Informativo eletrônico - Edição 2214 Quinta-Feira, 03 de agosto de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional
  • Zona do Euro: PMI composto desacelera em julho
  • OCDE: Inflação desacelera em junho
  • China: Atividade econômica chinesa cresce em julho

Dados da Economia Brasileira



Zona do Euro: PMI composto desacelera em julho

Divulgado hoje (03/08) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras composto (PMI Composite, em inglês), referente a julho recuou 1,1% em relação a junho ao passar de 56,3 pontos para 55,7 pontos. Apesar da diminuição do ritmo de expansão da atividade econômica europeia, o indicador continua em terreno sólido, após ter fechado o segundo trimestre de 2017 com a maior média de pontuação desde os primeiros três meses de 2011.



A desaceleração do PMI composto é atribuída a queda da pontuação do setor manufatureiro, em 1,4%, atingido 56,6 pontos ante 57,4 (ver Macro Visão Ed. 2212). Assim, com o emprego aumentando em todos países da região, as perspectivas para o setor seguem positivas. Da mesma forma, o setor de serviços, mesmo com a pontuação estabilizada frente a junho, manteve um ritmo de expansão acima da média da série histórica, tendo os empresários registrado aumento na atividade, em novos negócios e em emprego.


Por fim, na abertura entre os principais países da região, apenas a Itália cresceu de pontuação, ao passar de 55,2 para 56,2 pontos. Alemanha (de 56,4 para 54,7 pontos), França (de 56,6 para 55,6 pontos) e Espanha (de 57,7 para 56,7 pontos) desaceleraram seu ritmo de expansão, no entanto ainda se mantém em altos patamares histórico.

OCDE: : Inflação desacelera em junho

Na manhã desta quinta-feira (03/08) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de junho de 2017. No mês houve descompressão da inflação na comparação com maio, dado que o índice desacelerou de 2,1% para 1,9%.

No período o preço de energia registrou alta de 3,00%, ante um crescimento de 5,5% em maio. Já os preços dos alimentos aumentaram marginalmente em 1,6% em junho, contra 1,5% em maio e, por sua vez, o núcleo da inflação (excluindo energia e alimento) permaneceu estável em 1,8%.



Em se tratando da abertura por blocos e países, entre as economias que compõem o G7 somente a Alemanha registrou alta, ao variar de 1,5% em maio para 1,6% em junho. O Canada viu sua inflação passar de 1,3% para 1,0%, nos Estados Unidos variou de 1,9% para 1,6%, no Reino Unido de 2,9% para 2,6%, na Itália variou de 1,4% para 1,2% e na França passou de 0,8% para 0,7%. O Japão viu sua inflação permanecer em 0,4% pelo terceiro mês consecutivo. Quanto a inflação da Zona do Euro no período, em junho o índice registrado foi de 1,3%.

Por fim, a inflação no G20 ficou no patamar de 2,0%, inferior à de maio (2,2%). Entre os países emergentes, a inflação caiu no Brasil, de 3,6% para 3,0% e na África do Sul de 5,3% para 5,0%. Em contrapartida, na Rússia foi registrado alta, passando de 4,1% para 4,4%, enquanto se manteve estável na China (1,5%) e na Índia (1,1%).



China: Atividade econômica chinesa cresce em julho

Ontem (02/08), o Instituto Markit divulgou seu Índice Gerente de Compras composto (PMI Composite, em inglês) referente ao mês de julho. O indicador cresceu 1,6% em relação a junho, na série ajustada sazonalmente, passando de 51,1 pontos (menor resultado desde junho de 2016) para 51,9 pontos.



Na abertura setorial, a aceleração em julho é atribuída ao desempenho da atividade industrial. O PMI manufatureiro registrou alta de 1,4%, chegando a 51,1 pontos ante 50,4 de junho. O setor teve os componentes de produção e novas encomendas com as maiores taxas dos últimos cinco meses, influenciados pela retomada das exportações. Por outro lado, a variável de emprego e de perspectivas de negócio para os próximos doze meses caíram no mês, levando a confiança dos empresários ao menor patamar dos últimos onze meses.

O setor de serviços apresentou a segunda desaceleração ao atingir 51,5 ante 51,6 pontos. A diminuição de ritmo para novos negócios, o aumento da pressão de custos de insumos e a queda na confiança para os próximos meses foram determinantes para o resultado. Mesmo assim, a média móvel trimestral ficou em 52,0 pontos, o que indica uma contínua expansão no setor.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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