Informativo eletrônico - Edição 2197 Terça-Feira, 11 de julho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Indústria paulista avança pelo segundo mês seguido
  • IBGE: Safra de grãos deve crescer 30,1% em 2017
Economia Internacional
  • OCDE: Taxa de desemprego fica em 5,9% em maioo
  • EUA: Condições do mercado de trabalho seguem positivas

Dados da Economia Brasileira





IBGE: Indústria paulista avança pelo segundo mês seguido

Hoje (11/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais da sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM) referente ao mês de maio. Dos 14 locais pesquisados, 10 apresentaram crescimento em relação a abril, na série ajustada sazonalmente. Vale lembrar que a produção industrial brasileira avançou em 0,8% nesta base de comparação, ao passo que em relação ao mês de maio de 2016, houve crescimento de 4,0% (ver Macro Visão Ed. 2192).



Dentre as regiões que mais cresceram na margem, destaque para Ceará, acumulando a segunda expansão seguida, em 5,9% ante 1,3% de abril, seguido por Bahia, que reverteu a queda de 0,7% ao crescer em 3,6% nesta leitura, e Pará, de uma variação de -0,7% para 3,1%. Por outro lado, entre as únicas quatro regiões que reduziram sua produção industrial, estão Amazonas (em -3,6% ante -0,6% de abril), Espírito Santo (-3,9% ante 1,8%) e Rio de Janeiro (-1,6% ante -1,8%). Abaixo, as variações acumuladas nos últimos doze meses para cada região.


Por fim, a região de São Paulo apresentou bom desempenho em maio, visto que sua produção cresceu 2,5% nesta leitura, após alta de 1,1% no mês anterior. Além disto, o setor paulista também mostra crescimento de 4,3% quando comparado com maio de 2016. Por outro lado, no acumulado do ano a produção industrial da região recuou 0,6%, ao passo que em doze meses a queda chega a 1,7%. Na abertura setorial, destaque para o setor de equipamentos de informática, automobilístico e têxtil, cujas taxas de crescimento em 2017 chegaram a 23,7%, 14,0% e 8,8%, respectivamente.



IBGE: Safra de grãos deve crescer 30,1% em 2017

Na manhã de hoje (11/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) de 2017 referente a junho. A estimativa atingiu a casa dos 240,3 milhões de toneladas, o que representa alta de 30,1% frente a 2016 (quando foram colhidas 184,7 milhões de toneladas). Por sua vez, a estimava da área a ser colhida (61,0 milhões de hectares) cresceu 7,0% ante em 2016 (57,1 milhões de hectares).


Com relação os três principais grãos agrícolas brasileiros (Soja, Arroz e Milho), são esperados recordes na produção da soja (114,8 milhões de toneladas) e do milho (97,7 milhões de toneladas), além de bom desempenho para o arroz (12,2 milhões de toneladas). É esperado crescimento de 2,3% na área a ser colhida da soja, de 17,7 % no milho e de 3,6% no arroz. Quanto a produção dos mesmos grãos, a alta é de 19,5% para soja, 14,9% para o arroz e de 53,5% para o milho.

Na abertura entre as 5 regiões, a região Centro-Oeste maior produtora de grãos o Brasil, será responsável por 43,5% da produção nacional, seguido pela região Sul (35,8%), Sudeste 9,5%, Nordeste 7,6% e Norte (3,6%).



Por fim, na abertura entre os 27 estados, Mato Grosso permanece como grande líder nacional, com 25,4% da participação total na produção agrícola brasileira, seguido pelo Paraná (17,7%) e pelo Rio Grande do Sul (15,2%). A região de São Paulo permaneceu na sétima posição, responsável pela produção de 3,6% do total produzido.



OCDE: Taxa de desemprego fica em 5,9% em maio

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou na manhã de hoje (11/07) a Taxa de Desemprego Harmonizada (HUR, na sigla em inglês) referente ao mês de maio para os países-membros da organização. A taxa de desemprego da OCDE permaneceu estável em 5,9%, registrando 36,8 milhões de desempregados, número que é apenas 4,1 milhões superior ao registrado em abril de 2008.

Na abertura por países e blocos membros da OCDE, a taxa de desemprego ficou estável na Zona do Euro em maio (9,3%), embora tenha havido variações entre seus países-membros. A Eslováquia apresentou queda de 0.2 p.p, atingindo 8,1%. A França e a Itália, por sua vez, tiveram ligeira alta de 0.1 p.p, registrando respectivamente 9,6% e 11,3%.

A taxa de desemprego do Japão aumentou 0.3 p.p, chegando a 3,1% e no Canadá a alta foi de 0.1 p.p (6,6%). Por outro lado, houve queda de 0.4 p.p na Coreia do Sul (3,6%), de 0.1 p.p no México (3,5%) e nos Estados Unidos (4,3%). Vale ressaltar, porém, que dados mais recentes de junho mostram o contrário, com alta de 0.1 p.p nos Estados Unidos (4,4%) e queda de 0.1 p.p no Canadá (6,5%).

Por fim, quanto a taxa de desemprego entre os jovens (de 15 a 24 anos), foi registrado queda de 0.1 p.p em maio, atingindo o patamar de 12,0%.




EUA: Condições do mercado de trabalho seguem positivas

O Federal Reserve (Banco Central americano - Fed) divulgou ontem (10/07) seu Índice de Condições do Mercado de Trabalho (Labour Market Conditions Index - LMCI) referente ao mês de junho. Este índice é derivado de 19 indicadores do mercado de trabalho, que inclui taxa de desemprego, folha de pagamento, contratações, demissões, entre outros.

De acordo com a publicação, o indicador caiu de 3,3 pontos em maio para 1,5 pontos no sexto mês do ano, chegando ao menor nível do ano. Vale ressaltar que, apesar da queda mensal, a pontuação segue em patamar positivo, sinalizando que o mercado de trabalho está em trajetória positiva, embora em um menor ritmo.

A pontuação registrada neste mês pode ser vista como um arrefecimento da forte expansão da atividade verificada ao longo de 2017. Em maio, ao registrar 3,3 pontos, a média móvel trimestral do indicador chegou a 3,5 pontos, maior patamar desde janeiro de 2015.


Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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