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Economia Brasileira

• IBGE: Vendas no varejo recuam em julho

• Alemanha: inflação permanece baixa
• Reino Unido: Inflação permanece em 0,6%
• ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha se mantem estável em setembro

Dados da Economia Brasileira

IBGE: Vendas no varejo recuam em julho

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (13/09), a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente ao mês de julho. O volume de Vendas no Varejo em seu conceito restrito recuou 0,3% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. O resultado mensal, surpreendeu negativamente as expectativas do mercado, que havia projetado uma variação de 0,0%. Em doze meses, a atividade acumula queda de 6,8%.



Por sua vez, o volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado - inclusas as vendas de veículos e materiais para construção - apresentou contração de 0,5% no mês de julho, livre de influências sazonais. O mercado havia projetado crescimento de 0,8%. No acumulado em doze meses a retração é de 10,3%.


 
Dentre os oito grupos de atividades abrangidos pela pesquisa restrita, seis exibiram resultados negativos na passagem mensal livre de efeitos sazonais, sendo as maiores responsáveis pela contração apresentada no mês as atividades de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e de Combustíveis e lubrificantes (-0,3%), que juntas respondem por cerca de 60% da taxa global. Também foram registrados recuos no volume de vendas de Tecidos, vestuário e calçados (-5,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,2%); Móveis e eletrodomésticos (-1,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%). Em contrapartida, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%) avançaram seu volume de vendas em relação a junho de 2016.

Enquanto ambos os setores incluídos na pesquisa ampliada apresentaram retração na variação mensal, vendas de materiais de construção retraiu 2,5%, e veículos, motos, partes e peças teve queda de 0,3%.


Por fim, com relação aos resultados regionais, 16 das 27 unidades da Federação apresentaram retrações em seus volumes de vendas do varejo na comparação com o resultado do mês anterior. O recuo mais expressivo foi registrado no Mato Grosso (-3,5%). Por outro lado, como destaques positivos no volume de vendas estão Roraima (4,0%) e Amazonas (3,4%). O Estado de São Paulo registrou uma variação de -1,1% na comparação com o mês precedente.

Alemanha: inflação permanece baixa

O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou nesta manhã (13/09) o resultado final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de agosto. Na passagem mensal, o nível de preços manteve-se inalterado (0,0%). Por sua vez, em relação a agosto de 2015, a inflação registrada no país é de 0,4%.



A persistência dos baixos índices de inflação na comparação interanual reflete principalmente a contínua queda dos preços da Energia (-5,9%). Ademais, quando excluídos o item Energia a taxa de inflação interanual em agosto de 2016 é de 1,1%. Na comparação em relação a agosto do ano anterior, a maior alta ocorreu em Educação (+2,3%), enquanto Alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 0,8%. As quedas mais acentuadas ocorreram em Vestuário (-1,3%) e Transporte (-1,5%).

Reino Unido: Inflação permanece em 0,6%

Nesta manhã (13/09) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da região referente ao mês de agosto. A inflação britânica acumulada em doze meses findos em agosto permaneceu em 0,6%. Embora esteja acima das taxas registradas ao longo de 2015 e nos primeiros meses de 2016, a inflação é relativamente baixa no contexto histórico.

No período em questão, a alta nos preços dos alimentos e passagens aéreas foi compensada pela queda registrada em serviços de hospedagem e pela desaceleração nos preços de combustíveis e vestuários.


ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha se mantem estável em setembro

Na manhã de hoje (13/09), o instituto alemão ZEW divulgou o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referentes ao mês de setembro. O índice ZEW - que mensura as expectativas do país - permaneceu no mesmo patamar do mês anterior, registrando 0,5 pontos. Essa estabilidade vem depois do Índice sofrer uma forte queda na passagem do mês de junho para julho, quando teve uma retração de 26,0 pontos que o levou a -6,8 pontos. No que tange a avaliação da Situação Atual da Alemanha, houve uma ligeira piora caindo 2,5 pontos e agora registra 55,1 pontos.


Em relação a Zona do Euro, o Indicador de Expectativas teve um pequeno acréscimo de 0,8 pontos, registrando 5,4 pontos. Enquanto o Indicador da Situação Atual de setembro permaneceu praticamente inalterado em relação ao mês anterior, variando -0,2 pontos apontado para -10,5 pontos.

Finalizando, o resultado apresentado em setembro indica que após drástica queda de julho, em função das incertezas ocasionadas pela saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), as expectativas tendem a estabilizar e manter em patamares positivos como vinha ocorrendo nos meses dos últimos anos.