
Produção industrial de São Paulo apresenta fraco resultado no terceiro trimestre
A produção industrial subiu em 9 dentre 14 locais analisados no mês de setembro (ajustados sazonalmente), segundo relatório divulgado nesta manhã (08/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Após retração de 7,0% em agosto, o estado do Espírito Santo apresentou a maior expansão dentre as regiões pesquisadas em setembro (9,0%). Destaque também para as altas de Minas Gerais (2,0%) e São Paulo (1,6%). Por sua vez, apresentaram quedas, Goiás (-3,3%), Ceará (-1,9%) e Bahia (-1,6%). Já Paraná e Santa Catarina permaneceram estáveis no período (0,0%).
Com relação a São Paulo, a atividade industrial do estado registrou queda de 0,3% quando comparado ao mesmo período de 2015 e de 8,0% no acumulado dos últimos doze meses.

Consolidada a leitura de setembro, o resultado da produção paulista no terceiro trimestre, comparado ao trimestre imediatamente anterior, foi ligeiramente positivo em 0,1%, sendo esta a segunda leitura positiva consecutiva (embora num patamar que pode ser considerado estabilidade) após a produção do setor recuar sete leituras trimestrais seguidas.

Por fim, as oscilações dos dados nos últimos meses ainda não permitem afirmar retomada da atividade do setor no curto prazo.
Anfavea: Produção de veículos volta a recuar em outubro
A ANFAVEA divulgou ontem (07/11) os resultados da produção de veículos referente ao mês de outubro. Segundo consta no relatório, que já leva em consideração os ajustes sazonais, a produção nacional total de auto veículos registrou queda de 3,0% em relação ao mês anterior, quando havia apresentado alta de 13,9%.
Quatro categorias apresentaram variação negativa na comparação com o mês anterior, a saber: Automóveis (-0,6%), os Comerciais Leves (-17,4%), Ônibus (-9,0%) e os Caminhões (-12,2%).

Por fim, vale salientar que este novo resultado negativo aponta para a ausência da recuperação do setor automobilístico neste início de quarto trimestre, devendo impactar negativamente na produção industrial nacional do mês.
FGV: IGP-DI segue desacelerando em outubro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (08/11) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes ao mês de outubro. De acordo com a publicação, os preços cresceram 0,13% em outubro, acima do mês anterior (0,03%), mas muito abaixo de igual mês de 2015 (1,76%). Desta forma, a taxa acumulada neste ano até outubro é de 6,24%, ao passo que em 12 meses o IGP-DI desacelerou para 7,99%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que representa 60% do IGP-DI - registrou uma elevação de 0,04%, frente a uma deflação de 0,03% em setembro. Na abertura por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais seguem em deflação (de -0,36% para -0,33%), mesma situação dos Bens Intermediários (de -0,06% para -0,36%), ao passo que as Matérias-Primas Brutas apresentaram maior pressão (de 0,40% para 0,92%).
Na abertura por origem de processamento, os preços de produtos agropecuários recuaram 0,40% no período, após queda de 1,56% no mês precedente, ao passo que os produtos industriais registraram descompressão (de 0,60% para 0,22%). Em doze meses, os produtos agropecuários apresentaram variação de 17,89% e os produtos industriais 4,73%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - responsável por 30% do IGP-DI - cresceu 0,42% no mês em questão, inferior a verificada no mês passado (0,36%). No mês de outubro, o índice de difusão, responsável por medir a proporção de itens com taxa de variação positiva ficou em 63,91%, superior ao registrado no mês de setembro quando índice ficou em 55,92%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que corresponde a 10% do IGP-DI - registrou uma taxa de variação de 0,21%, inferior ao apresentado em setembro (0,33%). Na abertura dos componentes, o Índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou estável (0,0%) e os custos da Mão de Obra desaceleraram (de 0,48% para 0,39%).

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