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Informativo eletrônico - Edição 2022 Quarta-Feira, 05 de outubro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Atividade econômica tem resultado mais baixa em 20 meses
  • FMI mantêm estáveis projeção para a economia brasileira em 2016 e 2017
  • Zona do Euro: Vendas no varejo caíram 0,1% em agosto
  • Markit: PMI global da indústria cresce em setembro

Dados da Economia Brasileira





Zona do Euro: Atividade econômica tem fraco resultado em setembro

O Instituto Markit divulgou hoje (05/10), o resultado final do Índice de Gerência de Compras (PMI) composto da Zona do Euro referente ao mês de setembro. O índice registrou 52,6 pontos em setembro, ante 52,9 pontos em agosto. O índice médio do terceiro trimestre foi de 52,9 pontos, desta forma foi o mais fraco desde o último trimestre de 2014. É importante ressaltar que índices acima de 50,0 pontos indicam expansão.

O PMI final de Serviços apresentou o resultado mais baixo em 21 meses ao registrar 52,2 pontos em setembro, frente a 52,8 pontos no mês anterior. Ainda assim, o indicador sinaliza expansão contínua nos últimos 38 meses (índice acima de 50,0 pontos). Já o PMI final Industrial do nono mês, divulgado na última segunda-feira (03/10), cresceu de 51,7 para 52,6 pontos.

Por fim, na abertura por países a França, foi o único país que compõe o Big-four (maiores economias da Zona do Euro), a apresentar aceleração da atividade em setembro (chegando a 52,7 pontos), embora as demais economias ainda estejam em patamar expansivo. A Alemanha, que é a maior economia do bloco, retraiu de 53,3 pontos em agosto para 52,8 pontos em setembro. A Itália, por sua vez, registrou 51,1 pontos e a Espanha 54,1 pontos.


  
FMI mantêm estáveis projeção para a economia brasileira em 2016 e 2017

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem (04/10) suas novas projeções para o crescimento mundial através do seu World Economic Outlook. A perspectiva de crescimento mundial apontada no relatório permaneceu em 3,1% para este ano e 3,4% para 2017.

O relatório reflete os dados mais recentes da economia mundial, levando em consideração as incertezas com relação aos efeitos do Brexit, da melhora no mercado financeiro das economias emergentes, da estabilização da China e fortalecimento das demais economias asiáticas, em particular, da Índia.

Segundo o Fundo, as economias desenvolvidas devem crescer 1,6% em 2016, ante 1,8% estimado no relatório de julho. Vale ressaltar aqui, a queda de 0,6 p.p. na projeção de crescimento dos Estados Unidos (de 2,2% para 1,6%) e alta de 0,1 p.p. na Zona do Euro (de 1,6% para 1,7%), tendo a Alemanha - principal economia do bloco - um crescimento moderado de 1,7%.

No que tange aos países emergentes, a estimativa de crescimento passou de 4,1% para 4,2% para 2016, com destaque para Índia (de 7,4% para 7,6%) e China (permaneceu estável em 6,6%).

Por fim, quanto ao Brasil, o FMI manteve a queda de 2016 em 3,3% e crescimento de 0,5% para 2017. A publicação enfatiza o abrandamento da recessão, com leve melhora no cenário econômico e sinais de recuperação nos índices de confiança de empresários e investidores.



Zona do Euro: Vendas no varejo caíram 0,1% em agosto

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta manhã (05/10) o volume das vendas no varejo referentes ao mês de agosto. Na série ajustada sazonalmente, as vendas caíram 0,1% tanto na Zona do Euro, quanto na União Europeia como um todo. Em relação ao mesmo período de 2015, as vendas varejistas subiram 0,6% e 2,1%, respectivamente.

Em agosto, na passagem mensal, as principais economias da região apresentaram quedas: Alemanha (-0,4%); Espanha (-0,3%); e França (-0,2%). Entretanto, na comparação interanual, Alemanha apresentou alta de 0,9%, ao passo que a Espanha houve expansão de 3,3%. Por sua vez na França o comércio varejista caiu 1,5%.



Markit: PMI global da indústria cresce em setembro

Na última segunda-feira (03/10) o Instituto Markit e o banco J.P. Morgan divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global da Indústria do mês de setembro. Segundo consta no relatório, a atividade do setor acelerou na passagem de agosto para setembro, tendo uma ligeira variação de 50,8 para 51,0 pontos. Na leitura média do terceiro trimestre do ano, o resultado atingido foi de 50,9 pontos, o mais elevado desde o quarto trimestre do ano anterior, no entanto mantendo-se um pouco abaixo da média de longo prazo (51,3 pontos).

Na abertura por países e regiões, a indústria dos Estados Unidos está mostrando desaceleração do seu ritmo expansivo, enquanto China e Japão estão no patamar de estabilização (próximo a 50,0 pontos). Já países como França, Coreia do Sul, Turquia, Tailândia, Malásia e Brasil permanecem em cenário contração (abaixo dos 50,0 pontos).

No que tange a Europa, os resultados foram um pouco melhores, sobretudo na Zona do Euro, liderados pelos índices vistos na Alemanha (maior economia do bloco), Áustria e Países Baixos. O Reinos Unido (que votou recentemente pela saída da União Europeia - o chamado Brexit) registrou sua maior alta em 27 meses, impulsionados pela desvalorização da libra.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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