
Markit: PMI Global da indústria sobe novamente
Na última quarta-feira (02/11) o Instituto Markit e o banco J.P. Morgan divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global da Indústria. Segundo o relatório, a atividade do setor acelerou ao passar de 51,0 pontos em setembro para 52,0 pontos em outubro. Este é o maior nível desde outubro de 2014.
Na passagem mensal, tanto o volume de produção, quanto novos pedidos aumentaram consideravelmente, impulsionados pela alta nas exportações. Dentre as 31 nações analisadas, 22 sinalizaram expansão da atividade industrial, com destaque para Estados Unidos, Zona do Euro, China, Japão e Índia.
Por outro lado, dentre as economias que apresentaram retração no setor, estão grande parte dos países asiáticos, Turquia, Grécia e Brasil.

Zona do Euro: PMI Composto cresce em outubro
Na manhã de hoje (04/11), o Instituto Markit divulgou o resultado final do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro referente ao mês de outubro. O índice subiu de 52,6 para 53,3 pontos, ficando abaixo da prévia divulgada (53,7 pontos). Vale ressaltar que o índice completa o 30º mês em ritmo expansivo, ou seja, acima dos 50 pontos, tanto no setor industrial quanto no de serviços.

O PMI de Serviços foi para 52,8 pontos no mês em questão, ante 52,2 pontos apresentado em setembro. O resultado final também ficou abaixo no apresentado na prévia, quando a estimativa era de 53,5 pontos. Quanto ao PMI Industrial da região, divulgado na última quarta-feira (02/11), o índice passou de 52,6 pontos em setembro para 53,5 pontos, resultado que supera a previa (53,3 pontos).

Na abertura por países, entre aqueles que compõem o Big-four (maiores economias do bloco), a Alemanha registrou 55,1 pontos, a França 51,6 pontos, a Espanha 54,4 pontos e a Itália 51,1 pontos.
O crescimento mais forte foi visto em função de uma ascensão contínua na taxa de expansão da Alemanha, com sua produção registrando a segunda maior taxa do ano. A França, a Itália, a Espanha e a Irlanda também registraram aumento na atividade econômica, embora apenas a Espanha tenha registrado uma melhora em sua taxa de expansão na comparação com setembro.
OCDE: Inflação dos países-membros acelera em setembro
Ontem (03/11) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou os resultados referentes aos preços ao consumidor (CPI) do seus países-membros. O relatório aponta alta de 1,2% no nível geral de preços no mês de setembro, em bases anualizadas, superior ao registrado no mês anterior (0,9%).
Após deflação de 6,7% em agosto, os preços de energia recuaram 2,8% em setembro. Já os preços dos alimentos recuaram mais em setembro (-0,4%), do que em agosto (-0,1%). Quando excluídos alimentos e energia (itens mais voláteis), a inflação anual permaneceu estável em 1,8% pelo terceiro mês consecutivo.

Dentre as principais economias da OCDE, ainda na taxa anualizada, vale mencionar os Estados Unidos que apresentou inflação de 1,5%, ante 1,1% em agosto; e a Zona do Euro, onde os preços variaram 0,4% no nono mês do ano, frente a ligeira alta de 0,2% no mês passado. Na Alemanha (principal economia do bloco) o nível de preços subiu 0,7%, após 0,4% em agosto.
Por fim, na abertura por países emergentes, convém ressaltar a China (de 1,9% para 1,3%) e a Índia (de 5,3% para 4,1%). Com relação ao Brasil, nas estimativas da entidade, a inflação em doze meses passou de 9,0% para 8,5%.

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