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Informativo eletrônico - Edição 2024 Sexta-Feira, 07 de outubro de 2016

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo recua 5,4% em agosto
  • IPCA mensal de setembro é o menor desde 1998
  • FGV: IGP-DI desacelera em setembro
  • Anfavea: Produção de veículos registra forte alta em setembro
     

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



Produção industrial de São Paulo recua 5,4% em agosto

A produção industrial recuou em 11 dentre 14 locais analisados em agosto (ajustados sazonalmente), segundo relatório divulgado nesta manhã (07/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores quedas foram observadas no Paraná (-8,0%), Espírito Santo (-6,4%), Amazonas (-5,7%) e São Paulo (-5,4%). Na contramão, estão Bahia (10,4%), seguida de Pará (1,2%) e Região Nordeste (0,8%).

Em relação a gosto de 2015, o setor industrial registrou contração de 5,2%, tendo exibido queda em 13 regiões pesquisadas. Nesta base de comparação, São Paulo apresentou recuo de 3,3%. Por sua vez, o Pará se destaca com a maior alta (17,0%), impulsionada pela indústria extrativa.



Após dois meses de alta, a produção industrial de São Paulo voltou a cair. Com este resultado, a indústria paulista acumula em 2016 contração de 7,0% e de 9,2% nos últimos doze meses.



IPCA mensal de setembro é o menor desde 1998

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (07/10) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de setembro. De acordo com o relatório apresentado, a inflação avançou apenas 0,08% em setembro, mostrando descompressão em relação a agosto (0,44%) e ficando muito abaixo do esperado pelo mercado (0,18%). No acumulado de doze meses, os preços registraram alta de 8,48%, forte redução em relação ao aferido em agosto (8,97%).
 

 
O resultado atual representa o menor índice observado desde julho de 2014, quando a taxa ficou em 0,01%. É também o índice mais baixo para os meses de setembro desde o ano de 1998, quando registrou-se -0,22%.



Na abertura por classes de despesas que compõem o índice, apenas três registraram expansão dos preços na comparação com agosto, sendo eles: Habitação (0,63%, ante 0,30% no mês anterior), Vestuário (0,43%, contra 0,15%) e Comunicação (de -0,02% para 0,18%). Nas demais categorias, os preços de Alimentos e Bebidas recuaram de 0,30% para -0,29%, Artigos e Residência variou de 0,36% para -0,23%, Transportes de 0,27% para -0,10%, Saúde e Cuidados Pessoas de 0,80% para 0,33%, Despesas Pessoais passaram de 0,96% para 0,10% e Educação registrou 0,18% em setembro, ante 0,99% em agosto.

Com relação ao núcleo da inflação (que exclui preços mais voláteis como, por exemplo, o de alimentação, que são influenciados por fatores climáticos), o IPCA acumulado em 12 meses registrou uma variação de 7,11%, resultado menor do que o visto em agosto (7,48%).



No que tange os preços livres e administrados, enquanto os livres apresentaram variação de -0,01% em setembro, ante um crescimento de 0,50% em agosto, os preços administrados registraram alta, variando de -0,26% para 0,37%.



Por fim, na abertura por regiões, as principais altas foram verificadas em Campo Grande (0,48%), Fortaleza (0,43%) e Recife (0,38%). Já as menores taxas foram registradas no Rio de Janeiro (-0,17%), Vitória (-0,16%) e Salvador (0,02%). Por sua vez, São Paulo apresentou uma variação de 0,06% em setembro, ante 0,55% apresentado em agosto, acumulando alta de 8,13% em 12 meses.

FGV: IGP-DI desacelera em setembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (07/10) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes ao mês de setembro. Segundo a leitura, a inflação registrou variação de 0,03% no nono mês do ano, forte desaceleração em relação ao apontado no mês passado (0,43%). Assim, a taxa acumulada neste ano até setembro é de 6,10%, ao passo que em 12 meses o IGP-DI acumulou alta de 9,74%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que representa 60% do IGP-DI - registrou deflação de 0,03%, frente a alta de 0,50% em agosto. Na abertura por estágios de processamento, tanto Bens Finais (de 0,52% para -0,36%) quanto Bens Intermediários (de -0,37% para -0,06%) apontaram variação negativa. Já o índice de Matérias-Primas Brutas subiu 0,40% em setembro, ante 1,42% em agosto. 

Na abertura por origem de processamento, os preços de produtos agropecuários recuaram 1,56% no período, após alta de 0,88% no mês precedente, ao passo que os produtos industriais aceleraram, ao passar de 0,34% para 0,60%. Apesar da deflação mensal, os produtos agrícolas acumulam alta de 21,62% em doze meses.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - responsável por 30% do IGP-DI - subiu 0,07% no mês em questão, menor do que a verificada no mês passado (0,32%). Dentre as oito classes de despesas que compõem este índice, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, sendo a mais significativa Alimentação (de 0,69% para -0,14%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que corresponde a 10% do IGP-DI - registrou uma taxa de variação de 0,33%, superior ao apresentado em agosto (0,29%), reflexo da aceleração no Índice de Mão de Obra (de 030% para 0,48%), apesar da menor taxa no Índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,29% para 0,15%).



Anfavea: Produção de veículos registra forte alta em setembro

A ANFAVEA divulgou ontem (06/10) os resultados da produção de veículos referente ao mês de setembro. De acordo com o relatório divulgado, já levando em consideração os ajustes sazonais, a produção nacional de autoveículos registrou alta de 14,1% em relação ao mês anterior, quando havia recuado 15,2%.

Dentre as categorias de veículos, apresentaram expansão os Automóveis (15,7%), os veículos Comerciais Leves (12,8%) e os Ônibus (28,4%). Em contrapartida, a produção de Caminhões, assim como nos últimos dois meses, registrou contração de 4,1%.
 
Por fim, vale salientar que a expansão registrada no resultado total do mês de setembro vem após um mês de agosto de forte queda. A tendência de redução nos estoques de fabrica vistas nos últimos meses permaneceu, sinal positivo para a produção industrial, porém nos estoques de varejo o movimento é oposto, com seus níveis mantendo-se elevado.





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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