Comércio Varejista registra nova queda no segundo trimestre
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (09/08) a Pesquisa Mensal do Comércio relativa ao mês de junho. Na série dessazonalizada, o Volume de Vendas no Varejo Restrito apresentou leve alta de 0,1% na passagem de maio para junho, em linha com o estimado pelo Depecon/FIESP e pelo mercado. Com este resultado, o setor acumula contração de 7,0% no ano e de 6,7% no acumulado de doze meses.
As Vendas no Varejo Ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção – exibiram retração de 0,2% em junho, já excluídos os efeitos sazonais. O setor acumula queda de 9,3% no ano, ao passo que nos últimos doze meses a variação chegou a -10,1%.
Dentre as dez atividades abrangidas pela pesquisa, seis exibiram recuo na passagem mensal. Destaque negativo para a atividade de Equipamentos e Material para Escritório, Informática e Comunicação que registrou contração de 3,6%. Por outro lado, a maior expanção foi observada em Material de Construção (1,3%).
Com relação a abordagem trimestral, o Comércio Varejista Restrito registrou recuo de 0,4% no segundo trimestre de 2016, ante uma contração de 3,1% no trimestre imediatamente anterior. Quanto ao Comércio Varejista Ampliado, a queda na passagem trimestral foi de 2,2%, sucedendo uma retração de 2,1% no trimestre passado.
Por setores, apenas duas das dez atividades investigadas na pesquisa, variaram positivamente na passagem trimestral: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%); e tecidos, vestuário e calçados (1,0%). As quedas mais expressivas ocorreram em Equipamentos e Material para Escritório, Informática e Comunicação (-7,0%); e Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (-7,0%).
Quanto ao resultado regional, vale ressaltar a queda mensal verificada na Paraíba (-2,0%), Tocantins (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,4%). Por sua vez, São Paulo apresentou recuo de 1,2% entre maio e junho, encerrando o segundo trimestre com queda de 0,1% nas vendas do setor.
FGV: Indicador Antecedente de Emprego registra alta de 8,4% em julho
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (09/08), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de julho. De acordo com a publicação, o índice cresceu 8,4% na passagem de junho para julho e atingiu 89,1 pontos. Com esse resultado o indicador apresenta sua quinta alta seguida e atingiu o maior nível desde março de 2014 (89,2 pontos).
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) registrou em julho seu segundo recuo, apresentando queda de 0,8%, ante uma retração de 1,9% em junho. Após essa variação o indicador alcançou 96,8 pontos, colaborando para a recuperação do indicador em relação à alta expressiva de maio.
Finalizando, os componentes que mais contribuíram para alta do IAEmp em julho foram os indicadores da Situação Atual dos Negócios e das Expectativas para os próximos seis meses da Sondagem da Industria, que variaram 13,3 e 12,2 pontos, respectivamente. Quanto ao ICD, a classe de renda familiar que mais contribuiu para a queda do indicador foram a dos consumidores com rendimentos mensais entre R$4.800,00 e R$9.600,00, cujo indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego (invertido) caiu 3,0 pontos; enquanto o indicador dos consumidores com renda superior a R$9.600,00 variou -1,8 ponto.
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