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Informativo eletrônico - Edição 2045 Quarta-Feira, 09 de novembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Inflação continua desacelerando
Economia Internacional
  • China: Mesmo com deflação mensal, inflação ao consumidor acelera
  • Comissão Europeia reduz crescimento esperado para o bloco europeu em 2016 e 2017 

Dados da Economia Brasileira


IBGE: Inflação continua desacelerando

Nesta manhã (09/11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de outubro. Segundo a leitura, o nível de preços variou 0,26% em outubro, ante 0,08% em setembro - é importante lembrarmos que essa alta na passagem mensal tem caráter sazonal. Por outro lado, no acumulado de doze meses, os preços registraram alta de 7,87%, desacelerando frente aos doze meses imediatamente anteriores (8,48%). Já no acumulado do ano, a inflação registra alta de 5,78%.


 
O resultado atual representa o menor índice observado para os meses de outubro desde o ano de 2000, quanto variou 0,14%.



Na abertura por classes de despesas que compõem o índice, a maior alta ocorreu em Transportes (de -0,10% para 0,75%). As demais categorias variaram: Vestuário (de 0,43% para 0,45%); Saúde e Cuidados Pessoas (de 0,33% para 0,43%); Habitação (de 0,63% para 0,42%); Comunicação (de 0,18% para 0,07%); Educação (de 0,18% para 0,02%); Despesas Pessoais (de 0,10% para 0,01%); Alimentação e Bebidas (de -0,29% para -0,05%) e Artigos de Residência (de -0,23% para -0,13%).



Com relação ao núcleo da inflação (que exclui preços mais voláteis como, por exemplo, alimentos), o IPCA acumulado em 12 meses registrou uma variação de 6,85%, resultado menor do que o visto em setembro (7,11%).



Em se tratando dos preços livres e administrados, enquanto os livres apresentaram variação de 0,17% em outubro, ante -0,01% em setembro, os preços administrados passaram de uma alta de 0,37% para 0,54%. Estas categorias acumulam em 12 meses variações de 6,98% e 8,16%, respectivamente.



Na abertura por regiões, as principais altas foram verificadas em Campo Grande (0,53%) e Belém (0,51%). Por outro lado, as menores taxas foram observadas em Vitória (-0,16%) e Curitiba (-0,02%). No mais, em São Paulo os preços variaram 0,23% em outubro, após alta de 0,06% no mês passado.


China: Mesmo com deflação mensal, inflação ao consumidor acelera

O Departamento Nacional de Estatística da China (NBS) divulgou na manhã de hoje (09/11) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente ao mês de outubro. De acordo com o relatório divulgado, na comparação mensal, houve deflação de 0,1% em outubro, ante alta de 0,7% registrado no mês anterior. A despeito do resultado negativo na margem, a inflação acumulada em 12 meses acelerou para 2,1 %.

Na abertura por setores, na comparação mensal, os preços dos alimentos diminuíram em 1,0% e dos não-alimentos apresentaram uma alta de 0,1%. Por fim, no acumulado em 12 meses, os preços dos alimentos subiram 3,7% e os preços dos não-alimentos registram alta de 1,7%.

Comissão Europeia reduz crescimento esperado para o bloco europeu em 2016 e 2017 

Na manhã de hoje (09/11), a Comissão Europeia (EC) divulgou o seu relatório de Previsões Econômicas da edição de Outono (Autumn 2016 Economic Forecast). Esses relatórios servem de base para vários policymakers não só dos países da União Europeia, mas também para outras grandes economias do mundo.

De acordo com esta edição, a Comissão prevê um crescimento do PIB da Zona do Euro de 1,7% no ano de 2016, de 1,5% em 2017 e de 1,7% para o ano de 2018. Nas previsões do relatório anterior, edição de primavera, os resultados apresentados eram de um crescimento de 1,6% para 2016 e de 1,8% para 2017. Quanto as expectativas para a União Europeia, o relatório atual projeta crescimento de 1,8% em 2016, de 1,6% para 2017 e de 1,8% em 2018, ante crescimento de 1,8% e 1,9% para 2016 e 2017, respectivamente.

Quanto ao índice de desemprego, na Zona do Euro é esperado uma queda progressiva, de 10,1% em 2016 para 9,7% no próximo ano e de 9,2% em 2018. Já para a União Europeia, é esperado que o desemprego caia de 8,6% para 8,3% em 2017, com perspectivas que atinja 7,9% em 2018, o nível mais baixo desde 2009.

Por fim, no que tange a inflação, a Zona do Euro apresentou um patamar muito baixo no primeiro semestre de 2016, em função da queda dos preços do petróleo, situação que já começou a abafar no terceiro trimestre. Assim, a inflação na Zona do Euro deverá acelerar de 0,3% em 2016 para 1,4% em 2017 e 2018. Já na União Europeia, a inflação prevista é de 0,3% neste ano para 1,6% no ano de 2017 e em 1,7% em 2018.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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