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Informativo eletrônico - Edição 2071 Segunda-Feira, 19 de dezembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado volta a reduzir crescimento para 2017
  • FIESP/CNI: Sondagem de São Paulo aponta fraco resultado industrial em novembro
Economia Internacional
  • Alemanha: Clima de Negócios atinge maior patamar desde fevereiro de 2012

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado volta a reduzir crescimento para 2017

Na manhã desta segunda-feira (19/12), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, o mercado manteve para este ano a estimativa de queda do PIB vista na semana anterior (-3,48%). Para o ano de 2017, as projeções de crescimento voltaram a diminuir, desta vez de 0,70% para 0,58%.


O boletim desta semana mais uma vez manteve a sequência de melhora nas expectativas do IPCA para este ano, passando de 6,52% para 6,49%. Quanto ao ano de 2017, as expectativas de inflação permaneceram em 4,90%.

No que tange a SELIC, após a última reunião do COPOM do ano, a taxa encerrará 2016 em 13,75%. Para 2017 as projeções permaneceram 10,50%. Quanto a taxa de câmbio de 2016, o último relatório apontou ligeira queda em relação à semana anterior, variando de R$/US$ 3,39 para R$/US$ 3,38. Já para o ano de 2017, as projeções variaram de R$/US$ 3,45 para R$/US$ 3,49.

Em relação ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial permaneceu em US$ 47,00 bilhões em 2016 pela terceira semana seguida. Já para 2017, o superávit esperado é de US$ 45,00 bilhões, o mesmo projetado na semana anterior. Por sua vez, as expectativas do déficit em Conta Corrente seguem em US$ 20,00 bilhões em 2016, ao passo que o déficit estimado para o próximo ano ficou em US$ 26,00 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estima queda de 6,72% neste ano, superior a queda projetada na semana anterior (-6,58%) e embalando uma sequência de quatro pioras seguidas da projeção. Para 2017, o crescimento estimado permanece em 0,75%, resultado visto na semana que se passou.

FIESP/CNI: Sondagem de São Paulo aponta fraco resultado industrial em novembro

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na última sexta-feira (16/12) o resultado da Sondagem Industrial Nacional de novembro. Segundo o relatório, o índice relativo a produção registrou alta na comparação com o mês de outubro, passando de 45,8 para 47,0 pontos. No entanto ainda se mantém abaixo da linha de expansão (50,0 pontos).

Por sua vez, a FIESP/CNI também divulgou a Sondagem Industrial do Estado de São Paulo. No mês de novembro, a produção industrial paulista atingiu o patamar de 45,2 pontos, acima do registrado em outubro (43,9 pontos), no entanto, permanecendo abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos). Com relação a evolução do número de empregados, o índice apresentou maior no ritmo de cortes, variando de 44,8 para 43,7 pontos.

Quanto as expectativas para os próximos meses, todos os cinco quesitos analisados permaneceram em contração (abaixo dos 50,0 pontos). A Demanda variou de 47,9 pontos em outubro para 47,5 pontos em novembro e a Quantidade Exportada passou de 42,3 para 47,9 pontos (a despeito da alta, por estar abaixo de 50,0 pontos, sinaliza queda). Quanto ao Número de Empregados, o índice foi de 43,7 para 43,6 pontos. Já as Compras de Matérias-Primas recuaram de 45,2 para 44,9 pontos e, por fim, os investimentos foram de 41,3 para 41,7 pontos.



 

 Alemanha: Clima de Negócios atinge maior patamar desde fevereiro de 2012

O instituto IFO divulgou nesta manhã (19/12) o Índice de Clima de Negócios da Alemanha referente ao mês de dezembro. De acordo com o resultado divulgado, a confiança na economia alemã está em um momento de grande otimismo, com o Índice de Clima de Negócios variando de 110,4 pontos em novembro para 111,0 pontos em dezembro. Tal resultado representa o nível mais elevado desde fevereiro de 2012 e as perspectivas de negócios para o primeiro semestre do próximo ano também são mais otimistas.

No que tange a indústria de transformação, o índice registrou alta, com melhores avaliações tanto para a situação atual dos negócios quanto para suas expectativas. Quanto a demanda, houve uma aceleração significativa, com mais empresas pretendendo aumentar a produção nos próximos meses.

Com relação ao comercio no atacado, o índice registrou alta, atingindo o nível mais elevado em quase três anos. Os resultados do setor estão relacionados principalmente às avaliações mais favoráveis da situação de negócios. O comércio atacadista, porém, apresentou ligeira redução das suas expectativas otimistas. Quanto ao varejo, o índice permanece elevado, com avaliações da situação atual dos negócios ligeiramente menos favoráveis e expectativas de negócios melhores.

Por fim, o setor da construção segue quebrando recordes. Desde a reunificação da Alemanha os empreiteiros não estiveram em uma situação mais favorável. Além disso, as expectativas de negócios apontam que o boom visto deve continuar nos próximos meses.

 



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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