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Informativo eletrônico - Edição 2081 Terça-Feira, 17 de janeiro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-10 volta a acelerar no primeiro mês do ano
Economia Internacional
  • FMI reduz crescimento esperado para o Brasil em 2017
  • ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha registra alta em janeiro

Dados da Economia Brasileira



FGV: IGP-10 volta a acelerar no primeiro mês do ano

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (17/01) o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de janeiro. De acordo com a publicação, o índice apresentou alta de 0,88% no mês em questão, superior ao apresentado no mês anterior (0,20%) e a igual mês do ano anterior (0,69%). Na leitura em 12 meses, o índice registrou alta de 7,15%, ante 6,95% no mês anterior.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) registrou inflação de 1,08% no primeiro mês do ano, contra uma variação de 0,22% no mês passado. Na abertura por estágios de processamento, os Bens Finais registraram alta de 0,53% em janeiro, contra um resultado de -0,44% no último mês de 2016. Já os Bens intermediários tiveram uma variação de 1,24%, em dezembro o índice apresentou deflação de 0,19%. Quanto as Matérias-Primas Brutas, foi registrado uma variação de 1,55%, ante um resultado ligeiramente inferior em dezembro (1,41%).

Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os bens agropecuários seguem em deflação (de -1,51% para -1,50%), enquanto os bens industriais aceleraram no último relatório, variando de 0,91% em dezembro para 2,10% em janeiro. No acumulado em 12 meses, os produtos agropecuários registraram uma variação de 9,33%, enquanto os produtos industriais tiveram uma alta de 7,03%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou aceleração de 0,09% para 0,54% em janeiro. Dentre as oito classes de despesa que compõem o índice, destaque para o grupo Alimentação que variou de 0,00% para 0,66%. Entre as outras classes, Habitação variou de -0,36% para -0,20%; Vestuário passou de -0,10% para 0,14%; Saúde e Cuidados Pessoais de 0,54% para 0,63%; Educação, Leitura e Recreação variaram de 0,93% para 1,65%; Transporte passou de 0,19% para 0,90%; Despesas Diversas variaram de 0,54% para 1,10% e Comunicação registrou uma variação de -0,04% para 0,34%.

Finalizando, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,30%, ligeiramente inferior ao mês anterior (0,31%). Os custos com Matérias, Equipamentos e Serviços apontaram alta de 0,17%, ante 0,05% em dezembro, enquanto o item Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,41% no período, após variar 0,52% no mês passado.


 

 

FMI reduz crescimento esperado para o Brasil em 2017

Nesta terça-feira o FMI (Fundo Monetária Internacional) divulgou suas atualizações de janeiro para o desempenho econômico mundial. O fundo manteve o crescimento esperado para 2017 em 3,4% e de 3,6% para 2018. Enquanto os emergentes crescerão 4,5% em 2017 e 4,8% em 2018, os avançados devem apresentar alta de 1,9% e 2,0% em igual período.

Dentre os países avançados, destaque para o avanço de 2,3% em 2017 e 2,5% em 2018 no PIB dos Estados Unidos - forte revisão altista para o último ano. Além deste, sofreram revisão altista o PIB esperado para a Zona do Euro (1,6% em 2017 e 2018), puxado pelo melhor desempenho da Alemanha (1,5% em 2017 e 2018), ao passo que o crescimento esperado para a França não se alterou (1,3% em 2017 e 1,6% em 2018) e o da Itália diminuiu (para 0,7% em 2017 e 0,8% em 2018). O Japão deve manter sua trajetória de desaceleração e crescer 0,8% em 2017 e 0,5% em 2018, mesmo movimento visto pelo Reino Unido (1,5% em 2017 e 1,4% em 2018).

No que tange os emergentes, a entidade espera desaceleração da China em 2017 (6,5%) e 2018 (6,0%) e a aceleração da Rússia (1,1% em 2017 e 1,2% em 2018) e Índia (7,2% em 2017 e 7,7% em 2018). Por outro lado, o fundo revisou o crescimento esperado para o Brasil de 0,5% para 0,2% em 2017 e manteve a alta de 1,5% para 2018.

O fundo ainda ressalta o aumento das incertezas no cenário global, visto os grandes números de eleições (sobretudo europeias) e a incógnita quanto as políticas de Trump.


ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha registra alta em janeiro

O instituto alemão ZEW divulgou na manhã desta terça-feira (17/01) o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente ao mês de janeiro. O índice ZEW - responsável pela mensuração das expectativas do país - apresentou alta no primeiro mês do ano na comparação com dezembro, passando de 13,8 pontos para 16,6 pontos, um aumento de 2,8 pontos.


Com relação a avaliação da Situação Atual da Alemanha, houve significativa melhora na passagem do último mês de 2016 para o primeiro de 2017 ao aumentar 13,8 pontos, subindo de 63,5 para 77,3 pontos.

Por fim, no que tange ao Sentimento Econômico da Zona do Euro, de acordo com os especialistas no mercado financeiro, o indicador de expectativas registrou alta de 5,1 pontos, passando de 18,1 para 23,2 pontos. Já o indicador da situação atual da economia do bloco aumentou 7,9 pontos em janeiro e agora está em -0,4 pontos.
  

Macro Visão é uma publicação da:
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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