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Informativo eletrônico - Edição 1984 Quinta-Feira, 11 de agosto de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMS: Setor de serviços recua no segundo trimestre
  • FGV: Indicador de Clima Econômico do Brasil apresenta forte melhora
  • Indicadores antecedentes da indústria divergem em julho
     
Dados da Economia Brasileira



PMS: Setor de serviços recua no segundo trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (11/08) a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente ao mês de junho. Segundo o relatório, na série ajustada sazonalmente, o volume de serviços caiu 0,5% em junho, após já ter recuado 0,2% em maio. Com relação a variação acumulada em 2016, o setor registra retração de 4,9%, mesmo desempenho registrado na taxa acumulada em 12 meses.


Na abertura por atividades, na comparação com maio, houve crescimento nos segmentos de serviços de Informação e comunicação (0,2%), ao passo que serviços auxiliares dos transportes e correio registraram variação de 0,1%. Por sua vez, foi verificado retração nos segmentos de serviços prestados às famílias (-0,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%), outros serviços tiveram (-1,5%) e no agregado especial das atividades turísticas, que apresentou queda de 0,6% ante o mês anterior.



No que tange aos resultados trimestrais, o segundo trimestre de 2016 apresentou uma retração de 1,2% em seu volume de serviços na comparação com o primeiro trimestre do ano, já levando em consideração os ajustes sazonais. Esse resultado é inferior ao registrado tanto no primeiro quanto no quarto trimestre de 2015, cujo as taxas registradas foram de 1,4% e 1,6%, respectivamente.



Em suma, os ainda fracos resultados do setor de serviços, a despeito do desempenho favorável da indústria, refletem a continua deterioração do mercado de trabalho e do poder de compra do consumidor, que deve ser estancada apenas após a reversão do ciclo econômico atual.

FGV: Indicador de Clima Econômico do Brasil apresenta forte melhora

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto Alemão Ifo divulgou na manhã de hoje (11/08) o resultado da Sondagem Econômica da América Latina (ICE). De acordo com a leitura, o indicador da região passou de 74 para 79 pontos entre os meses de abril e julho, sendo esta a terceira alta consecutiva do ICE. O indicador que engloba além desta, mas também as demais regiões do mundo, sendo uma proxy do indicador global, recuou de 100 para 95 pontos.

O resultado favorável da região latino-americana reflete a melhora nas expectativas (de 88 para 100 pontos), embora piora na avaliação da situação atual (de 60 para 58 pontos).



Por fim, com relação ao Brasil, apesar de estar em patamares historicamente baixos, houve expansão de 27 pontos no indicador no segundo trimestre (de 55 para 82 pontos), devido exclusivamente ao avanço das expectativas.



Na América Latina, as expectativas estão refletindo favoravelmente no clima econômico por causa da melhora nos cenários políticos, além da desaceleração na queda dos preços das commodities, ao passo que no restante do Mundo, a votação favorável à saída do Reino Unido da União Europeia exerce impacto negativo nas grandes economias.

Indicadores antecedentes da indústria divergem em julho

Ontem (10/08), foram divulgados importantes indicadores setoriais que servem como termômetro para a atividade industrial brasileira. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o fluxo de veículos pesados nas estradas pedagiadas caiu 1,2% em julho, já excluídos os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo período de 2015, esta atividade apresentou retração de 8,1%. Vale ressaltar que o fluxo desta categoria de veículos está intimamente ligado a atividade industrial.



Por sua vez, a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) informa que a expedição de papelão utilizado em embalagens (outro importante indicador coincidente da atividade industrial) aumentou 1,1% em julho, na série com ajuste sazonal.

Assim, apesar da evolução positiva dos índices de confiança nos últimos meses, as divergências dos indicadores antecedentes sinalizam um resultado próximo a estabilidade no mês de julho.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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