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Informativo eletrônico - Edição 1549 Sexta-Feira, 03 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • Markit: Recuperação da Zona do Euro desacelera em setembro
  • Vendas no varejo na Zona do Euro avançam 1,2% em agosto
  • Taxa de desemprego americana recua em setembro
  • EUA: Balança Comercial apresenta déficit de US$ 40,1 bilhão no mês de agosto

    Agenda Semanal

  • Markit: Recuperação da Zona do Euro desacelera em setembro

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) composto da Zona do Euro chegou a 52,0 pontos em setembro, desacelerando em relação a agosto (52,5) e abaixo da prévia divulgada na semana passada, que apontava para um PMI de 52,0. O resultado vem livre de influências sazonais, divulgado pelo instituto Markit na manhã de hoje (03/10).

    De acordo com a publicação, como registrado no Macro Visão 1547, a indústria de transformação permaneceu no mesmo patamar de agosto, enquanto que o setor de serviços também mostrou desaceleração na passagem de agosto para setembro. O PMI do setor de serviços chegou a 52,4 pontos, ante 53,1 em agosto. Apesar da leitura acima de 50,0 pontos indicar expansão da atividade de serviços, o resultado denota desaceleração no nível de expansão em relação ao mês antecedente.

    Alemanha e França, as duas maiores economias da Zona do Euro, apresentaram resultados distintos no setor de serviços. O PMI da Alemanha para o setor passou de 53,7 pontos em agosto para 54,1, reforçado pelos pedidos de novas encomendas, novos negócios e o reforço no nível de emprego. Já o PMI de serviços da França passou de 50,3 pontos para 48,4 pontos em setembro, saindo do nível de expansão para contração da atividade, com forte contribuição da queda em novos negócios e no nível de emprego.

    De acordo com o economista chefe da Markit, os resultados do PMI sugerem uma leve expansão do PIB da região, entre 0,2% e 0,3%, com perda de ímpeto no próximo trimestre. Apesar disso, alguns resultados mostram otimismo, como a forte expansão da Irlanda, a recuperação da Espanha e o pujante setor de serviços da Alemanha. O economista ainda afirma que com os resultados do PMI, o Banco Central Europeu teria que tomar medidas mais enérgicas para estimular a economia.

    Taxa de desemprego americana recua em setembro

    A taxa de desemprego dos Estados Unidos chegou a 5,9% em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (03/10) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho do país. O resultado recua 0,2 p.p. em relação a agosto (6,1%), chegando ao menor patamar desde julho de 2008 (5,8%). A publicação ainda afirma que o país criou 248 mil empregos, acima da média anual de 213 mil empregos.

    A taxa de desemprego da população adulta (com mais de 25 anos) chegou a 4,7%, ante 5,1% em setembro. A taxa de desocupação entre os gêneros apresenta leve diferenciação. A desocupação feminina chegou a 5,5%, enquanto que a masculina foi de 5,3%.

    Em relação a criação de empregos, destaque para o setor de serviços, que totalizou 81 mil empregos dos 248 mil criados. Comércio apresentou criação de 35 mil, com destaque para subsetor de Bebidas e Alimentação (respondendo por 20 mil empregos). Destaque também para a indústria extrativa, que criou 9 mil empregos, impulsionados pela atividade de petróleo e gás.

    O resultado da taxa de desemprego americana sinaliza que a retirar dos estímulos, feita de forma lente e gradual, vem atingido os objetivos estipulados pelo FED (Banco Central americano), corroborando as expectativas de altas nos juros americanos nos próximos anos.

    Vendas no varejo na Zona do Euro avançam 1,2% em agosto

    Conforme dados divulgados hoje (03/10) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), as vendas do varejo na Zona do Euro, livre de efeitos sazonais, apresentaram crescimento de 1,2% no mês de agosto. Tal resultado apresenta recuperação ante o resultado do mês imediatamente anterior (-0,4%). Na comparação com o agosto do ano anterior, foi registrado avanço de 1,9%, após alta de 0,5% em julho, na mesma base de comparação.

    O crescimento nas vendas do setor varejista na passagem de julho para agosto se deu, principalmente, pela expansão em todos os três grandes grupos analisados: acréscimo de 1,7% nas vendas de Combustível Automotivo, de 1,5% nas vendas do setor Não-Alimentício e de 0,6% nas vendas de Alimentos, Bebidas e Fumo.

    Entre os países da Zona do Euro, as maiores variações mensais positivas ocorreram na Alemanha (2,5%), Luxemburgo (2,5%) e Portugal (2,3%), enquanto que as maiores variações mensais negativas foram registradas na Eslováquia (-0,6%) e Estônia (-0,1%).

    EUA: Balança Comercial apresenta déficit de US$ 40,1 bilhão no mês de agosto

    Foi divulgado na manhã de hoje (03/10) pelo Departamento de Análise Econômica (BEA) o resultado da balança comercial dos Estados Unidos referente ao mês de agosto. Segundo a leitura, no mês em questão houve déficit de US$ 40,1 bilhões, registrando uma leve melhora em relação ao mês de julho, quando a conta apresentou déficit de US$ 40,3 bilhões.

    Com relação às exportações de bens e serviços, foi registrado aumento de US$ 0,4 bilhão em relação ao mês de julho, atingindo o nível de US$ 198,4 bilhões. Na passagem mensal, o aumento na exportação de bens refletiu, principalmente, o aumento nos Bens de Capital (US$ 1,0 bilhão), Bens de Consumo (US$ 0,8 bilhão), Suprimentos Industriais e Materiais (US$ 0,7 bilhão), além de Outros Bens (US$ 0,4 bilhão), enquanto houve decréscimo em Veículos Automotivos, Peças e Motores (US$ 1,7 bilhão) e Alimentos, Rações e Bebidas (US$ 0,6 bilhão). Por parte das exportações de serviços, foi registrado avanço de US$ 0,4 bilhão no período, com destaque nos aumentos em Transporte (US$ 0,2 bilhão) e Viagens (US$ 0,1 bilhão).

    No que tange as importações, o país expandiu em US$ 0,2 bilhão na comparação com o mês anterior o volume de compras internacionais, chegando no patamar de US$ 238,5 bilhões em agosto. O aumento na importação de bens se deve à alta nos grupos de Bens de Capital (US$ 1,8 bilhão) e Bens de Consumo (US$ 0,7 bilhão), atenuados pelo decréscimo das importações de Veículos, Peças e Motores (US$ 1,4 bilhão), Outros Bens (US$ 0,5 bilhão), Alimentos, Rações e Bebidas (US$ 0,3 bilhão) e Suprimentos Industriais e Materiais (US$ 0,2 bilhão). O setor de serviços apresentou avanço de US$ 0,1 bilhão nas importações no mês de agosto, sendo tal resultado reflexo da alta nas áreas de Transporte (US$ 0,1 bilhão) e Serviços de Outros Negócios (US$ 0,1 bilhão), sendo amenizado pelo decréscimo nos Encargos pelo Uso de Propriedade Intelectual (US$ 0,1 bilhão).

    Por fim, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de US$ 0,6 bilhão no déficit da balança comercial, ocasionado pelo aumento de US$ 8,4 bilhões nas importações, ao passo que as importações passaram por aumento de US$ 7,9 bilhões no período.

     
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