Zona do Euro: Inflação encerra 2016 em 1,1%
O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã hoje (18/01) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) final da Zona do Euro referente ao mês de dezembro. A inflação registrou alta de 1,1% no acumulado de doze meses finalizados em dezembro, ante 0,6% apresentado em novembro. No mesmo período de 2015, a variação apresentada foi de 0,2%.
Com relação a inflação quando excluídos os itens altamente voláteis, como energia, o núcleo da inflação da região ficou em 1,0%, ante 0,8% registrado em novembro.
Na abertura por componentes, as taxas anuais de inflação que apresentaram maiores impactos positivos vieram de combustíveis para transporte com contribuição de 0,21 p.p., dos vegetais (0,07 p.p.) e aquecimento (0,05 p.p.). Já os maiores impactos negativos ficaram por conta do gás (-0,10 p.p.), telecomunicação (-0,05 p.p.) e dos produtos de higiene pessoal (-0,04 p.p.).
Finalizando, na abertura por países, a inflação acumulada em doze meses com fim em dezembro ficou em 1,7% na Alemanha, em 0,8% França, a Espanha registrou 1,4% e a Itália apresentou uma inflação de 0,5%.
EUA: Sondagem industrial segue em patamar otimista em janeiro
Nesta terça-feira (17/01), o Fed New York (um dos Bancos Centrais americanos) divulgou o Empire State Manufacturing Survey, que avalia a atividade industrial da região. Segundo a atual publicação, a atividade do setor segue positiva neste início de ano (janeiro), visto que o índice geral de condições atuais de negócios situa-se em 6,5 pontos, ante 7,6 pontos em dezembro - mostrando o terceiro desempenho positivo seguido, a despeito da queda.
Por sua vez, o índice de novos pedidos caiu 7,0 pontos ao alcançar 3,1 pontos em janeiro, apontando para um aumento menor no volume de encomendas. Os estoques subiram pela primeira vez em mais de um ano. As condições do mercado de trabalho mantiveram-se fracas, embora menos do que nos últimos meses, com os empresários relatando um ligeiro declínio no emprego e menor jornada de trabalho. Tanto os preços dos insumos como os preços de venda aceleraram neste mês. Os índices relativos as expectativas dos próximos seis meses continuaram a transmitir um alto grau de otimismo sobre as condições futuras.
Reino Unido: Inflação encerra 2016 em 1,6%
Na manhã de ontem (17/01), o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de dezembro. O departamento afirma em seu relatório que a inflação britânica acumulada em doze meses findo em dezembro apresentou expansão de 1,6%, acima do registrado no mês anterior, quando a inflação foi 1,2%. Vale ressaltar que a taxa de dezembro é a mais alta desde julho de 2014, quando a taxa registrada também foi de 1,6%.
Entre os principais fatores que contribuíram para a expansão da taxa de inflação estão: os aumentos das tarifas aéreas, do preço dos alimentos e também os preços dos combustíveis para motores, que tiveram uma queda inferior à de um ano.
Por fim, o Índice de Preços de Varejo (RPI), responsável pela medida de longo prazo da inflação do Reino Unido, ficou em 2,5% em dezembro, no mês anterior o índice havia ficado em 2,2%.
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