Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• FIESP/CNI: Nível de otimismo do Empresariado Paulista cai em outubro
• IBGE: IPCA-15 registra nova queda em outubro

• EUA: Indicador antecedente volta a subir
• Zona do Euro: taxa de juros permanece inalterada 

Dados da Economia Brasileira

FIESP/CNI: Nível de otimismo do Empresariado Paulista cai em outubro

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na última quarta-feira (19/10) o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do mês de outubro. O índice referente ao Brasil atingiu 52,3 pontos em outubro, ante 53,7pontos em setembro. Vale ressaltar que índices acima de 50,0 pontos indicam otimismo.

A FIESP/CNI divulgou na mesma data (19/10), o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). O indicador passou de 53,2 para 51,2 pontos no mês de outubro. Com esse resultado, o indicador quebra uma sequência de seis altas seguidas.

Na abertura por componentes, o indicador de Condições Atuais total de São Paulo passou de 44,2 pontos em setembro para 43,5 em outubro. Quanto as Condições da Economia Brasileira, houve uma variação de 41,2 para 42,4 pontos. Já as Condições da Empresa atingiram 44,0 em outubro, frente a 45,7 pontos em setembro.

IBGE: IPCA-15 registra nova queda em outubro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (21/10) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de outubro. O IPCA-15 apresentou uma variação de 0,19% em outubro, resultado inferior ao visto em setembro (0,23%), e também inferior ao apresentado no mesmo período de 2015 (0,66%). A inflação acumulada no ano ficou em 6,11%, enquanto o acumulado em 12 meses aponta uma variação de 8,27%.

Na abertura por classes de despesas, três dos nove grupos pesquisados apresentaram resultados negativos: Artigos de Residência (passou de 0,25% para -0,31%); Alimentação e Bebidas (de -0,01% para -0,25%); e Despesas Pessoais (de 0,60% para -0,12%). Dentre eles, o grupo de Alimentação e Bebidas exerceu a maior contribuição negativa para o índice, responsável por uma queda de -0,06 p.p.
 

Pelo critério de análise do Banco Central, alimentos registraram deflação de 0,57%, os preços de serviços variaram positivamente (0,46%); enquanto produtos industriais mantiveram-se estáveis (queda de 0,04%). Vale mencionar que alimentos subiram 15,41 nos últimos doze meses.

EUA: Indicador antecedente volta a subir

Ontem (20/10) o The Conference Board divulgou o resultado do Indicador Antecedente (Leading Economic Index - LEI) dos Estados Unidos. Segundo o relatório, o índice atingiu 124,4 pontos em setembro, 0,2% maior do que o registrado no mês passado. Em agosto, o LEI havia apresentado queda de 0,2%.

Após estabilidade em agosto, o Índice Coincidente Econômico (Coincidente Economic Index - CEI), aumentou 0,2% no mês de setembro, totalizando 114,2 pontos. Por sua vez, o Índice Lagging da Economia (LAG) voltou a apresentar alta de 0,2% no período, atingindo o nível de 122,3 pontos.

Os resultados dos indicadores, sugerem que a atividade econômica americana deve continuar a crescer, embora em ritmo moderado, até o início de 2017.

Zona do Euro: taxa de juros permanece inalterada 

Ontem (20/10) o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter inalterada a política monetária da Zona do Euro. A taxa de juros da região permaneceu em 0,0%, resultado em linha com o esperado pelo mercado.

O presidente da instituição mostra cautela com relação a política monetária, alegando crescimento econômico baixo e a persistência da taxa de inflação abaixo da meta estipulada (2,0%). O Banco Central deve manter os estímulos econômicos e o programa de compra de ativos.

Por fim, o BCE aponta ainda, a resiliência da região as incertezas políticas e econômicas globais e os efeitos reduzidos do Brexit.