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Informativo eletrônico - Edição 2065 Sexta-Feira, 09 de dezembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial de São Paulo apresenta queda em outubro
  • Inflação registra forte desaceleração em novembro
  • FGV: Intenção de investimento sobe no quarto trimestre
  • FGV: Indicador de Incertezas da Economia sobe em novembro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira




IBGE: Produção industrial de São Paulo apresenta queda em outubro

A produção industrial caiu em 11 dentre os 14 locais analisados no mês de outubro, já levando em consideração os ajustes sazonais. O resultado foi divulgado na manhã de hoje (09/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores variações negativa foram verificadas em Minas Gerais (-7,6%), Pará (-4,2%) e Goiás (-3,0%). Em contrapartida, os únicos resultados positivos ficaram por conta de Rio de Janeiro (3,4%), Paraná (2,7%) e Pernambuco (1,5%). Abaixo temos um gráfico mostrando o desempenho por região nos últimos doze meses.

Em relação a São Paulo, a atividade industrial da região registrou queda de 2,4% na comparação com o mês anterior. Quando comparado ao mesmo período de 2015 a queda foi de 6,5%, ao passo que no acumulado dos últimos doze meses a produção do setor recuou 7,3%.



Inflação registra forte desaceleração em novembro

Na manhã de hoje (09/12) o IBGE divulgou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro. Segundo a publicação, o IPCA desacelerou de 0,26% em outubro para 0,18%, ficando muito abaixo do esperado pelo mercado (0,28%). Assim, a inflação acumulada em doze meses desacelerou de 7,87% para 6,99%.

Na abertura por classe de despesa, destaque para a deflação de Alimentação e Bebidas (de -0,05% para -0,20%) e de Artigos de Residência (de -0,13% para -0,16%). Além disto, tivemos descompressão em Habitação (de 0,42% para 0,30%), Vestuário (de 0,45% para 0,20%) e Transportes (de 0,75% para 0,28%). Por outro lado, Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,57%), Despesas Pessoais (de 0,01% para 0,47%), Educação (de 0,02% para 0,06%) e Comunicação (de 0,07% para 0,27%) aceleraram no período.

Em novembro, os preços administrados desaceleraram de 0,54% para 0,22%, acumulando alta de 6,06% em doze meses. Por sua vez, os preços livres imprimiram a mesma taxa verificada em outubro (0,17%), acumulando alta de 7,29% em doze meses.



O núcleo do IPCA, quando se exclui itens voláteis como alimentação e energia, acelerou de 0,30% em outubro para 0,33% em novembro. Ainda assim, seu acumulado em doze meses recuou de 6,85% para 6,64%.



Dentre os índices regionais, destaque para alta de Recife (0,60%) e a deflação de Goiânia (-0,31%). Por sua vez, São Paulo mostrou aceleração (de 0,23% para 0,26%), embora sua taxa acumulada em doze meses tenha recuada para 6,66%.

FGV: Intenção de investimento sobe no quarto trimestre

Na manhã de hoje (09/12) a FGV divulgou seu Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria. Segundo a publicação, o indicador subiu 2,6 pontos no quarto trimestre, passando para 93,0 pontos.

O patamar atual é o maior desde o primeiro trimestre de 2015, quando o indicador alcançou 100,8 pontos. A despeito da leitura positiva, devemos pontuar que, por estar abaixo de 100 pontos, o indicador sinaliza que o número de empresas prevendo reduzir investimentos nos 12 meses seguintes supera o das que preveem aumentar.

Segundo a nota, o resultado abre possibilidade de uma desaceleração do ritmo de queda dos investimentos nos próximos meses, embora o contexto econômico e político ainda seja marcado pela elevada incerteza.



FGV: Indicador de Incertezas da Economia sobe em novembro

Na manhã de hoje (09/12), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou pela primeira vez o seu indicador de Incertezas da Economia Brasil, sendo este composto por três medidas: a primeira, a IIE-Br-Mídia, baseada na frequência de notícias com menção à incerteza; a segunda trata-se da IIE-Br-Expectativa, que é construída  a partir das dispersões das previsões de empresas para a taxa de câmbio e para o IPCA; e a terceira, que é baseada na volatilidade do mercado financeiro, denominada IIE-Br Mercado. Vale ressaltar que as três medidas em conjunto minimizam o impacto que cada fator isoladamente pode ter no indicador final.

De acordo com os primeiros resultados divulgados, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) - que havia apresentado queda nos meses de agosto e setembro, apresentado estabilidade em outubro - voltou a aumentar em novembro, subindo de 120,8 para 126,4 pontos.

Com relação ao componente que mais influenciou o crescimento do IIE-Br no nono mês do ano, destaca-se o IIE-Br Mídia, que registrou um crescimento de 4,8 pontos na comparação com o mês anterior. Por sua vez, o IE-Br Expectativa subiu 1,4 ponto e o IIE-Br Mercado recuou 0,6 ponto




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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