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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• PMS: Setor de serviços registra alta em novembro

• Zona do Euro: Produção industrial cresce 1,5% em novembro
• Alemanha: PIB cresce 1,9% de 2016

Dados da Economia Brasileira

PMS: Setor de serviços registra alta em novembro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) com os resultados referentes a novembro do ano que passou. O volume de serviços registrou ligeira alta de 0,1% no mês em questão, na série já ajustada sazonalmente, após ter recuado 2,3% em outubro e 0,4% em setembro. Com relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 4,6%. No ano de 2016, o setor registra retração de 5,0%, mesma variação do acumulado em 12 meses.

Na abertura por atividades, na comparação com outubro do mesmo ano, foi registrado crescimento em todos os segmentos, com Outros Serviços tendo alta de 3,3%; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,1%); Serviços de informação e comunicação (1,0%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e Serviços prestados às famílias (0,2%). Já os agregados especiais das Atividades turísticas apresentaram crescimento de 0,5%.

Finalizando, na abertura por regiões, já levando em consideração os ajustes sazonais, 15 das 27 unidades da federação tiveram variações positiva. As maiores variações positivas em volume foram registradas na Bahia (5,2%), Amazonas (4,6%) e Mato Grosso (2,6%). Em contrapartida, os maiores registros de queda foram vistos no Tocantins (-15,6%), Rondônia (-2,8%) e Santa Catarina (-2,2%).

Zona do Euro: Produção industrial cresce 1,5% em novembro

Na manhã de hoje (12/01) a Eurostat divulgou a produção industrial da Zona do Euro referente ao mês de novembro de 2016. De acordo com a publicação, a produção do setor industrial registrou alta de 1,5% na passagem de outubro para novembro. Na comparação com o mesmo período de 2015, a variação observada foi de 3,2%.

O aumento visto na passagem do décimo para o décimo primeiro mês se deve à produção de bens de consumo não duráveis, que cresceu 2,9%, aos bens intermediários (1,6%), energia (1,2%) e aos bens de capital (0,1%). A produção de bens de consumo duráveis apresentou queda de 0,1%.

Em relação aos países que compõem o Big-Four (quatro maiores econômicas da região), a França registrou alta de 2,2%, seguido da Espanha (1,7%), Itália (0,7%) e a Alemanha apresentou ligeira alta (0,3%).

Alemanha: PIB cresce 1,9% de 2016

Na manhã de hoje (12/01), a Destatis (departamento estatístico oficial da Alemanha) divulgou o resultado do PIB alemão de 2016. Conforme aponta o relatório, o crescimento da Alemanha continuou sólido em 2016, visto que seu PIB cresceu 1,9% no ano, acelerando diante 2015 (+1,7%) e 2014 (+1,6%).

Dentre os componentes que sustentaram essa elevação, o consumo das famílias cresceu 2,0% em 2016, ao passo que o consumo do governo subiu 4,2% em igual período (o relatório aponta os gastos com os imigrantes como um dos importantes fatores para elevação do gasto do governo). Por sua vez, o investimento em construção cresceu 3,1% e o investimento em maquinas e equipamentos subiu 1,7% em 2016, o que fez o investimento total avançar 2,5% no ano. Por fim, o setor externo contribui negativamente para o desempenho do PIB, com alta de 3,4% das importações e 2,5% das exportações (embora as maiores importações sinalizem para a pujança do consumo doméstico).

Assim, a Alemanha completa mais um ano de sólido crescimento, o que somado as recentes acelerações da inflação, aumenta a vigilância para a excessiva política monetária expansionista do Banco Central Europeu, que alongou seu pacote de estímulos recentemente.