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Economia Brasileira

• FIESP:  Indústria paulista fecha 11.000 vagas em agosto
• PMS: Setor de serviços cresce em julho

• EUA: Produção industrial contrai em agosto
• EUA: Inflação acelera em agosto

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira

FIESP:  Indústria paulista fecha 11.000 vagas em agosto

A FIESP/CIESP divulgou na tarde de ontem (15/09), a sua Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de agosto. Segundo o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), a indústria paulista registrou a perda de 11.000 vagas no oitavo mês do ano, uma queda de 0,49% em relação ao mês passado. Na série ajustada sazonalmente, a retração foi de 0,27%. Apesar de desacelerar, o nível de emprego na indústria pode continuar caindo até o final do ano.

Dentre os 22 setores analisados, 16 exibiram queda no nível de emprego, sendo a maior verificada em Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-2.187 postos). Quanto aos demais setores, 3 apresentaram estabilidade e outros 3 variaram positivamente na passagem mensal.

No mais, das 36 regiões paulistas consultadas, 28 registraram retração no nível de emprego em agosto, enquanto 4 apresentaram aumento de vagas e 2 permaneceram estáveis.


PMS: Setor de serviços cresce em julho

Na manhã de hoje (16/09), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) com os resultados de julho.  Segundo o relatório, na série ajustada sazonalmente, o volume de serviços cresceu 0,7% em julho, após já ter recuado 0,5% em junho. Com relação a variação acumulada em 2016, o setor registra retração de 4,8% e acumula em 12 meses queda de 4,9%.



Na abertura por atividades, na comparação com junho, houve crescimento nos segmentos de Serviços Prestados às Famílias (3,2%), em Outros Serviços (1,9%), nas Atividades Turísticas (0,7%) e nos Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (0,3%). Os Serviços de Informação e Comunicação permaneceram estáveis (0,0%). Já os Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio apresentaram contração de 0,3%.



Finalizando, na abertura por regiões, já levando em consideração os ajustes sazonais, 8 das 27 unidades da federação tiveram variações positivas em volume. As maiores variações positivas na comparação com junho foram apresentadas em Mato Grosso (3,8%), Pernambuco (201%) e São Paulo (1,9%). Quantos as variações negativas mais acentuadas, destaque para Alagoas (-4,7%), Acre (-3,7%) e Bahia (-3,6%).

EUA: Produção industrial contrai em agosto

O Federal Reserve (FED ? Banco Central americano) divulgou ontem (15/09) o resultado da produção industrial dos Estados Unidos referente ao mês de agosto. Na série ajustada sazonalmente, o setor exibiu queda de 0,4% em sua produção, após alta de 0,6% no mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2015, a variação apresentada foi de -1,1%.

Dentre os principais grupos industriais, a indústria de transformação variou -0,4%, ante alta de 0,4% em julho. Por sua vez, a indústria extrativa registrou crescimento de 1,0% em agosto, ante 0,2% no mês anterior e a indústria de utilitários, após apresentar um crescimento de 2,1% em julho, aferiu uma contração de 1,4% em agosto.

Por fim, com relação a Utilização da Capacidade Instalada, o relatório aponta queda de 0,4 p.p. em agosto, ante uma alta de 0,5 p.p em julho. O indicador que em julho apresentou 75,9%, no mês posterior ficou em 75,4%.

EUA: Inflação acelera em agosto

A Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou nesta manhã (16/09) seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos referente ao mês de agosto. Na série dessazonalizada, a inflação americana apresentou alta de 0,2% no período, acumulando variação de 1,1% nos últimos doze meses findos em agosto, ante 0,8% em julho.

Quando excluídos os itens alimentos e energia (altamente voláteis), a inflação mensal foi de 0,3%, chegando a 2,3% quando acumulados em doze meses.

Apesar da evolução na passagem mensal, a inflação segue aquém do esperado e, tendo a atividade econômica americana dando sinais de desaceleração, caem as perspectivas de alta de juros no curtíssimo prazo.