FGV: IGP-DI registra deflação de 0,38%
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (06/04) o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes ao mês de março. Segundo as informações contidas no relatório, os preços apresentaram uma deflação de 0,38% no terceiro mês do ano, ante 0,06% registrado em fevereiro. No mesmo período do ano anterior a variação vista foi de 0,43%. Já a taxa acumulada no ano de 2017 ficou em 0,12% e em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 4,41%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que representa 60% do IGP-DI - apresentou variação de -0,78% em março, enquanto que em fevereiro a taxa foi de -0,12%. Na abertura por estágios de processamento, os preços dos Bens finais passaram de -0,10% para -0,04%, enquanto que Bens Intermediários variaram de 0,21% para -0,89% e Matérias-Primas Brutas passaram de -0,51% em fevereiro para -1,51% em março.
Na abertura por origem de processamento, os preços de produtos agropecuários variaram de -0,67% para -2,09%. Já os produtos industriais registraram variação de 0,08% para -0,30%. Em doze meses, os produtos agropecuários apresentaram variação de -1,23% e os produtos industriais 6,11%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - responsável por 30% do IGP-DI - teve alta de 0,47% no mês, ante 0,31% registrado em fevereiro. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas, com destaque para o grupo Alimentação (-0,16% para 0,71%). Vale ressaltar o comportamento do item hortaliças e legumes, que tiveram uma variação de 0,41% para 5,45%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que corresponde a 10% do IGP-DI - apresentou uma taxa de variação de 0,16%, inferior ao apresentado em fevereiro (0,65%). Na abertura entre seus componentes, o Índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços caiu 0,04% e, por sua vez, o custo da Mão de Obra variou de 0,78% para 0,33% em março.
Markit: PMI composto segue crescendo no último mês
Ontem (05/04) pela manhã, o Instituto Markit divulgou seu Índice Geral de Compras (PMI) composto brasileiro, referente ao mês de março. De acordo com a publicação, na série sazonalmente ajustada, o indicador chegou aos 48,7 pontos (ante 46,6 de fevereiro), o maior patamar desde fevereiro de 2015. Apesar de ainda sinalizar contração da atividade por estar abaixo da linha dos 50,0 pontos, o destaque está em relação ao primeiro aumento na produção manufatureira em mais de dois anos, além de uma melhoria na demanda e, consequentemente, aumento no registro de novos pedidos.
A publicação exibia também dados sobre o PMI de serviços para o mês de março. De 46,4 pontos em fevereiro para 47,7 pontos, o indicador chegou ao maior nível em dois anos. A melhoria nas expectativas para o ano, bem como aumento no volume de novos trabalhos foram responsáveis pelo crescimento do índice. No entanto, não foram suficientes para tirar o setor da sinalização de contração da atividade.
Quanto ao PMI industrial, divulgado na segunda-feira (03/04) e notificado no
Macro Visão Ed. 2133, aumentou de 46,6 pontos em fevereiro para 49,6 pontos em março, maior nível desde fevereiro de 2015.
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