IBGE: IPCA do mês de agosto avança 0,87% e acumula alta de 5,67% no ano
O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto, o indicador apresentou variação de 0,87%, resultado 0,09 p.p. menor que o apurado em julho (0,96%).
O resultado mensal é o terceiro maior do ano de 2021 e superior ao aferido no mesmo período do ano de 2020, quando indicou aumento de 0,24%.

Quando comparado com o mesmo mês de anos anteriores, a variação do IPCA em agosto historicamente é positiva, com média de 0,37%, no entanto, o ano de 2021 apresentou o maior crescimento para o mês desde o ano 2000, quando apurou-se 1,31% de crescimento no período.
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Nos oito primeiros meses de 2021, o IPCA acumula crescimento de 5,67%, aceleração em relação ao mês anterior quando o acumulado no ano era de 4,76%. Conforme relatório Focus desta semana (
Macrovisão 4066), a expectativa do mercado é de crescimento do indicador de preços em 7,58% no acumulado do ano de 2021 (acima do teto da meta de inflação do Banco Central de 5,25% em 2021).
Já no acumulado em 12 meses há aceleração do índice de preços ao encerrar o mês de agosto em 9,68%, sendo as últimas variações nesta ótica: maio com 8,06%, junho com 8,35% e julho com 8,99%.
PIM Regional: Produção Industrial de São Paulo cai 2,9% em julho
A Produção Industrial Mensal (PIM) do estado de São Paulo apresentou resultado negativo em julho, recuando 2,9% com relação a junho, dado com ajuste sazonal.
O resultado vem em linha com a pesquisa da FIESP divulgada no dia 30 de agosto, Levantamento de Conjuntura (
Macrovisão 4061), ao qual mostrou que as Vendas Reais da indústria de transformação do estado de São Paulo caíram 2,7% no mês de julho (dado dessazonalizado).
No ano de 2021, a produção da indústria paulista apresenta crescimento de 14,7%.

A produção industrial do Brasil apresentou queda de 1,3% no mês de julho, dado com ajuste sazonal. No mês de junho a variação foi de -0,2%.
Dentre as regiões, 8 das 15 pesquisadas mostraram crescimento da produção industrial no mês, sendo o estado da Bahia com maior avanço (6,7%), seguido por Espírito Santo (3,7%).
Na direção oposta, os estados do Amazonas e São Paulo sofreram as maiores retrações no período caindo -14,4% e 2,9%, respectivamente.
Demais dados seguem apresentados na tabela abaixo, ordenados em ordem alfabética por estado da federação.

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