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Informativo eletrônico - Edição 2043 Segunda-Feira, 07 de novembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado continua reduzindo suas expectativas para a inflação de 2017
  • FGV: Indicadores de emprego pioram em outubro
Economia Internacional
  • Markit: Atividade econômica global acelera em outubro
  • EUA: Mercado de trabalho americano está próximo da normalidade

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado continua reduzindo suas expectativas para a inflação de 2017

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na manhã de hoje (07/11) o seu Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o relatório divulgado, o mercado estima queda de 3,31% no PIB para este ano, ante recuo de 3,30% na leitura da semana passada. Para 2017, as projeções passaram de 1,21% para 1,20%.

As expectativas do IPCA para 2016 permaneceram estáveis na comparação com o relatório anterior (6,88%). Quanto ao ano de 2017, as expectativas de inflação diminuiram de 5,00% para 4,94% no relatório atual.

Por sua vez, as expectativas em relação a Selic permanecem mais uma leitura em 13,50% para este ano, sinalizando que o mercado espera nova queda na taxa básica de juros. Para o fim de 2017, as expectativas também ficaram estáveis, mas no patamar de 10,75%. No que tange a taxa de câmbio, o relatório permaneceu inalterado para 2016 (R$/US$ 3,20) e teve pequena variação para o ano de 2017, passando de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,39.


Em relação ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial passou de US$ 48,00 bilhões para US$ 47,77 bilhões em 2016, a sexta queda consecutiva. Para 2017, o superávit registrou queda de US$ 45,00 bilhões para US$ 44,57 bilhões. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente variaram de US$ 18,00 bilhões para US$ 18,25 bilhões para 2016, e o déficit estimado para o próximo ano permaneceu estável em US$ 25,70 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, a contração estimada para 2016 ficou estável pela terceira semana seguida em 6,00% e o crescimento esperado para 2017 permaneceu em 1,11% pela quarta leitura.


FGV: Indicadores de emprego pioram em outubro

Nesta manhã (07/11) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp). Segundo a publicação, o indicador apresentou queda de 0,9% em outubro, na série com ajuste sazonal, passando de 93,7 para 92,9 pontos. Vale ressaltar que o índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

O resultado mensal decorre da queda no nível de satisfação com a situação corrente dos negócios e do ímpeto de contratação para os próximos três meses, ambos da Sondagem da Indústria.

O Indicador Coincidente de Desemprego ICD subiu 0,6% no mês de outubro, atingindo 99,2 pontos, ante 98,6 pontos no mês anterior. Esse resultado indica que o desemprego continua alto e que ainda não houve reversão da tendência de aumento.

Segundo economista da Instituição, os índices sinalizam que as condições do mercado de trabalho continuam adversas, devendo demorar mais do que o previsto inicialmente para se recuperar.


 
 

Markit: Atividade econômica global acelera em outubro

Na última sexta-feira (04/11) o Instituto Markit e o banco J.P. Morgan divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global Composto do mês de outubro. Segunda a leitura, a atividade econômica mundial registrou sólida melhora em sua taxa de expansão, ao passar de 51,7 para 53,3 pontos.

As condições econômicas globais melhoraram consideravelmente em outubro, com o Índice relativo a Indústria atingindo o maior patamar desde julho de 2014 e o índice relativo a Serviços desde novembro de 2015.

Os dados sinalizaram que a produção industrial cresceu na Zona do Euro, Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e Índia. Estas mesmas economias apresentaram melhora na atividade de Serviços, principalmente os financeiros e os voltados diretamente ao consumidor.

Por fim, quanto ao mercado de trabalho, o nível de emprego segue em alta, porém em ritmo de expansão moderado.

EUA: Mercado de trabalho americano está próximo da normalidade

O Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (04/11) a taxa de desemprego do país referente ao mês de outubro. A taxa de desocupação americana (dados ajustados sazonalmente) de outubro voltou ao patamar de 4,9%, ligeiramente inferior à registrada em setembro (5,0%). Grande parte desta redução foi impulsionada por uma queda da taxa de participação.

O relatório também divulgou o resultado da criação de emprego (nonfarm payroll employment). O relatório aponta criação de 161 mil postos de trabalho em outubro, abaixo do registrado no mês anterior (191 mil). Até agora, a média de criação de postos de trabalho foi de 181 mil vagas por mês, em comparação com uma média de 229 mil por mês em 2015.

Por sua vez, os dados de emprego no setor privado apresentados pelo Instituto ADP dos Estados Unidos (divulgado dia 02/11) mostraram a criação de 147 mil vagas do setor em outubro, sendo 34.000 em empresas de pequeno porte, 48.000 de médio porte e 64.000 em empresas de grande porte. Por sua vez, a BLS divulgou criação de 142 mil vagas no setor privado, ficando bem próximo da leitura da ADP.

Por fim, cabe destacar que, embora a desaceleração do ritmo de criação de vagas, o mercado de trabalho americano continua melhorando. Por estar próximo daquela que seria a taxa natural de desemprego, os economistas do Fed já apontam que, dependendo da evolução da taxa de participação, uma geração de 125-175 mil empregos já seria capaz de manter estável a taxa de desemprego. Num cenário mais otimista, o Fed estima que um payroll de 65-115 mil também já seria suficiente para fazer a taxa gravitar em tornos de 5,0%.

 



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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