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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• FIESP/CNI: Índice de Confiança do Empresário volta a crescer em janeiro
• IBGE: IPCA-15 surpreende positivamente

• EUA: Inflação americana encerra 2016 em 2,1%

Dados da Economia Brasileira

FIESP/CNI: Índice de Confiança do Empresário volta a crescer em janeiro

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (18/01), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) referente ao mês de janeiro. De acordo com a publicação, o índice registrou alta na passagem de dezembro para janeiro, variando de 48,0 para 50,1 pontos. Com esse resultado o ICEI fica ligeiramente acima da linha de confiança (50,0 pontos), patamar que começa a ser considerado como de confiança.

A FIESP/CNI divulgou na mesma data (18/01), o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). Segundo o relatório, o indicador variou de 45,0 para 48,4 pontos no mês de janeiro - permanecendo em patamar de pessimismo. Ao registrar alta, o ICEI-SP retoma uma sequência de crescimento que havia sido rompida nos últimos meses de 2016.



IBGE: IPCA-15 surpreende positivamente

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira (19/01) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) referente ao mês de janeiro. A inflação mensal voltou a acelerar na passagem de dezembro (0,19%) para janeiro (0,31%). Por outro lado, vale ressaltar que este resultado foi a menor taxa do IPCA-15 janeiro desde a criação do Plano real, no ano de 1994, além de ficar abaixo do esperado pelo mercado (0,39%). Quanto ao acumulado em 12 meses, no mês de janeiro o indicador registrou desaceleração em relação a dezembro, passando de 6,58% para 5,94%.


Na abertura por classes de despesas, Alimentos e Bebidas foi o grupo que mais impactou para o crescimento do IPCA-15 no mês de janeiro, ao variar de -0,18% em dezembro para 0,28% no primeiro mês do ano. Outro grupo que também se destacou no mês atual foram as Despesas Pessoais, responsáveis pelo resultado mais elevado, variando de 0,63% para 0,76%. Já os grupos que registraram resultado negativos no relatório atual foram Artigos de Residência (de -0,52% para -0,23%) e Vestuário (de 0,57% para -0,18%).


Por fim, no que se refere aos índices regionais, Salvador foi a região metropolitana que apresentou o índice mais elevado (0,63%), seguido por Brasília (0,57%) e Fortaleza (0,53%). Já os menores índices foram registrados em Porto Alegre (0,03%), Goiânia e Recife (ambos com 0,14% de variação). Quanto a São Paulo, o índice variou de 0,32% em dezembro para 0,31% em janeiro.

Assim, o processo de descompressão da inflação brasileira continua forte neste início do ano, com expectativas de novo resultado positivo (de desaceleração) para o IPCA cheio de janeiro.

EUA: Inflação americana encerra 2016 em 2,1%

Nesta quarta-feira (17/01) a BLS (Bureau of Labor Statistics) divulgou os dados do Consumer Price Index (CPI, a inflação ao consumidor) de dezembro. No mês em questão, na série livre de influências sazonais, a inflação americana avançou 0,3% frente a novembro, acumulando em 12 meses (e encerrando 2016) avanço de 2,1%.

Na abertura dos componentes, destaque para a alta acumulada na gasolina (9,0%), o que levou os preços de energia subirem 5,4% no ano. Os alimentos, por sua vez, recuaram 0,2% nos últimos doze meses registrados.

Quando excluído os preços de alimentos e energia, mais volátil, o núcleo da inflação ao consumidor americano subiu 0,2% em dezembro, encerrando o ano de 2016 com alta de 2,2%.

Tal resultado vai em linha com o esperado pelo Federal Reserve, que vê a atividade americana próxima do seu potencial e o mercado de trabalho próximo do pleno emprego. Assim, devemos esperar novas altas nas taxas de juros americanas nos próximos meses, de acordo com os próximos resultados da atividade.