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Informativo eletrônico - Edição 2036 Quarta-Feira, 26 de outubro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Construção fica praticamente estável em outubro
  • FGV: Confiança do Consumidor aumenta pelo sexto mês consecutivo
  • IPP: Preços ao Produtor Industrial varia 0,47% em setembro
  • Déficit em Transações Correntes continua diminuindo

Dados da Economia Brasileira





FGV: Confiança da Construção fica praticamente estável em outubro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje pela manhã (26/10) o Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de outubro. De acordo com o relatório publicado, o ICST registrou variação de 0,1% em relação ao mês anterior, passando de 74,6 para 74,7 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) atingiu 85,4 pontos, ante 84,8 pontos no mês passado - uma elevação de 0,7%. Em contrapartida, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) registrou uma queda de 0,5% no mesmo período, passando de 64,8 para 64,5 pontos. Assim, a melhora recente tem sido sustentada muito mais pelas expectativas do que pela melhora corrente.

Também divulgado hoje pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) variou 0,17% em outubro, uma desaceleração frente ao mês anterior (0,37%). O índice relativo à Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou para 0,02%, ante 0,25% em setembro. O índice de Mão de Obra registrou 0,30% no mês atual, após alta de 0,55% no mês anterior.

 FGV: Confiança do Consumidor aumenta pelo sexto mês consecutivo

Nesta manhã (26/10) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Na série ajustada sazonalmente, o índice registrou alta de 2,2% em outubro, passando de 80,6 para 82,4 pontos. Esta foi a sexta elevação consecutiva do indicador, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2014 (86,6 pontos).

Na passagem mensal, ambos os componentes do índice apontaram alta. O Índice de Expectativas (IE) variou 2,8% (de 90,1 para 92,6 pontos) e o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,2% (de 68,2 pontos para 69,0 pontos).

No mais, a elevação do indicador continua sendo puxada pelas expectativas, a despeito da contínua deterioração do mercado de trabalho.


 
IPP: Preços ao Produtor Industrial varia 0,47% em setembro

Na manhã de hoje (26/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referentes ao mês de setembro. De acordo com o relatório, os preços da indústria total apresentaram uma inflação de 0,47% no mês em questão, após recuo de 0,25% na leitura anterior. No acumulado em 12 meses, o IPP variou 0,52%, já no acumulado do ano o índice registra deflação de 0,46%.

Na abertura por setores da indústria, a Indústria de Transformação apresentou variação de 0,24% em setembro (gráfico abaixo), ante deflação de -0,38% em agosto. A Indústria Extrativa, por sua vez, registrou uma variação de 8,19% no mês, contra 4,15% em agosto.


Em setembro, 14 das 24 atividades apresentam variações positivas. As maiores taxas foram observadas nas seguintes atividades: Indústrias extrativas (8,19%), metalurgia (-1,24%), farmacêutica (-1,07%) e alimentos (0,94%). Em termos de impacto e influência na formação do índice mensal, as quatro maiores foram: Indústrias extrativas (0,24 p.p), alimentos (0,20 p.p), metalurgia (-0,09 p.p) e outros produtos químicos (0,07 p.p). O gráfico abaixo apresenta a evolução recente dos impactos da variação em 12 meses dos dois subsetores industriais que compõem o índice.



Déficit em Transações Correntes continua diminuindo

Ontem (25/10), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a Nota do Setor Externo com os resultados do Balanço de Pagamentos. No mês de setembro, as Transações Correntes apresentaram déficit de US$ 465,0 milhões, acumulando em doze meses um resultado negativo de US$ 23,3 bilhões (1,31% do PIB), ante US$ 25,8 bilhões (1,46% do PIB) no acumulado até agosto.

A redução do déficit nos últimos 12 meses reflete principalmente a melhora na Balança Comercial (de superávit de US$ 4,7 bilhões em 2015 para superávit de US$ 42,9 bilhões em 2016), com forte retração das importações, decorrente da demanda doméstica reprimida.

Por sua vez a Balança de Serviços (de déficit de US$ 42,0 bilhões em 2015 para déficit de US$ 29,6 bilhões em 2016) e de Rendas (de déficit de US$ 42,0 bilhões em 2015 para déficit de US$ 36,6 bilhões em 2016) também apresentaram considerável melhora no período.

O menor déficit na conta de Serviços reflete, em grande parte, a queda do volume de aluguel de equipamentos e despesas com viagens internacionais, também impactados pela recessão interna.

Já a Balança de Rendas viu seu déficit reduzir por causa da menor remessa de lucros e dividendos para o exterior (de US$ 23,6 bilhões em 2015 para US$ 19,3 bilhões em 2016), dado os efeitos da crise ocorrida nos primeiros meses do ano.

Por fim, quanto aos Investimentos Diretos no País (o IDP, antigo IDE), verificou-se elevação (de US$ 71,8 bilhões em setembro de 2015 para US$ 73,2 bilhões este ano) levando-o para 4,12% do PIB.


 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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