
Produção Industrial brasileira recua 1,1% em outubro
Nesta manhã (02/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). Na série ajustada sazonalmente, a produção industrial brasileira recuou 1,1% no mês de outubro, em linha com o estimado pelo Depecon/FIESP (-1,0%) e pior do que o mercado (-0,7%).

Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção do setor exibe contração de 7,3%. No acumulado do ano até outubro a queda atinge 7,7%, ao passo que em 12 meses a retração já chega a 8,4%.

Todas as quatro grandes categorias econômicas apresentaram resultados negativos na passagem mensal. A produção de Bens de Capital apresentou a queda mais acentuada (-2,2%), a sua quarta seguida depois de seis meses de alta. Além desta, temos a retração dos Bens Intermediários (-1,9%), Bens de Consumo Duráveis (-1,2%) e Semiduráveis e Não Duráveis (-0,8%).
Dentre as 24 atividades analisadas, 21 apontaram retração no período, com destaque negativo para o desempenho dos produtos alimentícios (-3,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%). Já dentre os dois grandes subsetores industrias, enquanto a produção da indústria extrativa recuou 0,7%, a indústria de transformação caiu 1,3% no mesmo período. No gráfico abaixo temos o desempenho acumulado no ano até outubro do setor.

Em suma, o resultado negativo em outubro já era esperado pelo mercado, acompanhando a retração de outros setores e demostrando a intensidade da deterioração da atividade do setor nos últimos meses. As oscilações dos indicadores de confiança sinalizam que o cenário de incerteza ainda não se dissipou.
PMI: Atividade industrial brasileira segue em baixo patamar em novembro
O HSBC/Markit divulgou na manhã de ontem (01/12) o Índice de Gerente de Compras (PMI) da indústria brasileira. Segundo a publicação, o índice variou ligeiramente, ao passar de 46,3 pontos em outubro para 46,2 pontos em novembro. Por estar abaixo dos 50,0 pontos, o índice sinaliza retração da atividade.

Segundo a pesquisa, a recessão continua impactando fortemente o setor industrial, com retração do volume de produção e de novos pedidos pelo vigésimo segundo mês seguido. A deterioração da atividade tem provocado sucessivas retrações no nível de emprego do setor, apesar do ritmo de corte de vagas ter desacelerado. Ademais, as condições de negócios continuam adversas para a indústria brasileira no penúltimo mês do ano.
MDIC: Forte resultado comercial em novembro
Na tarde de ontem (01/12), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o resultado da balança comercial brasileira do mês de novembro. No mês em questão o saldo comercial do país apresentou um superávit de US$ 4,758 bilhões, valor este superior ao alcançado no mesmo período de 2015 (US$ 1,198 bilhão).
As exportações alcançaram US$ 16,220 bilhões, alta de 17,5% frente igual mês do ano anterior. O forte avanço no mês reflete a venda de duas plataformas para extração de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão.
Por sua vez, as importações em novembro totalizaram US$ 11,463 bilhões. Ante igual período em 2015, as importações apresentaram queda de 9,1%.
No que tange ao acumulado de janeiro a novembro de 2016, o saldo comercial registrou um superávit de US$ 43,3 bilhões, resultado superior ao apresentado em igual período de 2015, quando atingiu US$ 13,4 bilhões.
Por fim, as exportações acumuladas de janeiro a novembro apresentaram o montante de US$ 169,3 bilhões, registrando queda na comparação com o mesmo período de 2015 (US$ 172,4 bilhões). As importações alcançaram US$ 126,0 bilhões, abaixo do mesmo período do ano anterior (US$ 160,9 bilhões).

FENABRAVE: Venda de veículos registra ligeira queda em novembro
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou na última quinta-feira (01/12) o volume de vendas de Autoveículos referentes ao mês de novembro. O volume de vendas total registrou ligeira queda de 0,1%, ante uma alta de 2,4% no mês de outubro.

O número de vendas de automóveis apresentou alta de 1,2%, enquanto o de veículos comerciais leves cresceu 0,6%. Já caminhões, ônibus e motocicletas tiveram queda de, respectivamente, 0,8%, 18,2% e 2,5% no período.

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