
Focus: Inflação esperada para 2016 recua novamente
Na manhã desta segunda-feira (28/11) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que faz um levantamento das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o relatório, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 recuaram pela oitava vez consecutiva, atingindo -3,49%, ante -3,40% na semana anterior. Por sua vez, o crescimento estimado passou de 1,00% para 0,98% em 2017.

Nesta semana, a expectativa para o (IPCA) de 2016 atingiu 6,72%, inferior ao registrado na leitura anterior (6,80%). Para 2017, a projeção permaneceu em 4,93%.

As expectativas em relação a Selic também ficaram estáveis em 13,75% para 2016 e 10,75% para 2017. Com relação a taxa de câmbio, as projeções para 2016 passaram de R$/US$ 3,30 para R$/US$ 3,35. Já para o próximo ano, a taxa esperada se manteve em R$/US$ 3,40.

No que tange ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial recuou tanto para este ano (de US$ 47,42 bilhões para US$ 47,00 bilhões) quanto para o próximo (de US$ 45,00 bilhões para US$ 44,07 bilhões). As expectativas do déficit em Conta Corrente permaneceram em US$ 19,00 bilhões para 2016 e para o próximo ano o déficit passou de US$ 25,35 bilhões para US$ 25,68 bilhões.
Por fim, quanto a produção industrial, é estimado um recuo 6,23% em 2016, ante -6,02% apontado na semana anterior. Entretanto, as expectativas melhoraram para o ano de 2017, dado que o crescimento esperado passou de 1,11% para 1,21%.
 Superávit primário em outubro chega a R$ 40,8 bilhões
Na última sexta-feira (25/11) o Tesouro Nacional divulgou o resultado primário do Governo Central referente ao mês de outubro. Segundo a leitura, o superávit registrado no mês foi de R$ 40,8 bilhões. Este foi o melhor resultado para meses de outubro desde o início da série histórica em 1997.
A alta na receita do período provém principalmente das receitas decorrentes da repatriação de recursos mantidos no exterior, que somaram R$ 45,1 bilhões. Já a queda das despesas foi influenciada pela alteração na sistemática de pagamento do 13º salário.

Vale ressaltar que no mesmo mês de 2015 o resultado havia sido de um negativo em R$ 12,1 bilhões. O resultado decorre da redução de R$ 8,8 bilhões (8,8%) na despesa total e elevação de R$ 44,1 bilhões (50,2%) na receita líquida.
No acumulado do ano, o déficit atingiu R$ 55,8 bilhões, o que representa 1,1% do PIB. Já no acumulado dos últimos 12 meses findos em outubro, o déficit chegou R$ 137,6 bilhões, ou 2,24% do PIB.
FGV: Confiança no Setor de serviços recua novamente em novembro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (28/11), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente ao mês de novembro. De acordo com o relatório, o indicador de confiança apresentou uma queda de 1,8% em novembro, atingindo 77,5 pontos frente a 78,9 pontos (na série livre de influências sazonais). Vale lembrar que a confiança de serviços havia registrado sete altas seguidas, encerradas no mês passado.

O Índice de Situação Atual (ISA-S) variou de 71,5 para 70,9 pontos, uma queda de 0,8% em relação a outubro. Já o Índice de Expectativas (IE-S) atingiu o patamar de 84,5 pontos, ante 86,7 pontos registrado no mês anterior, apresentando recuo de 2,5%.
Por fim, o NUCI do setor de Serviços cresceu de 82,5 para 82,6%, alta de 0,1%.

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