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Informativo eletrônico - Edição 2077 Quarta-Feira, 11 de janeiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Inflação encerra 2016 com alta de 6,29%, dentro do teto limite da meta
  • Produção industrial de São Paulo cresce 1,6% em novembro
  • FGV: Nova piora nos indicadores de emprego em dezembro
Dados da Economia Brasileira



Inflação encerra 2016 com alta de 6,29%, dentro do teto limite da meta

Na manhã de hoje (11/01), o IBGE divulgou o resultado final do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano de 2016. Segundo a publicação, o IPCA avançou 0,30% no último mês do ano, abaixo da expectativa do mercado (0,34%) e de igual mês do ano anterior (0,96%). Esse foi o IPCA mais baixo para um mês de dezembro desde 2008 (0,28%). 



Assim, com esta leitura final, a inflação ao consumidor brasileiro encerrou 2016 com alta de 6,29%, forte desaceleração frente ao resultado de 2015 (10,67%) e ficando dentro do teto limite da meta de inflação do Banco Central (6,50%).

Dentre as classes de despesa, destaque para a forte desaceleração dos preços de Habitação (de 18,34% em 2015 para 2,84% em 2016) e Alimentação (de 12,01% em 2015 para 8,61% em 2016). Além destes, forte contribuição do grupo de Transportes (de 10,17% para 4,24%). Por outro lado, apenas a classe Saúde e cuidados pessoais acelerou na passagem de 2015 para 2016 (de 9,20% para 11,05%).



Após tal leitura, o núcleo do IPCA (IPCA-EX aquele que exclui itens voláteis como alimentos e energia - combustíveis) encerrou o ano de 2016 em 6,17%, ante alta de 9,45% em 2015.



Por sua vez, os preços administrados, responsáveis pelo alto patamar de inflação de 2015, apresentaram forte descompressão em 2016. De fato, o índice de preços administrados recuou de 18,06% em 2015 para 5,49% em 2016, ao passo que os preços livres foram de 8,50% para 6,54%, em igual período.


Dentre as regiões, destaque para a alta em Fortaleza (8,34%) Campo Grande (7,52%) e Recife (7,10%). Por outro lado, Curitiba (4,43%) mostrou a menor inflação. Já São Paulo ficou em 6,13%, abaixo da média nacional.

Por fim, a inflação ao consumidor mostrou clara tendência de desaceleração ao longo do ano de 2016, situação que deve ser replicada em 2017, refletindo - dentre outros fatores - o fraco desempenho da atividade econômica e o elevado nível de ociosidade. Assim, há espaço para a aceleração do afrouxamento monetário.



Produção industrial de São Paulo cresce 1,6% em novembro

A produção industrial registrou crescimento em apenas 5 dentre 14 locais analisados em novembro (ajustados sazonalmente), segundo relatório divulgado nesta manhã (11/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale lembrar que na passagem de outubro para novembro a produção industrial nacional apresentou um aumento de 0,2%.

As maiores altas foram observadas no Pará (6,6%), Minas Gerais (5,9%) e no Amazonas (4,4%). Outras localidades que também mostraram crescimento acima da média foram o estado Paraná (2,4%) e de São Paulo (1,6%). Em contrapartida, a Região Nordeste (-5,2%) e Pernambuco (-4,9%) foram as localidades que apontaram as maiores variações negativas. Já Santa Catariana (0,0%) apresentou estabilidade.

Em relação a novembro de 2015, o setor industrial registrou contração de 1,1%, tendo exibido queda em 9 regiões pesquisadas. Nesta base de comparação, São Paulo apresentou um avanço de 1,3%. Por sua vez, o Pará se destaca com a maior alta (9,8%), enquanto Goiás teve a maior queda (16,6%).



Por fim, quanto ao acumulado em doze meses, houve um recuo de 7,5% em novembro para a indústria nacional, com 14 dos 15 locais pesquisados registrando queda. A indústria paulista acumula queda de 6,1% nos últimos doze meses.



FGV: Nova piora nos indicadores de emprego em dezembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (11/01) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de dezembro. No mês em questão o indicador recuou 3,1 pontos, alcançando 90,0 pontos. Este resultado não emite sinais positivos para o mercado de trabalho nos próximos meses.

Por sua vez, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apontou alta de 0,6 pontos no último mês do ano de 2016, totalizando 103,6 pontos, atingindo o maior nível desde o início da série em novembro de 2005, indicando a continuidade da forte deterioração do mercado de trabalho.

Em conjunto, os indicadores de dezembro apontam para uma maior dificuldade da retomada do mercado de trabalho, como consequência da persistente queda da atividade econômica do país.

 
 

Macro Visão é uma publicação da:
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