
ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha registra melhora após drástica queda
O instituto alemão ZEW divulgou na manhã de hoje (16/08) o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referentes ao mês de agosto. De acordo com a publicação, o índice ZEW - que mensura as expectativas do país - voltou a subir após registrar uma drástica retração de 26,0 pontos entre junho e julho, que levou o índice a patamares negativos (-6,8 pontos). No mês de agosto, o índice apresentou alta de 7,3 pontos atingindo 0,5 pontos.

Na abertura do índice, aquele que mensura a Situação Atual da Alemanha aferiu alta de 7,8 pontos e atingiu os 57,6 pontos. O Indicador de Expectativas, por sua vez, registrou 4,6 pontos.
Com relação ao Indicador da Situação Atual na Zona do Euro, após registrar -12,4 pontos no mês anterior, o indicador cresceu 2,1 pontos e agora está no patamar de -10,3 pontos.
Vale registrar que as drásticas quedas apresentadas no mês anterior estão relacionadas com a decisão pela saída do Reino Unido da União Europeia, uma vez que o relatório apresentado em julho foi o primeiro após o Brexit. Por fim, parece que os mercados internacionais já absorveram o resultado sem grandes turbulências.
Reino Unido: Inflação apresenta leve alta em julho
O Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou hoje (16/08) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país referente ao mês de julho. A inflação britânica acumulada em doze meses apresentou ligeira aceleração ao atingir 0,6%, frente a alta de 0,5% no mês anterior.
Os principais contribuintes para a variação mensal foram a elevação nos preços de combustíveis, bebidas alcoólicas e serviços de hospedagem. Já os preços de alimentos recuaram no período.
Por fim, o Índice de Preços de Varejo (RPI), responsável pela medida de longo prazo da inflação do Reino Unido, apresentou alta de 1,9% em julho, ante 1,6% registrado no mês precedente.
 EUA: Inflação desacelera em julho
Nesta manhã (16/08), a Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de julho. Na série dessazonalizada, a inflação americana permaneceu inalterada (0,0%) na passagem mensal para julho. No acumulado dos últimos doze meses, a inflação americana desacelerou de 1,0% para 0,8%.
Após quatro meses em alta, o item Energia recuou em julho (-1,6%) como consequência da acentuada retração no índice de gasolina. Por sua vez, Alimentos permaneceu estável no sétimo mês do ano. No acumulado de doze meses, estes grupos variaram respectivamente -10,9 e 0,2%.
Quando excluídos os itens Alimentos e Energia (altamente voláteis), a inflação mensal foi de 0,1%, já nos últimos doze meses até julho a alta dos preços chega a 2,2%.
Após este resultado baixista da inflação e a divulgação de indicadores sinalizando para a ausência de aceleração da atividade no terceiro trimestre, é improvável que o Fed aumente sua taxa de juro nas próximas reuniões, ganhando força as apostas de que a entidade irá fazê-lo apenas na última reunião do ano ou apenas no ano que vem.

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