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Informativo eletrônico - Edição 1567 Quarta-Feira, 29 de outubro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Índice de Confiança da Indústria confirma primeiro avanço no ano
  • Sondagem aponta nova contração da atividade do setor de Construção

    Economia Internacional

  • EUA: encomenda de bens de capital recuam em setembro
  • EUA: Confiança do Consumidor recupera-se em outubro

  • Índice de Confiança da Indústria confirma primeiro avanço no ano

    Hoje (29/10) foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a leitura, o índice apresentou na passagem de setembro para outubro um avanço de 1,8%, já expurgados os efeitos sazonais, chegando a 82,6 pontos, ante de 81,1 na leitura precedente. Tal resultado é o primeiro avanço em 2014 e confirmando a prévia relatada no Macro Visão 1563. A despeito do resultado positivo na margem, a variação interanual registrou queda de 15,8%.

    O avanço no ICI se deu pela melhora nas expectativas, visto que o Índice de Expectativas (IE) apresentou avanço de 4,9% no mês de outubro e chegando a 85,9 pontos, ante 81,9 pontos no mês de setembro. Segundo o superintendente adjunto para ciclos econômicos da instituição, a confiança dos empresários ainda apresenta arrefecimento no início desse último trimestre, além de baixas perspectivas com relação aos próximos meses, de forma que a diminuição do pessimismo deve ser tratada com cautela, lembrando o baixo patamar atingindo pelo indicador no terceiro trimestre.

    O Índice de Situação Atual (ISA), por outro lado, apresentou queda de 1,2% em outubro, já retirados as sazonalidades, passando de 80,3 pontos para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009, mês em que o índice registrado foi de 78,5 pontos.

    Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) sofreu queda de 1,0 p. p. na passagem mensal, chegando, assim a 82,0%, abaixo da média histórica do índice (84,1%) e atingindo o menor nível desde agosto de 2009 (81,2%).

    Sondagem aponta nova contração da atividade do setor de Construção

    O nível de atividade da indústria de construção recuo na passagem de agosto para setembro no país, de acordo com dados divulgados segunda-feira (27/10) pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O índice de atividade do setor chegou a 42,3 pontos, ante 43,0 em agosto. Leituras abaixo dos 50,0 pontos sinalizam contração da atividade.

    A queda foi disseminada entre os principais indicadores abarcados no relatório. Em relação ao número de empregados, foi visto queda na passagem de agosto para setembro, atingindo 43,1 pontos, ante 43,5, o que evidencia a menor quantidade de empregos no segmento. Apesar do resultado negativo, a utilização da capacidade instalada permaneceu no mesmo patamar de agosto, de 67%.

    Em relação à indústria paulista, o nível de atividade em setembro avançou 1,0 ponto, após também registrar crescimento (+7,0 pontos) em agosto, atingindo a métrica de 35,6 pontos, um dos piores patamares desde o início da série em junho de 2011. Já para o índice de número de empregados (38,9 pontos), a leitura atual também mostrou novo recuo (-0,4 ponto), além de exibir diminuição de 10,2 pontos em relação a igual mês do ano anterior.

    No que tange os resultados trimestrais, o indicador paulista de margem de lucro operacional registrou decréscimo de 6,0 pontos entre o 2ºTri/14 (42,0 pontos) e o 3ºTri/14 (36,0 pontos). O índice de situação financeira também voltou a decrescer neste trimestre (-3,9 pontos), passando de 43,8 pontos no 2º tri/14 para 39,9 pontos no 3º tri/14, permanecendo abaixo da linha divisória. Por fim, o indicador de acesso ao crédito segue em trajetória cadente, mostrando queda de 5,5 pontos no terceiro trimestre, chegando a 43,3 pontos.

    EUA: encomenda de bens de capital recuam em setembro

    As encomendas de bens de capital recuaram 1,7% em setembro, já expurgados os efeitos sazonai, excluindo equipamentos militares e aeronaves, de acordo com dados divulgados ontem (28/10) pelo Census Bureau (órgão estatístico americano). O resultado vem seguido de uma alta de 0,3% em agosto e recuo de 0,1% em julho. Apesar do recuo na margem, quando se comparado com o mesmo período do ano anterior as encomendas de bens de capital cresceram 5,0%, sinalizando melhora da atividade industrial nos Estados Unidos neste ano.

    A diminuição do volume de pedidos para esta categoria advém dos resultados de dois segmentos específicos: Computador e Produtos Eletrônicos, cujo recuo foi de 2,5%, ante avanço de 1,7% em agosto, na base dessazonalizada; além de Maquinaria, cuja queda teve um ímpeto maior, de 2,8%, ante avanço de 1,1% em agosto. Apesar disso, tanto o primeiro segmento quanto o segundo apresentaram avanços de 4,4% e 7,9%, respectivamente, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Por fim, a variação negativa no mês de setembro deve contribuir para uma desaceleração no crescimento do 3º trimestre do Produto Interno Bruto (PIB) americano, embora os dados não impeçam as expectativas de retomada do crescimento da atividade econômica do país.

    EUA: Confiança do Consumidor recupera-se em outubro

    Ontem (28/10) foi divulgado o Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index, em inglês) dos Estados Unidos pelo The Conference Board. Segundo a publicação, o índice chegou ao patamar de 94,5 pontos em outubro, frente a 89,0 pontos relatados na leitura anterior. A recuperação do índice é reflexo das avaliações positivas relativas ao mercado de trabalho e ao clima de negócios, tendo o consumidor mostrado confiança em relação aos seus rendimentos futuros.

    O Índice de Situação Atual apresentou evolução, passando de 93,0 pontos no mês de setembro para 93,7 pontos no mês de outubro. Em relação às condições dos negócios, não houveram mudanças drásticas nas perspectivas dos consumidores. Aqueles que consideram como "boa" a condição atual do mercado passaram de 24,2% para 24,5% dos entrevistados, ao passo que a proporção dos consumidores que consideram a situação atual do mercado como "ruim" aumentaram de 21,2% para 21,7%. No que tange o mercado de trabalho, nota-se uma leve melhora, uma vez que os consumidores que consideram a existência de abundância de empregos cresceram de 16,3% para 16,5%, enquanto que a parcela que considerou existir dificuldade para se conseguir emprego diminuiu, de 29,4% para 29,1%.

    Em relação ao Índice de Expectativas, verificou-se avanço em outubro, atingindo 95,0 pontos, ante o resultado de 86,4 pontos registrado no mês anterior. A parcela dos consumidores que espera uma melhora na condição dos negócios nos próximos seis meses aumentou de 19,0% para 19,6%, enquanto que aqueles que esperam uma piora caíram de 11,4% para 9,3%. Em relação ao mercado de trabalho, os consumidores que acreditam em mais empregos nos próximos meses correspondem a 16,8% dos entrevistados, ante 16,0% na leitura anterior, já a proporção daqueles que esperam por um menor número de empregos nos meses seguintes diminuíram de 16,9% para 13,9%. Para as expectativas salariais, 17,7% dos entrevistados em outubro acreditam que haverá aumento da sua renda, melhora ante o resultado de setembro (16,9%), movimento de otimismo que foi acompanhado pela queda daqueles que esperam diminuição da renda nos próximos meses, de 13,4% em setembro para 11,6% em outubro.

     
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