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Informativo eletrônico - Edição 1989 Quinta-Feira, 18 de agosto de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente da economia continua sinalizando retomada
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Ligeira aceleração da inflação
  • Reino Unido: Vendas no varejo aceleram em julho
  • EUA: FOMC decide mais uma vez manter a taxa de juros

Dados da Economia Brasileira



FGV: Indicador antecedente da economia continua sinalizando retomada

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram na última terça-feira (16/08), o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de julho. O relatório apontou a sexta alta seguida do indicador, que cresceu 1,9% na passagem de junho para julho, atingindo o nível de 97,8 pontos. Esse resultado ocorre após avanços de 2,8% em maio e 1,9% em junho.

No mesmo relatório, também foi divulgado o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais. De acordo com a publicação, o indicador manteve-se estável entre junho e julho registrando a marca de 98,1 pontos. Levando em consideração a revisão de dados nos últimos meses dos indicadores que o compõem, o resultado mostra estabilidade em maio e um avanço de 0,2% em junho.



Vale ressaltar que o Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil onde cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas.

Por fim, o resultado atual continua corroborando a cenário de mudança de ciclo recessivo para um expansivo, com melhora nos indicadores antecedentes e, agora, mostrando estabilização dos indicadores coincidentes (que podem voltar a subir no curto prazo).



Zona do Euro: Ligeira aceleração da inflação

Nesta manhã (18/08), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. Segundo a leitura, a inflação da região no acumulado de doze meses até julho chegou a 0,2%, ante 0,1% no acumulado até junho. Por sua vez, quando excluído os itens Energia e Alimentos (altamente voláteis) a inflação anualizada foi de 0,8% em julho.

Contribuíram positivamente para o resultado: restaurantes e cafés (0,11 p.p), vegetais (0,09 p.p.) e frutas (0,08 p.p.). Em contrapartida, combustíveis para transportes (-0,46 p.p), óleo de aquecimento (-0,15 p.p) e gás (-0,12 p.p), foram responsáveis pelos maiores impactos negativos do mês.

Dentre as maiores economias do bloco, Alemanha e França apresentaram taxa anual de 0,4% em julho. Já Itália e Espanha registraram deflação no período: -0,2% e -0,7%, respectivamente.
 

Reino Unido: Vendas no varejo aceleram em julho

De acordo com dados divulgados hoje (18/08) pela ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido aumentou 1,4% entre junho e julho (ajustado sazonalmente). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior a alta é de 5,9%. Todos os quatro setores analisados apresentaram elevação tanto na passagem mensal, quanto interanual.

O maior contribuinte para o resultado veio do grupo Non-food stores, principalmente devido aos subgrupos de lojas de departamento e de roupas, influenciados pelo clima quente de julho.

Apesar das incertezas decorrentes do Brexit, o resultado veio acima do esperado pelo mercado, sendo impulsionado, em parte, pela depreciação da libra.



EUA: FOMC decide mais uma vez manter a taxa de juros

O Federal Open Market Committee (FOMC) dos Estados Unidos divulgou ontem (17/08) a ata da reunião que ocorreu nos últimos dias 26 e 27 de julho deste ano. De acordo com as informações apresentadas, a unanimidade quanto a manutenção da taxa de juros que vinha ocorrendo nas ultimas reunião não se manteve, com alguns membros do Fed requerendo uma alta nos juros. Apesar da falta de unanimidade, a maioria decidiu por esperar mais sinais de melhora e manter a taxa básica de juros nos Estados Unidos em um intervalo entre 0,25% e 0,50%.

A ata apresentada apontou que os membros do Comitê no geral se encontra otimista quanto as perspectivas econômicas dos Estados Unidos, sobretudo no que tange o mercado de trabalho. No entanto, vários membros do comitê ainda temem uma desaceleração no ritmo de contratações, fator que poderia frear novamente a economia adiando novamente a alta dos juros.

A próxima reunião do FOMC ocorrerá nos dias 20 e 21 de setembro, onde será decidida a manutenção da taxa apresentada até então ou a elevação a taxa de juros do país.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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