
FGV: IGP-DI acelera em agosto
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (08/09) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referente ao mês de agosto. A publicação informa alta de 0,43% no nível de preços, após deflação de 0,39% registrada em julho, puxado pelos preços ao produtor. No mesmo período de 2015, houve variação de 0,40%. Assim, o IGP-DI acumulou alta de 11,27% nos doze meses findos em agosto.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,50%, ante variação negativa no mês de julho (-0,81%). Na abertura por estágios de processamento, os Bens Intermediários voltaram a recuar (de -0,30% para -0,37%). Por sua vez, Matérias-Primas Brutas apresentou inflação de 1,42% no período, após variação negativa de 2,34% em julho. Já os Bens Finais subiram 0,52% em agosto, frente a leve alta de 0,03% no mês precedente.
Com relação a origem de processamento, tanto os produtos agrícolas, quanto os industriais aceleraram no oitavo mês do ano. Enquanto o primeiro passou de -2,01% para 0,88%, o segundo subiu de -0,30% para 0,34%. Vale destacar a alta acumulada em doze meses pelos produtos agrícolas (27,74%).

Após alta de 0,37% em julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou em agosto, ao subir 0,32%. Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, sete apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,29% em agosto, contra 0,49% no mês passado. Quanto ao índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação apontada no relatório foi de 0,29%, superior a registrada no mês de julho (0,02%). Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 0,90% para 0,30%.

Anfavea: Produção de veículos registra forte contração em agosto
A ANFAVEA divulgou na última terça-feira (06/09) os resultados da produção de veículos referente ao mês de agosto. De acordo com o relatório divulgado, já considerando os ajustes sazonais, a produção nacional de autoveículos registrou queda de 13,6% em relação ao mês anterior, quando já havia recuado 4,1%.
Dentre as diversas categorias de veículos, a única a apresentar expansão foi na produção de Máquinas Agrícolas que registrou acréscimo de 15,7%. Dentre as demais categorias, os Automóveis tiveram queda de 10,5% em sua produção, os Comerciais leves caíram 30,9%, os Ônibus -3,8%, e os Caminhões -11,0%.
Por fim, é importante salientar que algumas paralisações ocorridas nos meses de julho e agosto tiveram grande impacto negativo nos resultados, sendo provável uma melhora na produção assim que estas retornarem à normalidade.

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