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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• Focus: Mercado estima queda maior para o PIB de 2016

• EUA: Índice de desemprego se mantém estável pelo terceiro mês seguido  
• China: PMI composto apresenta ligeira queda em agosto
• Zona do Euro: PMI Composto apresenta queda em agosto

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira

Focus: Mercado estima queda maior para o PIB de 2016

Nesta manhã (05/09) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a leitura atual, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passaram de -3,16% para -3,20%, enquanto para 2017 atingiram 1,30%, ante 1,23% registrado na leitura anterior.

Nesta semana, o mercado manteve em 7,34% a projeção para o IPCA de 2016, mas para 2017 houve ligeiro recuo, ao passar de 5,14% para 5,12%. Para os preços administrados, as projeções permaneceram inalteradas, tanto para 2016 (6,20%) quanto para 2017 (5,30%).

As expectativas em relação a Selic permaneceram estáveis em 13,75% para o fim de 2016. Para o final de 2017 apresentou retração e atingiu 11,00%, frente a 11,25% aferido na semana anterior. Por sua vez, o relatório apontou queda para a taxa de câmbio do fim de 2016 (de R$/US$ 3,29 para R$/US$ 3,26), mas permaneceu em R$/US$ 3,45 a taxa de câmbio esperada para o encerramento do próximo ano.

No que tange ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial de 2016 permaneceu pela terceira vez consecutiva em US$ 50,00 bilhões. Para 2017, o superávit estimado variou de US$ 49,81 bilhões para US$ 49,80 bilhões. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente permaneceram novamente em US$ 15,00 bilhões para 2016. Quanto a 2017, o déficit estimado passou de US$ 23,00 bilhões para US$ 21,92 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estimou uma queda de -6,03% em 2016, superior à registrada na publicação anterior (-5,98%), enquanto para o ano de 2017, as expectativas permaneceram em 0,50%.

EUA: Índice de desemprego se mantém estável pelo terceiro mês seguido 

O Departamento de Estatística do Trabalho (Bureau of Labor Statistics - BLS) divulgou na última sexta-feira (02/09), o relatório que demonstra a Situação do Emprego do país referente ao mês de agosto. Considerando os ajustes sazonais, a taxa de desemprego em agosto manteve-se no mesmo patamar dos últimos dois meses anteriores, permanecendo em 4,9% e 7,8 milhões de pessoas desempregadas.

O emprego total não-agrícola, por sua vez, registrou um crescimento de 151 mil postos de trabalho em agosto, sendo 126 mil no setor privado, e 25 mil no setor público.  Em relação a produção de Bens (-24 mil), foram registradas quedas nos três subsetores, sendo -4 mil em mineração e extração, -6 mil em construção e -14 mil na produção de manufaturados.

Na semana que passou, o instituto ADP dos Estados Unidos também apresentou o resultado referente ao emprego do setor privado do país para o mês de agosto. Na publicação consta criação de 177 mil vagas entre os meses de julho e agosto, já descontando os efeitos sazonais. As novas vagas podem ser divididas em: 63 mil vagas em empresas pequenas (1 a 49 funcionários), 44 mil em empresas de médio porte (50 a 499 funcionários) e 70 mil em empresas de grande porte (com 500 ou mais funcionários).

China: PMI composto apresenta ligeira queda em agosto

A Markit/Caixin divulgou nesta manhã (05/09) o resultado do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China, que engloba o setor industrial e de serviços. Após atingir o maior resultado dos últimos 22 meses em julho (51,9 pontos), o índice apresentou ligeira queda em agosto (51,8 pontos).

A queda no PMI industrial (de 50,6 para 50,0 pontos), impactou negativamente o resultado do indicador composto. Por sua vez, o índice relativo a serviços apontou significativa alta na passagem mensal (de 51,7 para 52,1 pontos), indicando que a atividade se expandiu em um ritmo mais forte. O aumento do PMI de serviços é fruto da expressiva melhora nos índices de expectativas, apesar do avanço moderado em novas encomendas e da estabilização dos indicadores de emprego.

No mais, apesar do resultado estar abaixo do esperado pelo marcado, ainda não há consenso quanto a necessidade de novos estímulos econômicos por parte do Banco Central Chinês.

Zona do Euro: PMI Composto apresenta queda em agosto

Na manhã desta segunda-feira (05/09), o Instituto Markit divulgou o resultado final do Índice de Gerência de Compras (PMI) composto da Zona do Euro referente ao mês de agosto. De acordo com a publicação, o índice apresentou queda de 53,2 para 52,9 no mês de agosto, ficando abaixo da estimativa prévia divulgada anteriormente (53,3 pontos).

Com relação ao PMI de Serviços, o índice de agosto também registrou uma ligeira queda na comparação com julho, retraindo de 52,9 para 52,8 em agosto. A prévia divulgada foi de 53,1, ou seja, esperava-se uma expansão e não uma desaceleração.  

Entre as economias que compõem o Big-Four (países com as maiores economias do bloco), o PMI Composto da Alemanha desacelerou, passando de 55,3 para 53,3 pontos. Já o PMI da França registrou uma cresceu de 50,1 para 51,9 pontos. Por fim, enquanto a Espanha registrou 54,8 pontos, segundo mês de alta; o indicador da Itália apresentou a terceira queda consecutiva para 51,9 pontos em agosto.