
Produção industrial de São Paulo aumenta 1,6% em julho
Nesta manhã (09/09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referentes ao mês de julho. Na série com ajuste sazonal, dentre os 14 locais pesquisados, 6 apresentaram expansão da atividade no mês.
Os seis estados que registraram índices positivos em julho foram: Pernambuco (3,9%); Paraná (2,6%); Espírito Santo (2,3%); São Paulo (1,6%); Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,4%). Na contramão, vale destacar as contrações registradas na Bahia (-11,2%); Santa Catarina (-3,1%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).
Em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor industrial registrou queda de 6,6%, tendo exibido retração em 13 regiões pesquisadas. Nesta base de comparação, a produção industrial de São Paulo recuou 1,8%.

Por fim, ainda com relação a indústria de São Paulo, vale ressaltar que apesar dos resultados positivos apresentados nos dois últimos meses, a região acumula queda de 7,5% em 2016 e 10,1% no acumulado em doze meses.

IBGE: Inflação registra queda em agosto
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (09/09) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de agosto. Segundo o relatório apresentado, a inflação registrou variação de 0,44% em agosto, inferior à registrada no mês anterior, quando o índice apresentou variação de 0,52%. No acumulado de doze meses, os preços registraram variação de 8,97%, acelerando frente aos doze meses imediatamente anteriores (8,74%). Já no acumulado do ano, a inflação registra alta de 5,42%.

Na abertura por atividades, destaque para a variação registrada no grupo Alimentação e Bebidas, que desacelerou de 1,32% para 0,30%, sendo o principal responsável pela descompressão do IPCA do mês em questão. Entre os demais grupos, as maiores taxas registradas estão em Educação (de 0,04% para 0,99%); Despesas Pessoas (de 0,70% para 0,96%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,80%). Em contrapartida, o setor de Transporte (de 0,40% para 0,27%); Artigos de Residência (de 0,53% para 0,36%); e Comunicação (de 0,02% e -0,02%) registraram taxas menores que o mês anterior.
Cabe pontuar que ao avaliar o núcleo da inflação (que exclui preços mais voláteis como, por exemplo, o de alimentação, que é altamente atingidos por fatores climáticos), o IPCA acumulado em 12 meses recua para 7,48%.

Em se tratando dos preços livres e administrados, enquanto os livres apresentaram variação de 0,50% em agosto, ante 0,72% em julho, os preços administrados registraram alta, variando de -0,10% para 0,26%.

Por fim, na abertura por regiões, as principais altas foram verificadas no Rio de Janeiro (1,00%), Vitória (0,68%) e São Paulo (0,55%). Já as menores taxas foram registradas no Recife (-0,09%), Salvador (0,08%) e Campo Grande (0,18%).
FGV: Intenção de Investimentos da Indústria tem maior alta desde o terceiro trimestre de 2015
Foi divulgado na manhã de hoje (09/09), pela Fundação Getúlio Varga (FGV), o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria referente ao terceiro trimestre de 2016. O relatório aponta que, do segundo para o terceiro trimestre, houve uma variação positiva de 7,9 pontos no Indicador de Intenção de Investimentos. Dessa forma, o índice atinge 90,4 pontos, o maior patamar desde o terceiro trimestre de 2015, quando se registrou 91,9 pontos.

Deve-se lembrar que o indicador é responsável em medir a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas. Quando o Indicador de Intenção de Investimentos fica abaixo dos 100 pontos é porque existem mais empresas prevendo diminuir do que aumentar investimento nos 12 meses seguintes, sendo esta a situação atual.
No terceiro trimestre do ano, 14,8% das empresas estão prevendo investir mais nos 12 meses que estão por vir, já 24,4% estão prevendo investir menos. Quanto ao trimestre anterior, estes percentuais haviam ficado em 16,2% e 33,7% respectivamente.
Por fim, no que diz respeito ao Grau de Certeza dos planos de investimentos, o relatório mostrou que há hoje no setor industrial mais empresas incertas (32,7%) que certas (30,4%) em relação à execução de seus programas de investimentos nos próximos 12 meses, um saldo de -2,3 pontos. Segundo o boletim, os resultados estão relacionados com as incertezas ainda existentes em relação ao cenário econômico e político do país e seus impactos sobre as projeções de rentabilidade dos empresários.
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