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Informativo eletrônico - Edição 2040 Terça-Feira, 01 de novembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção Industrial recua 1,1% no terceiro trimestre
Economia Internacional
  • Zona do Euro: PIB do terceiro trimestre cresce 0,3%
  • Zona do Euro: Inflação acelera para 0,5% em outubro

Dados da Economia Brasileira




Produção Industrial recua 1,1% no terceiro trimestre

A produção industrial brasileira apresentou alta de 0,5% em setembro, livre de influências sazonais, resultado que não anula a forte queda verificada em agosto (-3,5%). Tais informações foram divulgadas hoje (01/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). O resultado veio em linha com as projeções feitas pelo mercado (0,5%) e sutilmente melhor do que o esperado pelo Depecon/Fiesp (0,3%). Na comparação com setembro de 2015, a indústria registra perdas de 4,8%, ao passo que no acumulado no ano até o nono mês, a queda é de 7,8%.

Com o fechamento de setembro, a produção industrial brasileira voltou a cair neste terceiro trimestre do ano (-1,1%), frente ao trimestre anterior. Vale lembrar que no segundo trimestre o setor havia apresentado alta (+1,1%), após não registrar crescimento nas onze leituras anteriores

Na abertura por subsetores, a elevação de setembro foi puxada tanto pela indústria extrativa (2,6%) quanto pela indústria de transformação (0,2%), embora esta última em menor intensidade. Na passagem trimestral, verificou-se queda apenas na indústria de transformação (-1,2%), ao passo que a indústria extrativa completa sua segunda leitura trimestral positiva seguida, desta vez de 1,6%.

Na abertura por categoria de uso, o resultado de setembro foi puxado essencialmente por bens intermediários (1,2%) e bens duráveis (1,9%). Por outro lado, destaque negativo para a produção de semiduráveis e não duráveis (-1,0%) e, principalmente, bens de capital (-5,1%), sendo que esta última categoria apresentou recuo de 2,6% no terceiro trimestre do ano, não anulando o avanço verificado no trimestre anterior (-6,8%).



Entre os 24 ramos de atividades analisados, apenas 9 tiveram crescimento de produção, predominando assim resultados negativos em setembro, que foram anulados pelas poucas atividades que subiram (grandes atividades). Dentre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por produtos alimentícios (6,4%), indústrias extrativas (2,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%). Por sua vez, dentre os destaques negativos temos máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,7%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,0%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,2%).

Em síntese, o recuo da indústria no terceiro trimestre aponta para um fraco desempenho do PIB do setor no período, bem como para a economia brasileira como um todo. A queda recente do índice de confiança do empresário industrial, bem como a fraqueza exibida pelos dados de atividade divulgados até o momento, sugere maior cautela na avaliação sobre o ritmo de uma eventual retomada do setor e da economia nos próximos meses.

 



Zona do Euro: PIB do terceiro trimestre cresce 0,3%

Ontem (31/10), a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia) divulgou a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro referente ao terceiro trimestre do ano. De acordo com relatório, ajustado sazonalmente, a economia da região expandiu 0,3% no terceiro trimestre, a mesma taxa registrada no segundo trimestre do ano. Na comparação com o mesmo período do ano de 2015 a variação foi de 1,6%.

Com relação a União Europeia, a variação apresentada foi de 0,4% no terceiro trimestre, também repetindo o trimestre anterior. Quanto ao resultado registrado na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior, a variação apresentada foi de 1,8%.

Zona do Euro: Inflação acelera para 0,5% em outubro

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou ontem (31/10) a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro referente ao mês de outubro. Segundo consta na publicação, a inflação da região registrou alta de 0,5% no acumulado de doze meses findos em outubro, ante 0,4% em setembro. No mesmo período de 2015, a variação apresentada foi de 0,1%.

Quando excluídos itens altamente voláteis, como energia e alimentos, o nível de preços subiu cerca de 0,7% em outubro.

Por fim, na abertura por componentes ainda na taxa acumulada, o setor de serviços apresente a maior alta em outubro (1,1%), seguido por alimentos, álcool e tabaco (0,4%) e bens industriais não energéticos (0,3%). Quanto aos preços de energia, foi estimado uma menor deflação em outubro (-0,9%) frente a setembro (-3,0%).
 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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