
FGV: Confiança da Construção cresce pelo terceiro mês seguido
Nesta manhã (27/09) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de setembro. De acordo com o relatório publicado, o ICST registrou variação de 2,9% em relação ao mês anterior, quando já havia crescido 2,5%, passando de 70,7 para 74,6 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) atingiu 84,8 pontos, ante 81,4 pontos no mês passado - uma elevação de 4,2%. Por sua vez, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) registrou uma elevação de 0,9% no mesmo período, passando de 64,2 para 64,8 pontos.
O resultado observado nestes dois últimos meses mostra significativa redução do pessimismo no setor da construção, que ainda espera pelos sinais claros de retomada.

Também divulgado hoje pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) variou 0,37% em setembro, acelerando frente ao mês anterior (0,26%). O índice relativo à Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou para 0,16%, ante 0,26% em agosto. O índice de Mão de Obra registrou 0,55% no mês atual, após alta de 0,26% no mês precedente.
IPP: Preços ao Produtor Industrial segue recuando
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (27/09) o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referentes ao mês de agosto. Segundo a publicação, os preços da indústria total apresentaram deflação de 0,26% no mês, após já terem recuado 0,57% na leitura anterior. No acumulado em 12 meses, o IPP ficou em 3,03%, contra 4,29% registrado anteriormente.
Na abertura por setores da indústria, a Industria de Transformação apresentou uma deflação de 0,38% em agosto, ante -0,21% em julho. A Industria Extrativa, por sua vez, registrou uma variação de 4,15% no mês em questão, contra -11,94% em julho.

A publicação indica que 11 das 24 atividades apresentam variações positivas. Em termos de impacto na formação do índice, as quatro maiores foram: produtos químicos (-0,24 p.p.), alimentos (-0,15 p.p.), indústria extrativa (+0,11 p.p.) e metalurgia (+0,11 p.p.).
Por fim, a categoria Bens de Capital registou deflação de 0,16%, ao passo que os Bens Intermediários variaram -0,44%, seguidos por Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis (-0,26%) e pelos Bens de Consumo Duráveis (0,92%).

FGV: Expectativas elevam Índice de Confiança do Consumidor
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (27/09) o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Na série ajustada sazonalmente, o índice apresentou alta de 1,6% em setembro, passando de 79,3 para 80,6 pontos. Esta foi a quinta elevação consecutiva do indicador, atingindo o maior patamar desde janeiro de 2015.

O resultado de setembro decorre da alta de 3,7% no Índice de Expectativas (IE), ao passar de 86,9 para 90,1 pontos, já que o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,9%, atingindo 68,2 pontos, ante 69,5 pontos em agosto.

No mais, a elevação do indicador continua sendo puxada pelas perspectivas, tendo o consumidor uma postura cautelosa, em vista da continua deterioração do mercado de trabalho e consequente queda na renda.

Banco Central: Continuidade do ajuste nas contas externas
Ontem (26/09), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a Nota do Setor Externo com os resultados do Balanço de Pagamentos. No mês de agosto, as Transações Correntes apresentaram déficit de US$ 579 milhões, totalizando um resultado negativo de US$ 25,8 bilhões nos últimos doze meses, o que representa 1,46% do PIB. Vale ressaltar, que o déficit de agosto é muito inferior ao visto em igual período do ano passado (US$ 2,592 bilhões), denotando o contínuo processo de ajuste das contas externas.

O superávit na Balança Comercial brasileira atingiu US$ 30,6 bilhões no ano, ante um superávit de US$ 6,3 bilhões no mesmo período de 2015. O real depreciado impactou positivamente as exportações.
Na mesma base de comparação, a Balança de Serviços passou de um déficit de US$ 26,4 bilhões no acumulado até agosto de 2015 para um déficit de US$ 19,3 bilhões até agosto deste ano, com destaque para a redução do déficit em viagens.
Com relação a Balança de Renda Primária, o resultado foi negativo em US$ 26,3 bilhões, ante US$ 27,6 bilhões no mesmo período de 2015. A recessão doméstica continua impactando na remessa de lucros e dividendos enviadas ao exterior. Já a Balança de Renda Secundária foi superavitária em US$ 1,9 bilhões, frente a US$ 1,6 bilhões registrado até agosto de 2015.
Por fim, quanto aos Investimentos Diretos no País (o IDP, antigo IDE), passou de US$ 42,2 bilhões no acumulado até agosto do ano passado para US$ 41,1 bilhões neste ano. Em doze meses, os investimentos diretos no país totalizaram US$74,0 bilhões, equivalentes a 4,17% do PIB.

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