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Economia Brasileira

• PMC: Vendas no varejo registram nova queda em agosto

• Reino Unido: Inflação tem maior alta desde novembro de 2014
• EUA: Produção industrial apresenta ligeira alta

Dados da Economia Brasileira

PMC: Vendas no varejo registram nova queda em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (18/10) a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do mês de agosto. O volume de Vendas no Varejo restrito recuou 0,6% na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado atual fica abaixo das projeções do mercado e do Depecon/Fiesp, ambos haviam projetado uma queda de 0,5%.

Por sua vez, o volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado - que inclui as vendas de veículos e materiais para construção - apresentou forte contração de 2,0% no mês de agosto, livre de influências sazonais. Este resultado ficou muito abaixo das projeções do mercado (-0,9%) e do Depecon/Fiesp (-1,2%). No acumulado de doze meses, o comercio varejista registrou contração de 6,7%, enquanto no acumulado do ano a queda foi de 6,6%.



Dentre os grupos de atividades do comércio varejista abrangidos pela pesquisa, sete apresentaram resultados negativos na passagem de julho para agosto, com destaque para os Equipamentos e Materiais de Escritórios, informática e comunicação (-5,0%); Veículos, motos, partes e peças (-4,8%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%).


Com relação aos resultados regionais, 23 das 27 Unidades da Federação apresentaram retrações em seus volumes de vendas, com destaque para as quedas verificadas no Acre (-4,2%) e Amazonas (-3,3%). Já os resultados positivos de destaque ficaram por conta do estado da Paraíba (1,8%) e Rio de Janeiro (0,9%). Quanto ao estado de São Paulo, houve uma contração de 0,7% em agosto.

Dessa forma, os dados de agosto demonstraram a manutenção do fraco volume de vendas no setor varejista, que em seu regime amplo registra a sexta queda seguida, contribuindo para crescente taxa de desemprego e a queda da renda.

Reino Unido: Inflação tem maior alta desde novembro de 2014

Na manhã de hoje (18/10), o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de setembro. O departamento afirma em seu relatório que a inflação britânica acumulada em doze meses findo em setembro apresentou expansão de 1,0%, acima do registrado no mês anterior, quando a inflação foi 0,6%. Vale ressaltar que a taxa de setembro é a mais alta desde novembro de 2014, quando apresentou igual resultado.


Entre os principais contribuintes para a expansão registrada estão o aumento do preço de vestuários, restaurantes e hospedagens. Além disso, os preços de gases e combustíveis para motores voltaram a subir, após um período em que se mantinham inalterados.

Por fim, o Índice de Preços de Varejo (RPI), responsável pela medida de longo prazo da inflação do Reino Unido, apresentou alta de 2,0% em setembro, resultado superior ao registrado em agosto, quando o índice atingiu o patamar de 1,8%.

EUA: Produção industrial apresenta ligeira alta

Ontem (17/10), o Federal Reserve (FED - Banco Central americano) apresentou os resultados da produção industrial dos Estados Unidos. Na série ajustada sazonalmente, a produção industrial americana apresentou alta de 0,1% em setembro, após ter recuado 0,5% em agosto.

Dentre os principais grupos industriais, a maior alta na passagem mensal foi observada no setor de mineração (0,4%), seguido pela indústria de transformação (0,2%). Por sua vez, Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) apresentaram retração no período (-1,0%).

Divulgado o resultado de setembro, a produção industrial terminou o terceiro trimestre do ano com expansão de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Esta alta sucede três trimestres em queda.  

Com relação a Utilização da Capacidade Instalada o relatório aponta ligeira alta de 0,1 p.p. entre agosto e setembro, atingindo 75,4%.