu 0,09%, frente a 0,75% no mês anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,29% no mês atual, inferior ao registrado no mês passado (0,33%). Dentre as oito classes de despesa abrangidas pela pesquisa, três apresentaram desaceleração em sua taxa de variação. Entre os grupos que exibiram maior contribuição estão: o grupo Habitação (0,69% para 0,13%); Vestuário (0,70% para -0,07%) e Despesas Diversas (1,48% para 0,58%). Em contrapartida os grupos Alimentação (0,12% para 0,44%), Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para 0,62%), Transportes (-0,26% para -0,04%) e Comunicação (0,13% para 0,16%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.

Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 1,09%, ficando abaixo do resultado apresentado em junho (1,52%). Os custos com Matérias, Equipamentos e Serviços variaram 0,12%, ante 0,26% apresentado em junho. Já o item Mão de Obra registrou taxa de 1,93% no período, após alta de 2,64% no mês anterior.

Alemanha: Taxa de desemprego permanece estável e inflação tem ligeira alta

O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou nesta manhã (28/07) os dados referentes ao mercado de trabalho. O relatório aponta alta de 1,2% (ou 528 mil vagas) no número de pessoas empregadas no mês de junho, em relação ao mesmo período do ano passado. Com tal variação, o total de pessoas empregadas atingiu 43,5 milhões.

No mesmo período, o total de pessoas desempregadas atingiu 1,8 milhão, 9 mil a menos do que o registrado no mês passado (dados ajustados sazonalmente). Assim, a taxa de desemprego manteve-se em 4,2% no sexto mês do ano.



Também foi divulgado hoje (28/07), pela mesma instituição, o resultado final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI). Segundo a publicação, no mês de junho, a inflação registrada foi de 0,4% em doze meses. Na passagem mensal, a alta observada também foi de 0,4%.

Assim, apesar da taxa de desemprego permanecer em patamares historicamente baixos, a taxa de inflação segue em patamar baixo mesmo com a recente ampliação dos estímulos monetários por parte do Banco Central Europeu.


 

Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança em julho

Foi divulgado pela Comissão Europeia (EC) na manhã de hoje (28/07) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator – ESI) da Zona do Euro referente ao mês de julho. De acordo com a publicação, o índice apresentou alta de 0,2 ponto em relação a junho, atingindo 104,6 pontos. Por sua vez, o índice relativo à União Europeia como um todo diminuiu 0,9 ponto, chegando ao nível de 104,8 pontos, primeiros reflexos possíveis do Brexit, embora a confiança da região de moeda única tenha apresentado evolução favorável.

Dentre os itens analisados, a Confiança da Indústria cresceu 0,4 ponto, resultado de uma avaliação mais otimista dos gestores. A Confiança nos Serviços registrou uma variação de 0,2 ponto em virtude principalmente de uma maior expectativa de demanda; a Confiança dos Consumidores, por sua vez, registrou uma queda de 0,7 ponto, refletindo avaliações mais pessimistas do futuro da situação econômica geral, do desemprego futuro e das expectativas de poupança dos consumidores. No Comércio, a confiança registrou variação de 1,0 ponto, com visões mais positivas quanto a situação de negócios. Já a Confiança na Construção e nos Serviços Financeiros registraram respectivamente variação de 1,9 e 1,4 pontos em julho.

Por fim, o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator – BCI) da Zona do Euro também foi divulgado nesta manhã, pela mesma instituição. Conforme consta no documento, BCI apontou uma elevação de 0,17 para 0,39 ponto em julho, com as expectativas de produção apontando piora, enquanto o nível de encomendas de exportação, produtos acabados e produção registram avaliações mais positivas.