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Informativo eletrônico - Edição 2008 Quinta-Feira, 15 de setembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-10 acelera em setembro
  • CNI: Custo da indústria registra queda no segundo trimestre do ano
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Inflação permanece estável em agosto
  • OECD: Custo Unitário do Trabalho aumenta no segundo trimestre

Dados da Economia Brasileira




FGV: IGP-10 acelera em setembro

Nesta manhã (15/09), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de setembro. Segundo a leitura, o IGP-10 acelerou ao passar de -0,27% para 0,36% no nono mês do ano. Assim, a taxa acumulada em 2016 atingiu 6,55%, enquanto que em 12 meses o nível de preços desacelerou de 11,50% para 11,23% mesmo com a alta na variação mensal.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) variou 0,39% em setembro, ante -0,57% no mês anterior. Na abertura por estágios de processamentos, os Bens Finais recuaram -0,01% no período em questão, após retração de -0,15% em agosto. Por sua vez, os Bens Intermediários variaram -0,31%, contra -0,35% no mês anterior e as Matérias-Primas Brutas passaram de uma deflação (-1,31%) para uma alta de 1,65%.

No que tange a origem de processamento, tanto os Produtos Agropecuários (de -1,66% para 0,21%) quanto os Produtos Industriais (de -0,11% para 0,47%) aceleram em setembro. No acumulado de 12 meses, estes setores registraram alta de 27,37% e 7,71%, respectivamente.



Após alta de 0,38% em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,27% em setembro. Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, cinco registraram decréscimo em suas taxas de variação, sendo a mais significativa o grupo Transporte (de 0,42% para -0,04%), impactada principalmente pela retração da gasolina (de 0,59% para -1,15%).



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de 0,23% em agosto para 0,34% em setembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,30%, após ligeira alta de 0,09%. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou elevação de 0,38%. Em agosto este índice havia sido de 0,35%.



CNI: Custo da indústria registra queda no segundo trimestre do ano

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (14/09) o seu Indicador de Custos Industriais (ICI) referente ao segundo trimestre de 2016. Conforme aponta o relatório, na passagem do primeiro para o segundo trimestre, ocorreu uma queda de 1,5% nos custos da indústria. O resultado corresponde a primeira queda do indicador desde o terceiro trimestre de 2014.



Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICI registrou um crescimento de 6,7%, acumulando alta de 9,9% nos últimos 12 meses.

Na abertura por componentes da pesquisa, cinco dos sete indicadores pesquisados contribuíram para queda na margem, destacando os custos de bens intermediários importados, que recuou 11,2%. Houve redução também nos custos de capital de giro e energia, com variação de 7,6% e 7,3% respectivamente. Em contrapartida, permaneceram elevadas as despesas com pessoal que registraram 2,5% de crescimento na passagem do primeiro para o segundo trimestre. Já os custos com bens intermediários nacionais seguiram estáveis. 



Zona do Euro: Inflação permanece estável em agosto

Na manhã desta quinta-feira (15/09), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) final da Zona do Euro e União Europeia referente ao mês de agosto. De acordo com o relatório, a inflação da região no acumulado de doze meses até agosto se manteve estável na comparação com julho, registrando 0,2%. Em agosto do ano passado o índice de inflação foi de 0,1%. Por sua vez, quando excluído o item energia, a inflação anualizada foi de 0,9% em agosto.

Na União Europeia, por sua vez, o índice registrado em agosto foi de 0,3%, ante 0,2% apresentado em julho. No mesmo período do ano passado, o índice apontado foi de 0,0%.


Contribuíram positivamente para os resultados da inflação de agosto: restaurantes e cafés (0,10 p.p) e frutas e legumes (0,07 p.p.). Já entre os resultados negativos do período estão: Combustíveis para transporte (-0,35 p.p), Óleo para aquecimento e Gás, ambos registrando -0,12 p.p.

Dentre as maiores economias do bloco, a Alemanha apresentou uma taxa anual de 0,3% em agosto, a França apresentou 0,4% de inflação, a Itália (-0,1%) e a Espanha (-0,3%).


OECD: Custo Unitário do Trabalho aumenta no segundo trimestre

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou hoje (15/09) os resultados relativos ao Custo Unitário do Trabalho (CUT, ou UCL na sigla em inglês) para os países membros. O relatório aponta alta de 0,5% no CUT no segundo trimestre do ano, superior a alta registrada no trimestre anterior (0,1%).

No mesmo período, a produtividade do trabalhador variou 0,1%, após dois trimestres em queda.  Já a remuneração do trabalhador apresentou alta de 0,6%, ante retração de 0,1% no trimestre passado. Vale ressaltar que o CUT é uma variável residual entre os salários pagos e a produtividade do trabalhador.

Nos Estados Unidos o CUT apresentou forte alta (0,9%), após estabilidade no trimestre precedente, tendo a produtividade passado de -0,8% para 0,2%. Já a remuneração por trabalhador se recuperou no período em análise (1,1%), frente a -0,8% no primeiro trimestre do ano.

Na Zona do Euro, o CUT passou de 0,1% para 0,2%, tendo a produtividade do trabalhador recuado (de 0,2% para -0,1%) na maioria das economias, enquanto a remuneração por trabalhador desacelerou (de 0,3% para 0,2%).  A Alemanha (principal economia do bloco), após apresentar estabilidade no primeiro trimestre, apresentou variação de 0,1% no CUT, enquanto a remuneração por trabalhador passou de 0,4% para 0,3% e a produtividade variou 0,1%, ante 0,4% entre janeiro e março.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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