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Informativo eletrônico - Edição 2004 Sexta-Feira, 09 de setembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo aumenta 1,6% em julho
  • IBGE: Inflação registra queda em agosto
  • FGV: Intenção de Investimentos da Indústria tem maior alta desde o terceiro trimestre de 2015
Economia Internacional
  • OCDE: Indicador Antecedente do Brasil continua sinalizando retomada da atividade

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



Produção industrial de São Paulo aumenta 1,6% em julho

Nesta manhã (09/09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referentes ao mês de julho. Na série com ajuste sazonal, dentre os 14 locais pesquisados, 6 apresentaram expansão da atividade no mês.

Os seis estados que registraram índices positivos em julho foram: Pernambuco (3,9%); Paraná (2,6%); Espírito Santo (2,3%); São Paulo (1,6%); Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,4%). Na contramão, vale destacar as contrações registradas na Bahia (-11,2%); Santa Catarina (-3,1%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).

Em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor industrial registrou queda de 6,6%, tendo exibido retração em 13 regiões pesquisadas. Nesta base de comparação, a produção industrial de São Paulo recuou 1,8%.



Por fim, ainda com relação a indústria de São Paulo, vale ressaltar que apesar dos resultados positivos apresentados nos dois últimos meses, a região acumula queda de 7,5% em 2016 e 10,1% no acumulado em doze meses.

IBGE: Inflação registra queda em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (09/09) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de agosto. Segundo o relatório apresentado, a inflação registrou variação de 0,44% em agosto, inferior à registrada no mês anterior, quando o índice apresentou variação de 0,52%. No acumulado de doze meses, os preços registraram variação de 8,97%, acelerando frente aos doze meses imediatamente anteriores (8,74%). Já no acumulado do ano, a inflação registra alta de 5,42%.

Na abertura por atividades, destaque para a variação registrada no grupo Alimentação e Bebidas, que desacelerou de 1,32% para 0,30%, sendo o principal responsável pela descompressão do IPCA do mês em questão. Entre os demais grupos, as maiores taxas registradas estão em Educação (de 0,04% para 0,99%); Despesas Pessoas (de 0,70% para 0,96%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,80%). Em contrapartida, o setor de Transporte (de 0,40% para 0,27%); Artigos de Residência (de 0,53% para 0,36%); e Comunicação (de 0,02% e -0,02%) registraram taxas menores que o mês anterior.

Cabe pontuar que ao avaliar o núcleo da inflação (que exclui preços mais voláteis como, por exemplo, o de alimentação, que é altamente atingidos por fatores climáticos), o IPCA acumulado em 12 meses recua para 7,48%.

Em se tratando dos preços livres e administrados, enquanto os livres apresentaram variação de 0,50% em agosto, ante 0,72% em julho, os preços administrados registraram alta, variando de -0,10% para 0,26%.

Por fim, na abertura por regiões, as principais altas foram verificadas no Rio de Janeiro (1,00%), Vitória (0,68%) e São Paulo (0,55%). Já as menores taxas foram registradas no Recife (-0,09%), Salvador (0,08%) e Campo Grande (0,18%).

FGV: Intenção de Investimentos da Indústria tem maior alta desde o terceiro trimestre de 2015

Foi divulgado na manhã de hoje (09/09), pela Fundação Getúlio Varga (FGV), o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria referente ao terceiro trimestre de 2016. O relatório aponta que, do segundo para o terceiro trimestre, houve uma variação positiva de 7,9 pontos no Indicador de Intenção de Investimentos. Dessa forma, o índice atinge 90,4 pontos, o maior patamar desde o terceiro trimestre de 2015, quando se registrou 91,9 pontos.

Deve-se lembrar que o indicador é responsável em medir a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.  Quando o Indicador de Intenção de Investimentos fica abaixo dos 100 pontos é porque existem mais empresas prevendo diminuir do que aumentar investimento nos 12 meses seguintes, sendo esta a situação atual.

No terceiro trimestre do ano, 14,8% das empresas estão prevendo investir mais nos 12 meses que estão por vir, já 24,4% estão prevendo investir menos. Quanto ao trimestre anterior, estes percentuais haviam ficado em 16,2% e 33,7% respectivamente.

Por fim, no que diz respeito ao Grau de Certeza dos planos de investimentos, o relatório mostrou que há hoje no setor industrial mais empresas incertas (32,7%) que certas (30,4%) em relação à execução de seus programas de investimentos nos próximos 12 meses, um saldo de -2,3 pontos. Segundo o boletim, os resultados estão relacionados com as incertezas ainda existentes em relação ao cenário econômico e político do país e seus impactos sobre as projeções de rentabilidade dos empresários.



OCDE: Indicador Antecedente do Brasil continua sinalizando retomada da atividade

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou ontem (08/09) o Indicador Antecedente Composto (Composite Leading Indicator - CLI) referente ao mês de julho. Segundo a publicação, o indicador permaneceu pela quinta vez seguida em 99,7 pontos.

Passados pouco mais de dois meses do Brexit, os dados apontam que a volatilidade e as incertezas de tal acontecimento parecem ter diminuído. O Reino Unido permaneceu no patamar de 99,3 pontos pelo quinto mês consecutivo, tendo perspectivas de crescimento moderado para este ano. Por sua vez, Japão segue com 99,6 pontos. Já Estados Unidos passou de 99,1 para 99,0 pontos.

Na Zona do Euro, o índice apresentou leve variação, ao passar de 100,3 para 100,2 pontos no período. O CLI da Alemanha mostrou uma dinâmica de crescimento estável (99,8 pontos), enquanto França registrou ligeiro recuo (100,4 para 100,3 pontos).

Dentre as economias emergentes, a China apresentou avanço no indicador (99,0 para 99,2 pontos), assim como a Índia (100,6 para 100,8 pontos). Com relação ao Brasil, o relatório confirma os sinais de mudanças positivas na dinâmica de crescimento da atividade, ao atingir o nível de 100,3 pontos, ante 99,8 registrado no mês passado.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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