Focus: IPCA deve encerrar em 8,69% em 2021, segundo relatório Focus

A mediana das expectativas do mercado divulgado pelo relatório Focus do Banco Central referente à última semana indica que o IPCA de 2021 deve encerrar com variação acumulada de 8,69% ante 8,59% do relatório da semana anterior. Há quatro semanas, o IPCA esperado para o acumulado no ano de 2021 era de 8,45% (+0,24 p.p. no período). O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório demonstra leve queda de 0,03 p.p. nas expectativas do mercado, devendo encerrar o ano em 5,01%, ante 5,04% do relatório anterior.
Por fim, as expectativas quanto a taxa de câmbio referente ao Dólar (R$5,25) e à taxa SELIC (8,25%) se mantiveram com as mesmas projeções.

Na última sexta-feira (15/10), o Banco Central divulgou o IBC-BR que é considerado como uma prévia mensal do PIB (Macrovisão 4091). A evolução do indicador no acumulado em 12 meses (agosto) é de crescimento de 4,0% e em aceleração (3,2% em julho). De tal forma, há uma convergência entre a redução das expectativas do PIB de 2021 (5,01) com a variação acumulada em 12 meses observada pelo índice IBC-BR do Banco Central (4,0%) que está em elevação.

IAB: Produção nacional de aços tem queda de 3,59% em setembro

Produção nacional de aços divulgada pelo Instituto Aço Brasil (IAB) apresentou recuo de 3,59% em setembro em relação ao mês de agosto, de 8,8 milhões para 8,5 milhões de toneladas, dado com ajuste sazonal. Apesar da queda no mês, os níveis de produção do aço no país seguem elevados, acima de 8,0 milhões de toneladas por mês durante todo o ano de 2021, com exceção do mês de março (7,6 milhões de toneladas), mostrando que a demanda por este tipo de produto continua em alta.

Destaque para o segmento de aços laminados, com queda 10,98% no mês, ante queda de 1,22% em agosto. Na variação interanual, comparando o resultado ao mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 7,98%.
Dos outros segmentos, apenas os aços brutos indicaram aumento (0,02%), enquanto o ferro-gusa apresentou baixa de 1,52% e os semiacabados um recuo de 3,36% no período (setembro frente a agosto).

China: PIB chinês cresce 4,9% no 3º trimestre e aponta desaceleração em relação ao 2º trimestre de 2021 

O PIB chinês avança em um ritmo mais lento no terceiro trimestre de 2021 ao encerrar em 4,9%, ante crescimento de 7,9% no trimestre anterior. Este resultado ocorreu principalmente devido à crise de energia, interrupções na cadeia de abastecimento e o agravamento das dívidas de grandes empresas do setor imobiliário do país. 
No acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB da China cresceu 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.