
IBGE: IPCA-15 mensal registra queda em agosto
Na manhã de hoje (24/08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o IPCA-15 referente ao mês de agosto. De acordo com o relatório, a inflação foi de 0,45% no mês em questão, ante 0,54% registrado em julho. Com o resultado, o acumulado do ano ficou em 5,66%, consideravelmente abaixo dos 7,36% apresentado no mesmo período de 2015. Quanto ao acumulado em doze meses, o índice ficou em 8,95%, ligeiramente acima do resultado anterior (8,93%).

Na abertura por classe de despesas, os alimentos registraram alta de 0,78%, variação inferior a de julho (1,45%). Além de alimentos, outros três grupos de produtos e serviços apresentaram desaceleração em sua taxa de crescimento ante o mês anterior: Vestuário registrou queda de 0,13%, Habitação caiu 0,02% e Transportes -0,10%.

A taxa de variação dos Preços administrados passou de -0,10% em julho para 0,16% em agosto. Já os Preços livres exibiram variação de 0,54%, após registrar variação de 0,75% no mês precedente.

Quando excluímos os itens mais voláteis (como os preços dos alimentos, por exemplo), avaliando apenas o núcleo da inflação, verificamos desaceleração de 7,65% para 7,52% no acumulado em doze meses do IPCA.

Por fim, com relação aos índices regionais, o Rio de Janeiro apresentou a maior alta marginal (0,88%), enquanto Curitiba registrou a menor variação (0,01%). Por sua vez, os preços em São Paulo variaram 0,34%, ante 0,60% no mês de julho, acumulando em doze meses 8,83%.
FGV: Índice de Confiança do Consumidor avança novamente
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu 3,4% em agosto na série livre de influências sazonais, passando de 76,7 para 79,3 pontos. Esta foi a quarta elevação consecutiva do indicador, desde que atingiu o menor patamar da série histórica em abril deste ano.

Os dois componentes do ICC variaram positivamente na passagem mensal, o Índice de Expectativas (IE) apresentou alta de 1,9% (de 85,3 para 86,9 pontos) e o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 5,8% (de 65,7 para 69,5 pontos).

A publicação enfatiza que o crescimento do ICC deve-se reflete principalmente ao avanço na percepção da situação atual, índice que apresentou sua primeira variação positiva nestes últimos quatro meses. Este aumento do Índice de Situação Atual é resultado da avaliação positiva dos consumidores em relação a situação financeira e ao mercado de trabalho.
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