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Informativo eletrônico - Edição 1983 Quarta-Feira, 10 de agosto de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo cresce 2,2% no segundo trimestre
  • IBGE: Inflação surpreende em julho, puxada por alimentos
Economia Internacional
  • EUA: Produtividade do trabalho recua no segundo trimestre
  • Reino Unido: Produção industrial cresce 2,1% no segundo trimestre
Dados da Economia Brasileira



Produção industrial de São Paulo cresce 2,2% no segundo trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (10/08) os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). Segundo a leitura, na série ajustada sazonalmente, a produção industrial apresentou expansão em 9 dentre os 14 locais pesquisados.

Na passagem mensal, destaque para as fortes expansões registradas pelo Rio de Janeiro (5,7%) e Santa Catarina (5,4%) e em sentido oposto, para as retrações do Espírito Santo (-9,8%) e Bahia (-1,0%). Em junho, São Paulo apontou alta de 1,5% na atividade, na série livre de influências sazonais.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o setor industrial registrou queda de 6,0%, tendo exibido retração em 11 regiões pesquisadas. Por sua vez, a produção industrial de São Paulo recuou 3,1% nesta base de comparação.



Após sete trimestres em queda, a produção industrial paulista subiu 2,2% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior. Esta alta, entretanto, não foi suficiente para compensar a retração de 8,6% acumulada em 2016.



Por fim, uma importante região industrial também já apresenta melhora no segundo trimestre, movimento antecipado pelos índices de confiança, reduzindo assim a intensidade da queda da produção esperada para o ano.
 
IBGE: Inflação surpreende em julho, puxada por alimentos


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (10/08) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de julho. De acordo com a publicação, a inflação registrou variação de 0,52%, superior à registrada no mês precedente (0,35%) e as expectativas do mercado (0,45%). No acumulado de doze meses, os preços registraram variação de 8,74%, desacelerando frente aos doze meses imediatamente anteriores (8,84%). Já no acumulado do ano, a inflação superou a meta para o ano todo ao registrar 4,96%.



Na abertura por atividades, destaque para a classe de despesa Alimentação e bebidas que registrou alta de 1,32% e Despesas Pessoais, com variação de 0,70% no mês. Vale ressaltar que a classe Alimentação e Bebidas, com uma participação de 65,0% no IPCA do mês, registrou a mais elevada variação para os meses de julho desde 2000. Entre os demais grupos que apresenta variação positiva estão: Saúde e Cuidados Pessoais (0,61%); Artigos de Residência (0,53%); Transportes (0,40%); Educação (0,04%) e Comunicação (0,02%). Já as variações negativas no mês foram registradas em Vestuário (-0,38%) e Habitação (-0,29%).

Cabe pontuar que, ao avaliar o núcleo da inflação (que exclui preços mais voláteis como o de alimentação, altamente atingidos por fatores climáticos), o IPCA acumulado em 12 meses já recua para 7,32%.



Em se tratando dos preços livres e administrados, enquanto os livres apresentaram variação de 0,72% em julho, ante 0,39% em junho, os preços administrados registraram queda, variando de 0,24% para -0,10%.



Por fim, na abertura por regiões, as principais altas foram verificadas em Salvador (0,92%), Goiânia (0,81%) e Belém (0,79%). São Paulo exibiu descompressão ao variar 0,33%, ante 0,41% em junho, acumulando em doze meses inflação de 8,51%.


 

EUA: Produtividade do trabalho da indústria recua no segundo trimestre

Ontem (09/08), a BLS (Bureau of Labor Statistics) divulgou o seu relatório de produtividade e custos do trabalho dos Estados Unidos referentes ao segundo trimestre do ano. De acordo com o relatório, no período em questão, a produtividade do trabalhador americano (para a economia toda) apresentou contração de 0,5% na comparação com o trimestre anterior. A produção, por sua vez, apresentou alta de 1,2% nesse período e as horas trabalhadas aumentaram 1,8%, todos os indicadores já levam em consideração os ajustes sazonais. No que tange os custos unitários, foi registrado um crescimento de 2,0% no segundo trimestre do ano.

Na comparação com o mesmo período de 2015, a produtividade registrou baixa de 0,4%, a primeira queda desde o segundo trimestre de 2013, quando o indicador havia apresentado contração de 0,6%.

Por fim, com relação a indústria de transformação, a produtividade caiu 0,2% no segundo. Quanto a produção e as horas trabalhado do setor, houve também uma contração de 0,8% e 0,7%, respectivamente. Já os custos unitários do trabalho no setor aumentaram 3,1% no segundo trimestre, com a compensação por hora aumentando 2,9% no período.


 
Reino Unido: Produção industrial cresce 2,1% no segundo trimestre

A ONS (Office for National Statistics) divulgou ontem (09/08) os resultados da produção industrial do Reino Unido. No mês de junho, a atividade industrial apresentou alta de 0,1%, frente a maio, cujo resultado foi revisado para -0,6%. Dentre os quatro principais setores analisados, três expandiram sua produção no mês em questão.


Em bases trimestrais, o total produzido pela indústria britânica registrou crescimento de 2,1% entre abril e junho, o melhor resultado desde 1999 nesta base de comparação. A maior contribuição veio da indústria de transformação com alta de 1,8%, com destaque para a produção de equipamentos de transporte.



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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