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Economia Brasileira

• IBGE: Vendas do comércio varejista recuam no início do quarto trimestre

• Alemanha: Inflação acumulada em 12 meses permanece em 0,8%
• ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha fica estável em dezembro

Dados da Economia Brasileira

IBGE: Vendas do comércio varejista recuam no início do quarto trimestre

Na manhã desta terça-feira (13/12), o IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente ao mês de outubro. O volume de vendas no comércio varejista restrito recuou 0,8% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, iniciando o quarto trimestre do ano com nova queda. Assim, o setor já acumula perdas de 6,7% nas vendas acumuladas no ano de 2016, de janeiro a outubro, frente igual período de 2015. O resultado veio em linha com a queda esperada pelo mercado e pouco abaixo do projetado pelo Depecon/FIESP.


Por sua vez, quando consideramos o conceito do varejo ampliado - que inclui vendas de matérias de construção e de veículos automotores - as vendas recuam 0,3%. Assim, no acumulado do ano, as vendas do varejo em tal conceito acumula queda de 9,3%. Abaixo temos o gráfico da evolução da variação das vendas acumuladas em doze meses dos dois conceitos.



Na abertura por setores, o recuo das vendas está relacionado às quedas em Material de construção (-4,0%); Veículos e motos, partes e peças (-0,3%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%); Combustíveis e lubrificantes (-1,7%) e, em menor intensidade, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%). Já dentre os avanços, por ordem de magnitude, estão: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%). Por sua vez, as vendas de Móveis e eletrodomésticos (0,0%) ficaram estáveis, após acumular queda de 9,5% entre fevereiro e setembro.

Dentre as regiões abrangidas pela pesquisa, 15 das 27 apresentaram resultados negativos. Dentre as maiores quedas temos Roraima (-1,9%), Piauí e Amapá (ambos com -1,7%), ao passo que Acre (2,3%) e Rondônia (1,7%) foram os destaques positivos.

O resultado vem em linha com a deterioração do mercado de trabalho verificado ao longo do ano, além da confiança do consumidor cuja melhora perdeu folego nos últimos períodos, permanecendo em baixo nível. Assim, a nova piora do varejo neste início de quarto trimestre dificulta o caminho para a retomada da economia brasileira.
 

Alemanha: Inflação acumulada em 12 meses permanece em 0,8%

Na manhã de hoje (13/12), o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação divulgada, o nível de preços subiu 0,8% no acumulado em 12 meses findos em novembro, mesmo resultado visto no mês anterior e ligeiramente superior ao de setembro (0,7%).

Ainda no acumulado em 12 meses, os preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas subiram 1,2% nesta leitura, ao passo que a classe de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis avançou 0,5%. Já o preço da energia registrou nova retração (-2,7%). Excluído os preços de energia, o núcleo da inflação alemã subiu para 1,2% nesta leitura.

Finalizando, na passagem mensal, os preços apresentaram ligeira alta de 0,1%, após elevação de 0,2% no mês anterior.


ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha fica estável em dezembro

O instituto alemão ZEW divulgou na manhã desta terça-feira (13/12) o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente ao mês de dezembro. O índice ZEW - que mensura as expectativas do país - ficou estável na comparação com o mês anterior, permanecendo no patamar de 13,8 pontos.


Com relação a avaliação da Situação Atual da Alemanha, houve significativa melhora na passagem de novembro para dezembro, com alta de 4,7 pontos e alcançando 63,5 pontos.

Por fim, no que tange ao Sentimento Econômico da Zona do Euro, de acordo com os especialistas no mercado financeiro a economia da região deverá subir ligeiramente. O indicador de expectativas do bloco subiu 2,3 pontos, alcançando o patamar de 18,1 pontos. Já o indicador para a situação econômica atual da região variou 1,0 ponto, registrando em dezembro -8,3 pontos.