Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• Focus: Projeção de inflação registra forte queda
• CAGED: Mercado de trabalho fecha 33.953 vagas em agosto

• EUA: Prévia do PMI industrial sinaliza desaceleração em setembro
• Alemanha: Clima de Negócios apresenta melhora em setembro

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira

Focus: Projeção de inflação registra forte queda

Na manhã desta segunda-feira (26/09) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a última publicação, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passaram de -3,15% para -3,14%, enquanto que para 2017 o crescimento foi de 1,36% para 1,30%.

Nesta semana, de acordo com o mercado, as projeções para o IPCA de 2016 registraram forte queda, passando de 7,34% para 7,25%, e para o próximo ano recuou de 5,12% para 5,07%. Quanto aos preços administrados, as projeções passaram de 6,30% para 6,20% no relatório atual, para o ano de 2017, houve uma mudança de 5,40% para 5,45%.


As expectativas em relação a Selic seguem em 13,75% para o fim de 2016 e em 11,00% para o fim do próximo ano. O relatório também apontou apreciação da taxa de câmbio no fim de 2016 (de R$/US$ 3,30 para R$/US$ 3,29) e permaneceu em R$/US$ 3,45 para 2017.


No que tange ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial de 2016 permaneceu pela sexta vez consecutiva em US$ 50,00 bilhões. Para 2017, o superávit estimado variou de US$ 47,32 bilhões para US$ 46,83 bilhões. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente permaneceram em US$ 15,90 bilhões para 2016 pela segunda semana seguida. Quanto a 2017, o déficit estimado passou de US$ 24,20 bilhões para US$ 24,23 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estimou uma queda de -5,93% em 2016 pela segunda semana seguida, enquanto que, para o ano de 2017, as expectativas passaram de 0,50% para 1,00%.

CAGED: Mercado de trabalho fecha 33.953 vagas em agosto

Na última sexta feira (23/09) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Segundo a publicação, foram fechados 33.953 postos de trabalho no mês de agosto, o que representa uma queda de 0,09% no nível de empregos formais no país. Em 2016, já foram fechados 651.288 postos de trabalho.


A Indústria de Transformação registrou geração líquida de 6.294 vagas em agosto, equivalente a uma expansão de 0,08%. As principais variações positivas foram observadas nas indústrias de alimentos, bebidas e álcool etílico (+8.687 vagas) e calçados (+2.684 vagas). Por outro lado, destaque negativo para os setores de borracha, fumo, couro e diversos (-3.821 vagas) e material de transporte (-1.939 vagas). Assim, neste ano já são 146.249 vagas a menos (-1,92%) na indústria de transformação.

No estado de São Paulo, o saldo de empregos foi negativo em 4.498 vagas no oitavo mês do ano, representando o fechamento de 0,04% no número de empregos formais em relação ao mês anterior. Considerando apenas a Indústria de Transformação do estado, houve fechamento líquido de 4.483 vagas no mês ou -0,18%.
 

 

EUA: Prévia do PMI industrial sinaliza desaceleração em setembro

O Instituto Markit divulgou na última sexta-feira (23/09) a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) Industrial dos Estados Unidos. Na série livre de influências sazonais, o índice atingiu 51,4 pontos em setembro, abaixo do registrado em agosto (52,0 pontos). 

O relatório prévio aponta que o setor industrial americano perdeu dinamismo no nono mês do ano, resultado da expansão da produção em ritmo mais fraco desde dezembro do ano passado e da queda nos pedidos para exportação, ainda impactada pela alta do dólar.

Apesar da desaceleração da atividade industrial na passagem mensal, os empresários mostram-se otimistas com as perspectivas de longo prazo.


Alemanha: Clima de Negócios apresenta melhora em setembro

O instituto Ifo divulgou na manhã de hoje (26/09) o Índice de Clima de Negócios da Alemanha. De acordo com a nota divulgada, o índice registrou alta na passagem de agosto para setembro, passando de 106,3 para 109,5 pontos, já levando em consideração os ajustes sazonais necessários. O resultado está relacionado a Expectativas de Negócios mais otimistas por parte das empresas e também quanto a Situação Atual dos Negócios do país.

O Índice de Clima de Negócios da Indústria de Transformação também registrou alta em setembro, em função principalmente das Expectativas bem mais positivas, com um aumento de 10,8 pontos no indicador. O mesmo cenário é observado em relação a Situação Atual dos Negócios, com o índice aumentando em quase todos os ramos principais do setor.

Os Comércios Atacadista e de Varejo também apresentaram alta em setembro, resultado este vindo após o registro de declínio nos últimos meses, com aumentos observados em ambos os subcomponentes. No Varejo, houve uma significativa melhora na avaliação da Situação Atual de Negócios. Já no Atacado, o aumento observado está mais relacionado as Expectativas de Negócio.

Por fim, no setor de Construção, o Índice de Clima de Negócios permanece em crescimento, atingindo mais uma vez novo recorde, com as avaliações da Situação Atual dos Negócios atingindo patamares elevados e as Expectativas ainda melhores.